Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma continuação sem sentido de um filme engraçadinho de 2017, que tem uma das formulas mais manjadas do cinema, a repetição temporal do mesmo dia.
A Morte Te Dá Parabéns 2 (2019): Direção Christopher B. Landon, produção Jason Blum e roteiro Christopher B. Landon. Elenco Jessica Rothe, Israel Broussard, Phi Vu, Suraj Sharma, Sarah Yarkin, Ruby Modine, Rachel Matthews, Steve Zissis, Charles Aitken, Laura Clifton, Jason Bayle, Rob Mello, Missy Yager, Caleb Spillyards, Cariella Smith e Blaine Kern III. Companhia produtora Blumhouse Productions e distribuição Universal Pictures.
Sinopse: Happy Death Day 2U é um filme de terror americano escrito e dirigido por Christopher B. Landon. O filme novamente segue Tree Gelbman (Rothe), que é acidentalmente transportada para outra dimensão, onde ela deve reviver uma versão diferente do mesmo dia repetidamente enquanto ela tenta voltar para casa, enquanto um novo assassino está à solta. É uma continuação do filme Happy Death Day de 2017, com Jason Blum novamente sendo produtor através de sua empresa Blumhouse Productions. O filme foi lançado em 13 de fevereiro de 2019 pela Universal Pictures. Recebeu críticas mistas dos críticos, que elogiaram a atuação de Rothe, bem como a mudança do filme para um tom mais sci-fi, embora alguns o tenham notado como derivativo do primeiro filme.
Crítica: O primeiro A Morte lhe dá Parabéns (2017) teve um baixíssimo orçamento de US$ 4.8 milhões e após uma “viralisada” nas redes sociais, o filme teve a impressionante receita de US$ 123 milhões, um mega sucesso de bilheteria. Não que o filme fosse tudo isso, com um humor adolescente e um ritmo empolgante, mesmo que por vezes ignore possibilidades mais simples de solução para que o roteiro desenvolva 90 min de história, Happy Death entrega uma história divertida, flerta com clássicos filmes como O Feitiço do Tempo 1993) ou a Franquia de terror Pânico, entregando uma leve mistura de ambos. A força do filme está na boa atuação de Jessica Rothe (La La Land), que faz muito bem uma daquelas insuportáveis patricinhas de colégio americano e com o desenvolver da história, demonstra sensibilidade e traz o público para seu lado com seu drama particular.
Já no Segundo A Morte lhe dá Parabéns (2019), a história começa no final do primeiro filme, mas de forma surpreendente explicando o que aconteceu cientificamente e não pelo sentido puro da trama anterior. Esse novo sentido da franquia, com uma participação maior dos atores, dura 20 minutos e surpreende brincando com idéias novas e conceitos interessantes, algo semelhante ao filme Looper: Assassinos do Futuro (2012) e No Limite do Amanhã (2014). Só que a partir daí, o filme esquece totalmente o Efeito Borboleta (2004) e volta ao Looping original, apagando tudo que apresentou e se prendendo ao drama de Tree Gelbman com seus pais. Pena que faltou um pouco mais de ousadia de Christopher B. Landon para continuar um pouco mais inovando o conceito de mundos paralelos e realidades alternativas do que entregar a mesmice da drama banal, resumindo o filme a 20 minutos de bom sci fi e os 60 minutos restantes de enche lingüiça até o óbvio final. Se no primeiro não me incomodou o fato de que tudo que fizesse gerava a morte fatal e instantânea de Tree Gelbman, no segundo as constantes repetições de mortes fáceis e simples me incomodaram. Com o dobro do orçamento em US$ 9 milhões, a segunda vez não teve a receita astronômica do primeiro, mas também não foi tão feio e ficou no mesmo padrão de filmes de terror no solo americano, com a receita de US$ 30 milhões.
Curiosidades: Após o sucesso do primeiro filme o diretor Christopher B. Landon falou sobre a possibilidade de uma continuação, concentrando-se no motivo pelo qual a Tree entrou em um loop temporal. Jessica Rothe afirmou que enquanto a maioria das sequências de terror recolocam o original, o argumento de Landon “eleva o filme de um filme de terror para um tipo de filme do tipo Back to the Future, onde a seqüência se junta de onde paramos, explica muito de coisas no primeiro que não foram explicadas, e isso eleva tudo”. Em 1º de maio de 2018, a Blumhouse Productions anunciou que Landon voltaria para dirigir o filme, com Rothe e Israel Broussard reprisando seus papéis enquanto Suraj Sharma e Sarah Yarkin se juntaram ao elenco. No dia seguinte, foi anunciado que Ruby Modine iria reprisar seu papel como Lori. Também foi anunciado que Rachel Matthews iria reprisar seu papel como Danielle.
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