Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um trabalho do diretor del Toro.
Pacific Rim – Círculo de Fogo (2013):
Direção Guillermo del Toro, produção Thomas Tull, Jon Jashni, Guillermo del Toro e Mary Parent, roteiro Travis Beacham e Guillermo del Toro, elenco Charlie Hunnam, Idris Elba, Rinko Kikuchi, Charlie Day, Robert Kazinsky, Max Martini e Ron Perlman.
Sinopse: Em um futuro próximo, extraterrestres gigantes, conhecidos como Kaijus, vindos de uma fenda inter-dimensional no fundo do Oceano Pacífico, surgem causando enormes destruições. Após o evento, humanos se armam e começam uma batalha para detê-los. Em união, todo o planeta cria uma série de robôs gigantescos, os Jaegers, que são controlados por duas pessoas através de uma conexão neural. Apesar dos esforços, depois de um tempo, os grandes robôs são insuficientes para a destruição dos seres. A única salvação está em um robô controlado pelo antigo piloto Raleigh (Charlie Hunnam) e pela treinadora Mako (Rinko Kikuchi).
Crítica: O grandiosos Circulo de Fogo tem uma das produções mais caras do cinema, Com Guilherme Del Toro, Charlie Hunnan (A Fuga), Idris Elba (Thor), Rinko Kikuchi (Os 47 Ronins) e Ron Perlman (Hellboy) o filme teve um caríssimo orçamento de US$ 190 milhões,, o que de cara comprometeu uma possível sequencia, coisa que é comum nas produções de Del Toro, vide Hellboy, mas conseguiu uma receita mundial de US$ 412 milhões, o que salvou o filme do prejuízo, ainda que muito abaixo de outras produções de heróis e ficção de primeira linha.
Quando falamos de Guilherme Del Toro, esperamos muito mais do que Michael Bay ( Transformers, Bad Boys e Tartarugas Ninja). Ele é o diretor que assombrou o mundo com seu fantástico Labirinto do Fauno, Lobisomen, Helboy e até Blade 2, entre outros trabalhos. Pacific Rim também poderia se chamar: “Quando Os Power Rangers com seus Megazordes encontram Godzilla e seus amigos.” É um filme tão esquecível, tão Sessão da Tarde, que aposto que daqui a alguns meses ninguém vai se lembrar dele. O que meu querido Guilherme Del Toro estava pensando quando fez esse filme descerebrado, sem o menor sentido, com efeitos especiais grandiosos e roteiro rasteiro? Uma homenagem aos filmes Japoneses? Ok, entendi, mas para que, se não for para enriquecer este universo maravilhoso. Não vivemos mais a era de ouro dos Seriados Japoneses que tanto amávamos ou aceitamos isso de maneira tão simples e a cada mudança sem sentido do roteiro para mostros mais poderosos o filme me lembrava cada vez mais um Godzilla.
Resumindo o filme: Os Dinossauros usam um improvável Stargate para vir a Terra (novamente?!?) e conquistar o planeta. Os humanos usam os seus Robôs (Megazordes) para se defender (só faltou tocar a musiquinha Go Go Power Rangers). Tudo sem sentido nenhum, com conclusões tiradas do nada, um elenco ótimo mas fora de foco, diga-se de passagem que passaria fácil por um desenho animado e não sentiríamos falta do elenco e um final para lá de Independence Day (Michael Bay novamente), além do claro clichê americanizado de que tudo isso só é possível por causa da destruição do Planeta Terra devido a Poluição que causamos. Ahhhhhhhh Del Toro, foi um clone seu que fez esse filme, pelo amor.
Se você não é fã de filmes pseudo grandiosos, com efeito imensos e mais em 3D, não perca tempo, Rim é pior que o filme Batalha nos Mares / Battleship com a Riahnna. Se você gosta de Transformers, Robô Gigante, Ultraman, Ultraseven, Spectroman e etc, é diversão garantida. Gosto de Cinema Diversão também, mas gosto do serviço completo. Michael Bay deve estar sorrindo depois de ter visto este filme, e pior, vai ter continuação.
Curiosidades: Pacific Rim arrecadou US$ 101,8 milhões na América do Norte, e teve um lançamento internacional favorável, arrecadando 305,8 milhões dólares em outros países, para um total mundial de mais de US$ 407 milhões.
Em 22 de julho de 2013, foi relatado que o filme tinha atingido o primeiro lugar nas bilheterias pelo mundo no fim de semana. O filme obteve uma abertura bem sucedida na China, arrecadando 45,2 milhões dólares, a maior abertura na China da Warner Bros., e a sexta maior estreia de todos os tempos para qualquer filme produzido em Hollywood. Somente na China, a receita bruta cruzou os US$ 100 milhões. No Japão, o filme caiu na quinta posição na abertura de fim de semana, com uma receita inicial de 3 milhões dólares (atrás World War Z com 3,3).
Em julho de 2012, del Toro discutiu a possibilidade de fazer uma sequência de Pacific Rim. “Nós sempre deixamos as idéias que estavam no primeiro projeto. Você sabe, seja um pedaço set que foi ótimo, mas muito caro, uma ideia que foi realmente brilhante, mas não conseguimos encaixar a estrutura, então temos um pequeno estoque de coisas que queríamos, que nós não conseguimos fazer. Então, se isso é uma possibilidade, A) Eu ficaria muito feliz em fazer uma sequência, mas B) Muitas dessas idéias, conjunto de peças e tudo isso, na verdade, têm em si uma boa semente para um segundo filme”.
Em 4 de dezembro de 2012, a Legendary Pictures anunciou que tinha selecionado o co-roteirista de Pacific Rim, Travis Beacham, para escrever a sequência, juntamente com del Toro, embora não houvesse nenhum comentário a respeito de se del Toro voltaria para dirigir o segundo filme. Na WonderCon 2013, del Toro expressaram entusiasmo por um crossover potencial entre Pacific Rim e Godzilla, outro filme produzido pela Legendary Pictures, mas ressaltou que tais planos estavam no lugar. Em julho de 2013, del Toro falou da sequência, afirmando: “A principal ideia que estamos colocando fora é o fato de que Newton impeliu com um cérebro Kaiju, e todos os cérebros estão conectados. Dizemos que os Kaijus são como uma mentalidade de colmeia. Então, vocês sabem, tirem suas próprias conclusões”. O diretor também afirmou que a sequência contará com Gipsy 2.0, bem como uma fusão de Kaiju e Jaeger. Em outubro de 2013, del Toro falou a IGN sobre o filme a e revelou que, “Travis Beacham e eu estamos escrevendo a continuação”, apesar de o filme ter um sinal verde para ser produzido.
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