Supergirl (Segunda Temporada – 2016):
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar da segunda temporada de Supergirl.
Supergirl (Segunda Temporada):
Criadores Greg Berlanti, Ali Adler e Andrew Kreisberg, Distribuída pela Warner Bros. Television Distribution, elenco Melissa Benoist, Jeremy Jordan, Mehcad Brooks, Calista Flockhart, Helen Slater, David Harewood e Chyler Leigh. Supergirl é uma série de TV americana, originalmente pela CBS e mais tarde pela The CW. É baseada na personagem da DC Comics, Supergirl, criada por Otto Binder e Al Plastino. Supergirl é uma heroína biologicamente prima do Superman e uma entre os últimos sobreviventes de Krypton.
Sinopse: Momentos antes da destruição de Krypton, a pequena Kara Zor-El é enviada à Terra por seus pais na missão de cuidar de Kal-El, seu primo ainda bebê. A nave da menina, entretanto, é atingida por uma onda de choque e lançada para dentro da sombria Zona Fantasma, uma prisão intergaláctica atemporal. Após um período adormecido, a cápsula de Kara deixa a Zona e alcança a Terra, onde a menina encontra Kal-El adulto e super-poderoso, agindo heroicamente como o defensor do planeta chamado Superman. Entregue por ele a uma família de cientistas, Kara é adotada como Kara Danvers, e doze anos se passam até que ela decida revelar ao mundo compartilhar dos poderes e da natureza heroica do primo, impedindo um acidente aéreo e salvando a vida de centenas de pessoas, incluindo a irmã adotiva Alex. Ao lado dos amigos James, Winn e do Departamento de Operações Extra-Normais, do qual Alex é parte, Kara se divide entre o trabalho árduo de assistente pessoal da personalidade da mídia Cat Grant, e a missão árdua de defender a humanidade de ameaças hostis, sob o manto de Supergirl.
Crítica Primeira Temporada: Posso dizer que a estratégia de marketing da série supera tudo que já vi para uma série baseada em HQs. É para não dar errado mesmo. Mal acabou a temporada e já sabemos que Superman de ‘Supergirl’ será vivido por Tyler Hoechlin (Teen Wolf) e não Tom Welling (Smallville), como todos nós aguardávamos. Isso não descarta Tom de alguma aparição, pelo contrário. Tyler deve aparecer já no primeiro capítulo e se tudo der certo, quem sabe a música tema clássica de Superman por John Williams também poderá ser tocada. O ponto alto da série em sua primeira temporada vem do elenco, suas adaptações de personagens da HQ e participações especiais. Melissa Benoist está ótima como Kara Zor-El (Kara Danvers e Supergirl), consegue ser uma Supergirl convincente e ao mesmo tempo frágil sentimentalmente. Mehcad Brooks como James Olsen foi realmente minha dúvida no início. A série optou por um Jimmy mais maduro do que o jovem apresentado na HQ e acho que funcionou bem. A parte das piadas infames de Jimmy Olsen ficou por conta de Jeremy Jordan como Winn Schott, o que também ficou bem na série. David Harewood surpreendeu como J’onn J’onzz (caçador de Marte e Hank Henshaw) e foi genial coloca-lo como tutor heroico da Supergirl. Em atuação, Calista Flockhart como Cat Grant rouba a cena e dá o toque realmente fiel de como a imprensa trataria uma herói. Ela é, na melhor das comparações, o Perry White do Superman. As homenagens a Dean Cain (Superman de Lois e Clark) como Jeremiah Danvers e Helen Slater (Supergirl o filme) como Eliza Danvers são aqueles pontos que faz um fanboy chorar. Ponto também para o pseudo vilão Peter Facinelli como Maxwell Lord e o ótimo Cross Over com Grant Gustin como Barry Allen (The Flash) vindo de uma dimensão paralela. Talvez o único ponto que me incomode na série seja a mistura forte de uma mega plano dos kriptonianos de destruir a terra e a maneira leve e sem tanto peso que o roteiro dá a isso, como se fosse até uma coisa comum. Além do Superman e a vinda de Supergirl para CW, teremos já confirmado um grande Cross Over entre as séries The Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow e Arrow, tudo possivelmente criado pelo último capítulo de The Flash na segunda temporada onde Barry decide salva sua mãe do Flash Reverso, mas essa decisão nas HQs criou o arco Flashpoint onde tudo que conhecíamos da mitologia da DC foi severamente alterada. Essa pode ser uma boa opção ára os produtores trazerem Supergirl para o universo de The Flash e tentar salvar Arrow, que terminou de maneira triste e sem nenhuma perspectiva de boa audiência para a próxima temporada, além dos problemas de debandada geral do elenco de Legends of Tomorrow. Mas no final vemos que as expectativas são boas.
Crítica Segunda Temporada: Quase chorei ao rever Clark Kent\Superman novamente interpretados em uma série, foi uma sensação incrível, ainda mais com um ar de Liga da Justiça com o Caçador de Marte, Supergirl e Jimmy Olsen no mesmo capítulo, só faltou tocar a música tema de Superman da clássica franquia do cinema. Tyler Hoechlin (Teen Wolf) consegue manter o manto do Superman com classe que até eu não esperava do mesmo, sem diretamente ser igual aos seus antecessores clássicos e atuais, mistura um pouco de tudo, como ser o atrapalhado Kent e o poderoso Superman, mantendo o uniforme com as cores tradicionais, mas mesmo assim com uma capa diferenciada e aquele jeitão de boa praça, valeu muito a pena rever o Escoteirão Clássico das HQs novamente representado. A série Supergirl ganhou meu coração e muito disso vem da ótima atriz Melissa Benoist, que incorporou tudo que a personagem Supergirl / Kara pode oferecer, de uma maneira jovial e com as dúvidas muito humanas sobre escolhas do certo e errado. Mal posso esperar o próximo Cross com The Flash e se teremos as influencias prometidas de Flashpoint, já que Supergirl agora também é do canal CW. Teremos vilões e heróis novos, além dos clássicos que já apareceram como as versões femininas de Brainiac e Bizarro, o ótimo Maxwell Lord, e agora no primeiro capítulo já tivermos Mon El, a irmã de Luthor e Metallo, já dando as caras. Depois de Flashpoint em The Flash, que tal Crise nas Infinitas Terras em Supergirl?
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