Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma adaptação literária para os cinemas, a versão americana do inglês Harry Potter.
Percy Jackson e The Lightning & Percy Jackson Sea of Monsters.
Direção Chris Columbus e Thor Freudenthal, produção Karen Rosenfelt, Michael Barnathan, Chris Columbus e Mark Radcliffe, roteiro Craig Titley e Marc Guggenheim, baseado em Percy Jackson de Rick Riordan. Elenco Logan Lerman, Brandon T. Jackson, Alexandra Daddario, Jake Abel, Sean Bean, Pierce Brosnan, Kevin McKidd, Catherine Keener, Leven Rambin, Douglas Smith, Antony Head e Stanley Tucci, produção 1492 Pictures, Dune Entertainment e Sunswept Entertainment, distribuição 20th Century Fox.
Sinopse: Percy Jackson e o Ladrão de Raios:
Percy Jackson (Logan Lerman) é um jovem que enfrenta problemas na escola, devido ao que acredita ser dislexia e déficit de atenção. Ele foi criado por sua mãe, Sally (Catherine Keener), e vive com Gabe Ugliano (Joe Pantoliano), seu padrasto, que odeia. Após ser atacado em plena excursão escolar, é revelado a Percy que ele é um semideus, ou seja, filho do deus Poseidon (Kevin McKidd) com uma humana, e possui poderes. Protegido por Grover Underwood (Brandon T. Jackson), ele é levado ao acampamento dos meio sangue, onde está em segurança. Lá ele tem Chiron (Pierce Brosnan) como tutor e passa a treinar para se tornar um grande guerreiro. Só que Percy é acusado de ter roubado o raio de Zeus (Sean Bean), uma poderosa arma de destruição que pode fazer com que os deuses entrem em guerra. É quando Hades (Steve Coogan) visita o acampamento e oferece a Percy uma troca: que ele entregue o raio, o qual não possui, em troca da devolução de sua mãe, que faleceu em meio à fuga. Ele então parte para chegar ao Mundo Inferior, onde vivem Hades e Perséfone (Rosario Dawson), juntamente com Grover e Annabeth Chase (Alexandra Daddario), uma poderosa guerreira que conheceu no acampamento.
Sinopse: Percy Jackson e o Mar de Monstro:
Percy Jackson (Logan Lerman) e seus amigos Annabeth (Alexandra Daddario) e Grover (Brandon T. Jackson) levam uma vida normal no Acampamento Meio-Sangue, apesar de Percy sentir falta do pai, Poseidon, que nunca mais manteve contato. Um dia, o local é atacado por um monstro enviado por Luke (Jake Abel), que consegue romper a proteção mágica do acampamento. Com o local em perigo, Percy e os amigos partem em uma aventura em busca do velocino de ouro, um objeto místico que pode revitalizar a árvore mágica responsável pela proteção do acampamento. O que eles não esperavam era que Luke estaria atrás do mesmo objeto, já que deseja trazer à vida o poderoso Cronos, derrotado por Zeus, Poseidon e Hades há milênios atrás.
Críticas:Um sequencia de fracassos de bilheteria, a franquia de Percy Jackson prova que nem só de bons atores, efeitos especiais e roteiros baseados em Best Sellers vive o cinema mundial. Eu li os livros e acheios ótima diversão, mas infelizmente a escolha de diretores e roteiristas jogaram Rick Riordan no limbo do cinema e sua franquia esquecida, onde seu similar inglês, vive lucrando muito, mesmo com o final da franquia no cinema. Com o orçamento de US$ 95 milhões, o primeiro filme só conseguiu a bilheteria mundial de US$ 227 milhões e o segundo com o orçamento de US$ 135 milhões, conseguiu uma receita de US$ 202 milhões. O primeiro filme, Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief, foi dirigido pelo já conhecido diretor Chris Columbus ( Harry Potter), que cometeu o grave erro grave de apostar no vilão secundário do livro e não no principal, que até é pouco citado. Com isso o filme perde todo o clima do livro, perde o fôlego da história e compromete diretamente o carisma do personagem. Muito disso vem da decisão dos produtores de não arriscar em cinco filmes e tentar fazer apenas uma história fechada, questão que foi massacrada pelos fãs. O fato de um personagem desaparecer do livro para o filme não é tão incomum assim, o mesmo já ocorreu em filmes como Harry Potter e até no badaladíssimo Senhor dos Anéis, mas aqui comprometeu e muito o roteiro e o andamento do filme, já que quem desapareceu foi o vilão principal. Com um certo sucesso do filme e muitas críticas, o segundo filme, Percy Jackson: Sea of Monsters, foi anunciado em outubro de 2011. Originalmente, foi programado para ser lançado em março de 2013, porém, seu lançamento ocorreu de fato, em 07 de agosto de 2013. Foi dirigido por Thor Freudenthal (conhecido por Diary of a Wimpy Kid) e o filme foi um desastre. Apesar do nome, Thor não soube contar uma boa história e torna o filme uma corrida louca e sem conteúdo até o final do filme, que deixa um ponto em aberto para um terceiro filme que não virá. A explicação e a adaptação do vilão dos livros para o filme também ficou péssimo, não agradando a ninguém, mas pelo menos neste tivemos um vilão descente, mesmo que parecendo um tolo personagem gigantesco. Outra crítica ao diretor e seu produtores foi a escolha do elenco, que não acompanha o descrito nos livros, tornando-os belos adolescentes. Atualmente, a franquia Percy Jackson tem futuro incerto. A 20th Century Fox, que tem os direitos de adaptação cinematográfica de toda a série desde junho de 2007 e tem com o elenco principal dos dois primeiros filmes um contrato para três filmes no mínimo, ainda não se pronunciou a respeito da adaptação cinematográfica de The Titan’s Curse, o terceiro livro da série Percy Jackson & the Olympians.
Podemos então dizer que com um elenco caro e um roteiro bem abaixo do esperado, é impossível não compararmos a fracassada franquia americana de Percy Jackson, do escritor Rick Riordan, com a de sucesso britânica Harry Potter da escritora J.K.Rowling. Em ambos os casos, os escritores tiveram acesso aos roteiros, opinaram, mas só Rowling defendeu sua cria com unhas em dentes. Potter, apesar de ter o sofrimento de um garoto como premissa, é uma tremenda franquia de sucesso, principalmente pelo respeito aos livros originais, seus personagens muito bem transpostos para tela e um elenco de primeira. Já no filme de Jackson não, mudaram o roteiro, o vilão, a característica física e visual dos personagens, além da própria história por interesses comerciais. Só o elenco de primeira não salva o filme. Falando em elenco, Leman fica bem como Jackson, apesar de ser mau ator daquela geração de adolescentes eternos, Leman já atuou no péssimo remake dos Três Mosqueteiros e Noé. Uma Thurman faz uma ótima vilã no filme, pena que somente uma ponta. Pierce Brosnan é um bom ator, adoro seus filmes como James Bond, no musical Mamma Mia! e em Uma Babá Quase Perfeita. Aqui ele dá o charme de como atuar bem em um filme ruim. Sean Bean já atuou em O Senhor dos Anéis, GoldenEye e Troia. É um bom ator, mas aqui não consegue muito espaço. Se o diretor Columbos decepciona, o que posso dizer de Thor em uma continuação fraca e esquecível. Cabe a Thor Freudenthal, sem os principais atores do primeiro filme, enterrar a série de vez com o péssimo Mar de Monstros.
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