Spartacus (Blood and Sand, War of Damned, Vengeance e Gods of the Arena).
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma franquia de gladiadores da tv.
Estreando em 21 de Janeiro de 2011, Spartacus: Sangue e Areia é uma das melhores, senão a melhor série para TV sobre o Império Romano. Seguindo o estilo de filmagem com a mesma qualidade de 300 e deixando para trás séries como Roma, as tomadas são de tirar o fôlego, desde as arenas até as cenas quentes de prazer, tudo tem uma qualidade impressionante. No elenco a talentosa Lucy Lawless (Xena), o bom John Hannax (A Múmia), o ótimo Peter Mensah (300) e o ator Andy Whitefield. A série é forte, sangrenta, picante, com um roteiro eletrizante e com ótimas reviravoltas em cada capítulo evitando aquelas linhas retas e sonolentas de muitas produções que na metade caem de ritmo. Além disso, temos também o Mega Cineasta e Produtor Sam Raimi (Homem Aranha e Evil Dead) que produziu a série na Nova Zelândia e Austrália. A primeira temporada foi levada com facilidade pelos atores John Hannah e Lucy Lawless, que foram à alma e o corpo da temporada, principalmente por uma química e erotismo de dar inveja a muito seriado e diretor. Peter Mensah (300) também foi fantástico e merece crédito por sua atuação. Tudo surpreende e não me lembro de ver algo assim na TV.
E o encanto acabou. A morte do ator Andy Whitfield antes do início das filmagens da segunda temporada desmoronou o elenco e os roteiristas, que sem a mesma sensualidade da primeira ou as cenas de arena, não conseguem o mesmo carisma, só ficando os efeitos de luta e o sangue espirrando através da formação chata e lenta de um exército. Talvez o impacto da morte de Whitfield tenha abalado a confiança e a química de toda a equipe, deixando cenas sem nenhuma atuação convincente, ou mesmo a temporada de guerreiros e não escravos e gladiadores tenha tornado a série mais monótona do que o esperado. Tudo isso pesou no resultado final e a aposta na credibilidade de Liam McIntyre (The Flash), substituto de Andy, infelizmente não convenceu. Não consegui ver Spartacus como um líder de um exército e me parecia mais uma pessoa controversa que não motivava ninguém a o seguir. McIntyre foi infelizmente uma sombra do seu antecessor Whitfield, passando a encenar diferente e mal tudo aquilo que Spartacus parecia ser no início, ficou sensível demais, muitas vezes confuso para seu exército e sem o mesmo carisma de Whitfield. Resultado, Mclntyre perdeu a vaga de possível ator queridinho da série, posto até então de Whitfield.
A terceira temporada, com a mudança de alguns peões e um elenco e roteiro mais afinado, se a série não conseguiu retornar a clássica primeira temporada, pelo menos conseguiu um resultado melhor, com menos buracos e um final condizente com o que esperávamos de Spartacus. Vengeance encerrou de forma interessante a trilogia, sem deixar lacunas ou possibilidades de continuações. Manu Bennett é o ator do momento, apesar de achar que seu personagem, Criso, forte na primeira temporada, se perdeu totalmente na segunda e terceira, tornando-se uma pária no meio do exército rebelde e não um respeitado guerreiro, como era como gladiador. Como todo ator da moda, vamos vê-lo em vários filmes e séries, como na franquia do Hobbit, Capitão América e a série Arrow. Achei ótima a inclusão no elenco de Simon Merrells e Todd Lasance, salvação de uma temporada que tinha tudo para ser monótona e repetitiva como a anterior. Os dois atores roubaram praticamente a cena e tiveram um peso decisivo no bom rendimento desta temporada.
Spartacus: Gods of the Arena:
Existe também uma temporada chamada Spartacus: Gods of the Arena, anterior Spartacus: Blood and Sand, que estreou no dia 21 de Janeiro de 2011 nos Estados Unidos. A série segue o personagem Gannicus, o primeiro gladiador a se tornar campeão de Cápua. No elenco Lucy Lawless, John Hannax, Manu Bennett e Dustin Clare.
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