Empoderamento infantil: por que é preciso ensinar sobre mulheres fortes desde a infância?
Com um papel importante para o futuro da sociedade, há um debate que ocorre entre pais, psicólogos e educadores sobre empoderar as crianças e também quebrar os valores machistas que são naturalizados na criação das mesmas. Entra em questão a divisão de valores binários (clássico: Rosa de menina e Azul de menino) em coisas corriqueiras, como roupas e brinquedos. Segundo a Revista Fórum, a maioria dos pais, responsáveis e educadores ainda separam o mundo entre “coisas de menina” e “coisas de menino”, criando um muro quase intransponível entre os gêneros.
“Ao observar e interagir com as meninas de 1 a 6 anos, percebi que todos os estímulos e influências direcionados à elas tinham como objetivo tratá-las como ‘princesas delicadas’, constantemente reforçando o estereótipo de inferioridade do gênero feminino. Enquanto para os meninos são direcionados jogos, brinquedos e atividades que procuram desenvolver seu raciocínio lógico e habilidades físicas, como se as meninas fossem ‘muito delicadas’ ou ‘não fossem ter interesse’ por jogos de montar, por exemplo.” relata a educadora infantil Olívia Coelho, criadora da página Empoderamento Infantil, que questiona pais, profissionais e educadores sobre os ensinamentos infantis.
A imagem de personagens femininas fortes, que se equiparem, que salvem o dia, e que tenham o poder de mudar o mundo auxilia a pais a quebrar o estigma da mulher fraca, imposto pela educação tradicional. Os livros infanto-juvenis atualmente mudaram o jeito como tratam as personagens femininas. O autor Daniel Jahchan coloca, em ambas as suas obras Guerra das Raças e Imaginetrium, mulheres que são fortes o suficiente para se defenderem e também a outros. E não é apenas em situações de conflito que elas são apresentadas com uma imagem forte, mas em situações cotidianas, sendo tratadas com respeito e naturalidade.
SOBRE OS AUTORES DANIEL JAHCHAN: Nascido em 1994, na capital paulista, a paixão de Daniel Jahchan pela literatura nasceu quando tinha apenas 8 anos. Aos 11 começou a escrever fanfics de suas histórias favoritas e aí nasceu a paixão pela escrita. Depois das fanfics, vieram contos, poemas e canções, até chegar aos livros. Guerra das Raças, apesar de não ser a primeira obra que concluiu, foi a primeira que despertou seu desejo de publicação. Quando não está pensando nas aventuras de Zia e Ikarus, o autor está no Instituto de Física da Universidade de São Paulo, onde estuda outra grande paixão desde 2013.
ANDREY GAIO LIMA nasceu em 1997 e é completamente viciado em animes, mangás e pela cultura japonesa em geral. Em setembro de 2016, começou a postar vídeos periódicos no canal Batima Animes, que até então era apenas o seu canal de humor. Mas o sucesso foi quase espontâneo, em pouco mais de um mês o canal alcançou a marca de 100 mil inscritos e se tornou referência para o público otaku/geek do YouTube. A brincadeira acabou fi cando séria e, atualmente com mais de 500 mil seguidores, Andrey se dedica integralmente ao BATIMA Animes.