Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme de ficção que fracassou nas bilheterias mundias.
Jupiter Ascending – O Destino de Júpiter (2015):
Direção dos irmãos Wachowskis, produção Grant Hill, Lana Wachowski e Andy Wachowski, roteiro dos irmãos Wachowskis, elenco Channing Tatum, Mila Kunis, Sean Bean, Eddie Redmayne e Douglas Booth.
Sinopse: A história é centrada em Jupiter Jones, uma faxineira de casa ricas, e Caine Wise, um guerreiro mutante interplanetário, que informa a Jones que seu destino se estende além da Terra.
Crítica: Cada vez mais os irmãos, ou irmãs Wachowkis provam que são diretores e produtores medianos e não aqueles excepcionais que conhecemos anos atrás. Depois do maravilhoso Matrix (1999) e V de Vingança (2005), vários erros e filmes complexos demais para o público com roteiros incompreensíveis fizeram cada vez mais o público desconfiar dos diretores e se afastar dos seus filmes no cinema. Se não me engano, Jupiter ficou somente duas semanas em cinemas brasileiros de tão complexo e chato que é. Fracassos como Speed Racer (2008) e Cloud Atlas (2012) e agora Júpiter (2015) provam que se não perderam a mão para bons roteiros e adaptações, nunca a tiveram.
O Destino de Júpiter conta a história de uma faxineira, que não tem nenhum perfil para o trabalho ou qualquer outro, que em poucas horas se torna rainha de um universo e tem que lutar contra seus pseudos filhos genéticos que querem uma parte de seu domínio. Quase um filme da Disney de Princesas que com pouco sacrifício, se tornam de patinhos feios a belos cisnes.
Com um universo de informações tão grande, Jupiter Jones domina todas as línguas, tecnologias e costumes em poucos minutos, o roteiro é jogado no lixo e a continuidade também em troca de efeitos especiais caríssimos que até me deram dor de cabeça no final do filme.
O excesso de vilões e personagens que mudam de lado entre o bem e o mal deixa você perdido sem entender quem é quem. As viagens espaciais começam e terminam em segundos, ou o filme foi tremendamente cortado, mesmo tendo duas horas de edição, ou realmente fizeram cortes para caber na telona.
Com um absurdo orçamento de US$ 176 milhões, o filme fracassou redondamente com a receita de apenas US$ 115 milhões, enterrando esta fraquíssima e absurda história da mente das pessoas. Posso dizer facilmente que o filme é uma cópia e mix descarado de roteiros como Star Wars e O Guia do Mochileiro da Galáxia da pior maneira que você possa pensar desta comparação.
Do elenco a total falta de química não ajuda nada os fraquíssimos atores Mila Kunis (Ted) e Channing Tatum (Magic Mike) não se acertam e nem parecem atraídos um pelo outro. Infelizmente também o ganhador do Oscar 2015, Eddie Redmayne, não convence assim como o ótimo Sean Bean (Guerra dos Tronos) também não.
Fuja deste filme porque não vale a pena em nenhuma opção que você possa ter de ver um filme. nem mesmo na Sessão da tarde da Globo.
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