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FILMES CRÍTICAS

Jexi: Um Celular sem Filtro (2019)

Jexi: Um Celular sem Filtro (2019)
  • Publicado em: julho 22, 2020

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma  deliciosa comédia romântica disponível na Amazon Prime Videos.

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Jexi:Um Celular sem Filtro (2019): Jexi é uma comédia romântica de 2019, escrito e dirigido por Jon Lucas e Scott Moore . estrelado por Adam DeVine , Alexandra Shipp , Michael Peña , Rose Byrne , Justin Hartley , Wanda Sykes , Ron Funches e Charlyne Yi . A trama segue um smartphone autoconsciente com um assistente virtual com voz feminina que se apega emocionalmente ao seu dono socialmente desajeitado. O filme foi produzido por Suzanne Todd, escrito por Jon Lucas, Scott Moore.

Com um orçamentoem torno de US$ 14 milhões, o filme foi um fracasso de bilheteria com apenas a receita de US $ 9,2 milhões. Jexi foi lançado em 11 de outubro de 2019 nos Estados Unidos pela CBS Films e Lionsgate . Foi o último filme teatral lançado pela CBS Films, que deve ser absorvido pelo principal grupo de entretenimento da CBS e passar a fazer filmes para o CBS All Access .

Sinopse: Phil (Adam DeVine) fica apaixonado por telefones celulares desde tenra idade e já adulto trabalha em um site no estilo BuzzFeed , administrado por Kai (Michael Peña ), que pressiona a equipe a criar listas vazias para se tornar viral . Apesar do diploma de jornalismo de Phil, Kai se recusa a promovê-lo para o departamento de notícias real.

Crítica: De cara vou dizer que adorei o filme e vou contra a crítica e bilheteria mundial, Jexi é uma boa comédia romântica moderna que brinca com os desejos e anseios do nosso século, a dificuldade de se viver em um mundo recluso, repleto de informações virtuais disputando com os atrativos da vida comum. É uma crítica social bem elaborada por detrás de uma comédia urbana.

Os diretores e roteiristas Jon Lucas e Scott Moore (Finalmente 18) acertam em quase tudo, com um humor bem cotidiano, sem forçar piadas como no clássico programa americano Saturday Night Live, mas deixando a história criar situações engraçadas, sem cair no pastelão, os diretores entregam uma bela história cativante e engraçada. Posso dizer que o filme me lembrou um pouco outra produção chamada Her (Ela) de 2013, dirigido pelo Spike Jonze e no papel principal Joaquin Phoenix e Scarlett Johansson. Se em Her existe belíssima sensibilidade e romance na relação Homem e máquina, aqui as contradições desta relação são colocadas de maneira a nos tirar boas risadas, sem forçar o espaço entre a ficção e o real, apenas dando credibilidade as situações do mundo moderno, levando o público e embarcar na jornada de escolha de vida do nosso herói.

Posso dizer que a primeira cenas que me ganhou e um tapa na cara dos diretores é do atendimento  da vendedora de Smarthphones Denise, perfeitamente feito pela atriz Wanda Sykes (A Volta do Todo Poderoso). Seus comentários ácidos e sua postura na venda, quase como uma consciência desbocada do Phil, é a introdução a vida do personagem central e sua história de dependência.  A comparação da Denise ao uso de celulares e drogas e no mínimo de se tirar o chapéu a coragem do roteiro.

Do elenco  Adam DeVine (Vizinhos e Megarromantico) se esforça muito para dar credibilidade ao seu personagem Phil, entre o drama de não ter uma namorada, as dificuldades no trabalho e de se relacionar com outras pessoas, sua química com seu smartphone, introduzida na infância, e seu aplicativo moderno Jexi, aqui na perfeita voz de Rose Byrne (Vizinhos, A Espiã que sabia Demais e Sobrenatural), é brilhante, hilária e moderno, encaixando bem com nosso mundo atual. Comparando novamente ao filme Her, se na obra de Jonze, o aplicativo e seu usuário fazem descobertas sobre si mesmos e crescem de acordo com a evolução do roteiro, aqui a relação é de dependência física, onde a metáfora está em até que ponto estamos preparados para não ter esta ligação co  os smartphones, muito bem explorado pelos diretores em várias imagens com crianças e mães usando os aparelhos no meio de uma caminhada. A cena que Phil descobre o mundo, ao se dar chance de olhar o caminho do trabalho e ver a ponte e os prédios a sua volta é linda e auto reflexiva para todos nós.

Também no elenco o ótimo Michael Peña (Ilha da Fantasia e Homem Formiga) como Kai, o chefe sem noção do Phil e que tem uma ótima participação nas cenas pós créditos, Charlyne Yi ((Cloverfield e House) como Elaine e Ron Funches (Loucos e Perigosos e Esquadrão 6) como Craig, ambos colegas de trabalho do Phil que tentam socializa-lo ao mundo. Talvez a mais apagada do filme seja Alexandra Shipp (X-Men Apocalipse e Fênix Negra) como Cate Fineggan, uma jovem bem sucedida e descolada que largou tudo para viver uma vida sem tantas cobranças. Achei a personagem sem graça, com uma atuação de plástico da Shipp, talvez prejudicada para que tudo que ocorreu com Phil fosse algo projetado de sua mente e não realidade, mas ao deixá-la de lado dos problemas do personagem principal, a afastou da trama.

Para finalizar, as ótimas piadas de aparelhos celulares concorrentes ao usado no filme, assim como outros aplicativos são a cereja do bolo em uma história cativante e engraçada.

Curiosidades: A fotografia principal começou em janeiro de 2019, em San Francisco, Califórnia , a IndieWire informou que o filme tinha um orçamento de produção de cerca de US $ 5 milhões, com Deadline Hollywood notando que tinha um orçamento total combinado de produção e promoção de US $ 12 milhões. Segundo a Califórnia Film Commission , a produção gastou US$ 16,1 milhões no estado, com US $ 2,5 milhões devolvidos em créditos tributários.

Nos Estados Unidos e no Canadá, Jexi foi lançado ao lado de The Addams Family e O Homem Invisível, e foi projetado para arrecadar US $ 2–4 milhões de 2.300 cinemas em seu primeiro fim de semana. Acabou estreando com US $ 3,1 milhões, terminando em nono nas bilheterias.

No site agregador de críticas Rotten Tomatoes , o filme possui uma classificação de aprovação de 17% com base em 30 críticas, com uma classificação média de 3,56 / 10. O consenso crítico do site diz: “É difícil dizer se a falta de risadas no Jexi é um bug ou um recurso, mas esse rom-com da AI precisa muito de uma atualização do sistema operacional”. Em Metacritic , o filme tem uma pontuação média ponderada de 39 em 100, com base em 11 críticos, indicando “críticas geralmente desfavoráveis”.  As audiências consultadas pelo CinemaScore deram ao filme uma nota média de “B–” na escala A + a F, enquanto as do PostTrak atribuíram a ele 2,5 de 5 estrelas e 40% de “recomendação definitiva”.

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Written By
Marcelo Moura

Moura gosta de Cinema, Tv, Livros, Games, Shows e HQ´s, do moderno ao Cult. Se diverte com o Trash, Clássico e Capitalista. e um pouco de tudo isso você vai encontrar aqui. Muitos dizem que quem escreve é a sua esposa ou mesmo seus três filhos. É ler para crer....