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CRÍTICAS FILMES

Guerra na ilha – “Andorinhas e Amazonas”

Guerra na ilha – “Andorinhas e Amazonas”
  • Publicado em: fevereiro 11, 2018

O espírito aventureiro é aquela mola propulsora para muitos, isso unido a uma imaginação fértil pode ser tanto positivo quanto negativo. No filme “Andorinhas e Amazonas” o resultado dessa junção parecia ser desastroso.

Neste filme inglês é retratada uma família, os Walker, de cinco irmãos em um verão nada típico.

A mãe deles os levam para a casa do lago, onde geralmente passam o verão, porém dessa vez o pai não está com eles, ele está no campo de guerra servindo o país. A primeira coisa que os quatro mais velhos pediram para fazer foi irem de barco, sozinhos, até a ilha que ficava no lago, não muito distante da margem.

A autorização demorou, eles até escreveram para o pai pedindo isso, mas eles conseguiram e log começaram a se organizarem. O mais menino velho, John, era o capitão, a menina mais velha, Nancy, era a responsável pelos mantimentos, a menina mais nova, Tatty, registraria todos os detalhes da viagem, e o menino mais novo, Roger, seria os olhos da tripulação.

O nome do barco era Andorinha, logo eles eram as andorinhas!

A lagoa naquele verão não estava tão tranquila, havia perigos que iriam além da imaginação deles. Um espião de guerra, que é nativo da região, chamado por eles de Capitão Flint, estava por lá, vivendo em um barco e sendo perseguido por alemães.

Ele era inocente, mas não parecia, porque num era muito simpático, ninguém gostava muito dele. Na verdade ele ajudava a irmã a criar as sobrinhas, que o idolatravam, e ele as incentivavam a explorar a tal ilha.

Na cabeça das crianças Walker esse sujeito estranho era um pirata, cada vez mais eles encontravam evidências de suas suspeitas. Primeiro era esse jeito dele de ser grosso, de se excluir da sociedade, outra coisa era o fato de ele ter um papagaio de estimação.

Ao chegaram na ilha eles tiveram mais evidências.

Por um incidente, eles perderam os mantimentos e o isqueiro, então John e Tatty foram a procura de algum café da manhã no dia seguinte. Eles acabaram encontrando dois nativos, daqueles que parem anciãos e sabem de tudo. Esses senhores sabiam quem era Flint, mas deixaram os meninos pensarem que o moço era um pirata.

Depois, quando o grupo já está reunido, eles são atacados por duas meninas, que se dizem piratas, Nancy e Peggy, autodenominadas Amazonas. Elas se afirmavam donas da ilha e que iriam reportar a invasão ao superior delas, fazendo-os lembrar de Flint. Isso acabou virou uma batalha vencida pelas Andorinhas (Walker), finalizando em paz e amizade.

Porém, no meio tempo, os Walker acabam cruzando o caminho com Flint, fazendo-o a imaginar que os meninos estavam trabalhando para outros espiões ou qualquer uma dessas histórias de conspiração. Flint acaba com a brincadeira deles ao denunciar uma invasão em seu barco.

Não satisfeitas com uma aventura inacabada, Andorinhas e Amazonas vão em busca de respostas do que Flint escondia e porque ele se comportavam assim. Eles descobriram o plano dos alemães e conseguiram salvar Flint deles.

Em outras palavras, quem mais ele queria longe dele foi quem o salvou!

Esse é um daqueles filmes beeeeeem Sessão da Tarde, mas que valem a pena assistir. Tem toda aquela atmosfera de filme família, com moral da história, transformação de pensamento e comportamento e um final feliz, o diferencial talvez seja a bela fotografia (nada difícil para filme europeu) e enredo não muito meloso.

O elenco é quase todo desconhecido, com exceção de dois nomes: Kelly Macdonald e Andrew Scott.

Kelly Macdonald é uma atriz escocesa conhecida por emprestar a voz para a princesa ruiva Merida, no filme “Valente” (“Brave” – 2012), antes á havia contracenado com Colin Firth e Emma Thompson em “Nanny McPhee” (2005). Andrew Scott é famoso, entre outras coisas, por interpretar o lendário arqui-inimigo de Sherlock Holmes (na série inglesa), Moriarty.

Sempre bom ver um filme lindinho assim, faz a gente pensar que para tudo há uma solução.

Beijinhos, até a próxima.

Written By
Nivia Xaxa

Advogada, focada no Direito da Moda (Fashion Law), bailarina amadora (clássico e jazz) e apaixonada por cultura pop. Amo escrever, ainda mais quando se trata de livros, filmes e séries.

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