Combatentes da liberdade: Ray (2017)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma animação baseada no universo da The CW e DC Comics, o Arrowverse.
Combatentes da liberdade: O Ray – Freedom Fighters: The Ray é uma animação americana desenvolvida por Greg Berlanti e Marc Guggenheim . Estreou em 8 de dezembro de 2017 na plataforma de streaming on-line da CW , CW Seed e é baseado no personagem da DC Comics Ray Terrill / The Ray , um repórter que ganha poderes baseados em luz após ser exposto a uma bomba genética. A série é parcialmente definida no Arrowverse , o mesmo universo fictício de Arrow , The Flash , Vixen e Legends of Tomorrow , enquanto também ocorre no universo paralelo da Terra-X, que também já apareceu no Cross Over de 2017 na The CW.
Sinopse: Raymond “Ray” Terrill é um advogado, com dilemas pessoais e familiares, que descobre um doppelganger (O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs doppel, significa “duplo”, “réplica” ou “duplicata”, e gänger, “andante”, “caminhante” ou “aquele que vai”) de si mesmo de outra Terra. Seu duplo, extremamente ferido, desaparece e lhe dá poderes baseados na luz e ele é recrutado para se juntar aos Guerreiros da Liberdade.
Crítica: Ray já tinha dado as caras pela The CW assim como a Terra X em duas fases diferentes. Em uma, conforme já citei, foi no Cross Over das séries da The CW Arrow, Supergirl, The Flash e DC Legends of Tomorrow enfrentam seus pares na Terra Nazista, onde Hitler ganhou a guerra. E em outro, Ray aparece como namorado do Capitão Frio de uma terra pararela, onde vira um motivo para o Frio (Wentworth Miller), voltar a Terra 1 para ajudar a equipe de quem sua contra parte participou, mas morreu em combate. Uma questão interessante da animação foi manter Ray com sua escolha sexual, o que tem sido muito comum nas HQs, aproveitando o momento LGBT, e trazendo mais heróis para a nossa realidade sexual, o que acho ótimo se tiver conteúdo. E esta história faz exatamente isso com a “saída do armário” do herói, um momento tão difícil pessoal quanto para algumas famílias, imagina a de um super herói, ambos em segredo. Para quem não sabe, no ano passado, o ator Miller assumiu sua homossexualidade em para todos os seus fãs e foi aplaudido de pé pela coragem e determinação de defender uma causa, a Liberdade de ter suas próprias escolhas. Uma causa realmente pouco explorada nas animações, canal a cabo e Cinema no mundo dos super heróis.
Voltando a animação, é interessante deixar claro que esta não é do UDC e sim do The CW, então não há menção dos heróis e vilões que ainda não apareceram na série ou que não são comuns, como por exemplo Superman e Batman, mesmo que o primeiro já tivesse uma ponta em Supergirl e confirmado para esta temporada , ainda não temos ele na animação talvez ainda pelo custo da principal tríade dos Cinemas. Aqui vemos o Flash, Cisco, Vixen, Arrow, Snow e o Star Labs, com as características e pegadinhas da série, e novamente suas versões vilanescas da Terra X, o que se você é fã da série, é bem legal e segue o mesmo caminho de outras animações que já vimos e comentamos aqui no site como Vixen e Constantine, ambas recentes. Alguns problemas estão ligados a continuidade da Crise da Terra X do seriado e a animação, mas nada demais que impessa de um bom entendimento, além dos personagens novos pouco aproveitados do Arrowverse como o Tornado Vermelho (Supergirl), Lady Fantasma (essa é bem antiga das HQs e fazia parte do Combatentes da Liberdade original) e o Gavião Negro (DC Legends of Tomorrow), e que brilham na animação e tem papéis importantes. Já foi fechado um segundo capítulo para 2018 e talvez uma participação maior no seriado, agora é só aguardar.
Curiosidades: A série foi anunciada pela primeira vez em agosto de 2016 pela The CW, com estréia em 2017 e foi transmitida pela CW Seed , dos produtores executivos Greg Berlanti e Marc Guggenheim e desenvolvida pela Blue Ribbon Content. Também foi anunciado que o personagem principal seria gay , e a rede estava procurando por um ator para expressar o personagem com a possibilidade de aparecer em live-action mais tarde. A série foi inspirada nas HQs Multiversity de Grant Morrison. Guggenheim notou que havia “uma razão muito específica”, a série foi intitulada a fim de introduzir os lutadores da liberdade e da Terra-X. Ele continuou: “Morrison surgiu com uma idéia que nós realmente respondemos: Os Freedom Fighters são compostos de várias minorias visadas pelos nazistas, mulheres, gays e judeus. Queríamos honrar essa idéia. Ao mesmo tempo, é uma origem história sobre a iteração da Terra-1 do Ray”. A Terra-X é um mundo no multiverso, aqui Arrowverse, onde os nazistas venceram a Segunda Guerra Mundial e o Novo Reichmen governa a América atual. Em setembro de 2017, foi revelado que Russell Tovey daria voz a Ray Terrill na série.
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