Lúcifer: 2ª temporada na Fox
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar da segunda temporada de uma das adaptações do selo DC Comics e Vertigo para tv.
Lúcifer (2ª temporada):
Criado por Tom Kapinos, elenco Tom Ellis, Lauren German, Lesley-Ann Brandt, Kevin Alejandro, Rachael Harris, D. B. Woodside e Scarlett Estevez. Produzido por Jerry Bruckheimer Television, Vertigo (DC Entertainment) e Warner Bros. Television.
Sinopse: Entediado e infeliz como o Senhor do inferno, Lúcifer abdica de seu trono e abandona seu reinado para ir para Los Angeles. Lá, dá início à boate Lux. Após presenciar um homicídio, Lúcifer conhece a linda e corajosa detetive Chloe que o fascina por sua coragem mas principalmente por parecer não cair em seus encantos um tanto naturais quanto sobrenaturais. Além de seu envolvimento com a policia local, o Lúcifer faz um pacto com Deus para que sua mãe volte ao inferno, após uma fuga ainda não explicada.
Crítica: Lúcifer não é, nem de longe, uma adaptação do personagem da DC Comics e da linha Vertigo, apesar das muitas semelhanças de ambos, as personalidades de ambos os Lúcifer são totalmente distintas . Vamos aos fatos, Lúcifer da série televisiva é uma “pessoa” infantil, de um humor próprio e sem nenhuma maldade com seu próximo, a não ser de punir os pecadores e conhecer seus piores desejos. Lúcifer Morningstar da DC Comics é muito mais próximo do vilão bíblico, sendo que é egoísta, detesta seres humanos a não ser que sirvam ao seu propósito ou o divirta, sendo que jamais poderá ser considerado uma pessoa inocente ou com boas intenções. Dito isso posso dizer que a série é ótima, divertida e com um roteiro bem aproveitado nas diferenças familiares, agora com a inclusão da mãe e irmão, como personagens fixos da série. O a madurecimento da série, diferente da primeira temporada que fixava a penas em Lúcifer, tornou-a mais divertida e veloz. O fato também de Lúcifer das HQs ser uma personagem não tão conhecido do público, ficou interessante ver o vilão bíblico sendo considerado apenas um filho rebelde que obedecendo ordens paternas se fixou em um lugar até não aguentar mais e se revoltar e sair para se divertir. Este mesmo efeito não foi possível ser visto em séries baseadas em HQs como Constantine, que caiu na sua primeira temporada simplesmente porque a adaptação leve e humorada não foi bem aceita pelos fãs.
Curiosidades: Em Maio de 2015, a American Family Association’s One Million Moms lançou uma petição para que a nova série de televisão da Fox, Lúcifer, fosse interrompida. Segundo as mães, a série “descaracteriza” Satanás e “zomba da Bíblia.” No dia 1 de Junho de 2015, Neil Gaiman, que criou o personagem Lúcifer Morningstar, Usou o Tumblr para responder à petição: “Ah. Parece que foi ontem, mas era 1991, que as “Mães Preocupadas da América” anunciaram que estavam boicotando SANDMAN porque continha personagens Lésbicas, Gays, Bi e Trans… Foi Wanda quem mais as irritou: a ideia de uma mulher trans em uma história em quadrinhos… Elas nos disseram que estavam organizando um boicote contra Sandman e que só parariam se nós escrevêssemos para a American Family Association e prometêssemos reformular a história. Eu me pergunto se elas notaram que isso não funcionou da última vez…”.
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