Riddick, A Franquia Sci-Fi de Vin Diesel (2000 – 2013):
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falos de uma das minhas franquias preferidas de ficção e que sou um grande fã do Diesel no papel de Riddick.
Eclipse Mortal – Pitch Black – As Crônicas de Riddick (2000):
De David Twohy com Vin Diesel e Radha Mitchell.
Sinopse: No século 27 (2676 dC), a trajetória da espaçonave cargueira Hunter-Gratzner, com os seus tripulantes e passageiros em suspensão criogênica, é interceptada pela cauda de um cometa. Fragmentos do cometa rompem o casco e matam alguns tripulantes, incluindo o capitão. O restante da tripulação é despertada automaticamente pelo sistema de segurança e a piloto Carolyn Fry (Radha Mitchell) tem de realizar uma aterragem forçada num planeta próximo, chamado Hades, ocorrendo o desacoplamento do compartimento dos passageiros na reentrada. Embora muitos sobrevivam, a espaçonave é totalmente perdida. Os sobreviventes encontram um planeta inóspito, desértico e estéril, com uma órbita em volta de três sóis, mantendo-se a superfície permanentemente iluminada pela luz do dia. Os sobreviventes descobrem então que um dos passageiros é um criminoso perigoso, Richard B. Riddick (Vin Diesel), que escapou da cela de segurança durante o acidente. Ao investigar a área, percebem que havia vida no planeta há muito tempo atrás, por encontrarem ossadas secas de animais e indagam-se acerca do que pode ter acontecido que possa ter esterilizado todo o planeta, além da ocorrência frequente da luz do dia. Riddick é então perseguido por um caçador de recompensas chamado William J. Johns (Cole Hauser), que o escoltava durante a viagem. Enquanto isso, um dos sobreviventes desaparece misteriosamente enquanto investigava uma caverna nas proximidades do local onde estavam a enterrar os corpos. Johns consegue recapturar Riddick e este é acusado de assassinar os sobreviventes, mantido então sob guarda constante.
Crítica: Baseado nos livros de Frank Lauria, Eclipse Mortal é o primeiro e melhor filme da série das Crônicas de Riddick, com uma incrível atuação de Diesel e foi um dos primeiros filmes a não sair mais em formato de fita e somente em DVD. A história se passa com um grupo de passageiros se dirigindo a Nova Mecca e no caminho sofre um acidente obrigando os a cair em um planeta desabitado e hostil. Precisam aprender a confiar um no outro para que possam sobreviver ao mal que os espera. O diretor Twohy, que assina a trilogia dos filmes das Crônicas de Riddick marca um tremendo gol com este filme, que é sensacional, principalmente nas cenas de escuridão. O elenco faz exatamente o que ele quer e Diesel está sensacional, brutal, obscuro, marginal e tremendamente sarcástico no papel de Riddick. Confesso que sou fã demais do personagem e tenho toda saga dos filmes e animação que foi lançado com as vozes dos atores principais. É realmente imperdível se você gosta de um Sci-Fi de qualidade como Aliens e Predador. Com um orçamento de US$ 23 milhões, o desconhecido filme fez US$ 53 milhões em todo mundo e passou a ser cultuado como Cult. Eu juro que ao ver esse filme a primeira coisa que me passou é, ninguém melhor que Diesel para fazer Kratos, The God of War, só isso. mas, nunca aconteceu >:(
A Fúria de Riddick – The Chronicles of Riddick: Dark Fury (Animação -2004):
Com Vin Diesel na voz de Riddick.
Sinopse: Pouco tempo depois de escapar do planeta a partir de Pitch Black, Riddick, Jack, e Imam são recolhidos por um navio. Eles logo descobrem que uma nave de mercenários. Embora Riddick tenta esconder sua identidade a partir dos mercenários ao personificar William J. Johns (em Pitch Black) pelo interfone, eles rapidamente voz impressão e identificá-lo. Capturado pelos mercenários, o trio de sobreviventes rapidamente descobrem que seus captores têm planos incomum para eles. O proprietário do navio, Antonia Chillingsworth (Tress MacNeille), é um colecionador de criminosos, a quem ela congela e mantém como estátuas que são, em sua opinião, art. Embora os criminosos estão congelados, eles ainda estão vivos e conscientes. Para ela Riddick é a “última” obra-prima para sua coleção. Riddick, Jack, e Imam deve enfrentar e lutar sua maneira através do enorme exército de criaturas não-humanos e humanos à sua disposição, ou eles vão encontrar um destino muito mais cruel que a morte. Riddick é perseguido grande parte da história por Toombs e sua Mercs. Mercs, abreviação de mercenários, são mercenarys Caçadores /, como mostrado no Pitch Black com o caçador de recompensas William J. Johns (Cole Hauser). Toombs é um personagem Riddick, que se reunirá novamente na Batalha de Riddick filme. Mercs aqui são representados como soldados mercenários que são mantidos em animação suspensa até que sejam necessários. Eles são liberados para enfrentar Riddick e companhia a bordo do navio. Isso prenuncia acontecimentos quando um grupo de mercenários tentam capturar Riddick no UV Planeta como visto no filme The Chronicles of Riddick. Este filme traz o desenvolvimento do caráter elementos importantes para Jack (que se torna Kyra em The Chronicles of Riddick), no final ela descobre que seu lado violento, atirando o proprietário do navio antes que ela pode matar Riddick. Esta descoberta é claramente uma fonte de preocupação para Riddick e Imam como a fuga de três mercenários do navio. Esta se manifesta na decisão de Riddick para entregar Jack e imame em Nova Meca no final da animação.
Crítica: Esta boa animação de 2004 que sai direto para DVD, com o toque dos desenhos da fase adulta da MTV, faz a ponte entre os filme cinematográficos Eclipse Mortal e A Batalha de Riddick. O filme é bem produizdo, tem toques interessantes no roteiro mas mesmo assim não empolga pois não tem o charme do primeiro filme, ficando sem a violência e aquele sentimento de medo que impera. De qualquer maneira vale a pena ser conferida se você é fã da série ou de Diesel que empresta mais uma vez sua voz ao personagem.
The Chronicles of Riddick, A Batalha de Riddick (2004):
De David Twohy. Com Vin Diesel, Karl Urban, Alexa Davalos, Thandie Newton e Judi Dench.
Sinopse: A vida de Riddick não é fácil, perseguido por mercenários e religiosos fanáticos, cabe a Riddick aceitar seu destino de uma lenda ou lutar contra ele e salvar sua nova família. O filme abre com uma narrativa, explicando os motivos dos Necromongers, uma raça de conquistadores que viajam através do espaço para o Sub-verso, um espelho escuro do universo normal onde a morte não tem sentido. Seu líder, Lord Marshal (Colm Feore), comanda suas tropas para outros mundos com o objetivo de converter os habitantes em Necromongers. Aqueles que se opõem à conversão são mortos. A história começa no mundo gelado do planeta UV-6 onde Richard B. Riddick (Vin Diesel) está fugindo do caçador Toombs (Nick Chinlund) e sua tripulação. Toombs tenta capturar Riddick para recolher os 1,5 milhões colocados em sua cabeça. Riddick mata ou incapacita quase todos, mas deixa Toombs vivo, roubando a nave e deixando o planeta.
Crítica: Continuação do filme Eclipse Mortal e do desenho A Fúria de Riddick, Vin Diesel retorna ao papel que lhe deu fama no mercado de Hollywood e que criou uma legião de fãs do personagem mais brutal e sarcástico do cinema moderno. Com o custo ultrapassando a casa do 100 milhões, com um ótimo elenco de apoio e deixando para trás o baixo orçamento do seu antecessor, A Batalha de Riddick tinha tudo para ser um sucesso de bilheteria, correto? Não, não foi. O Diretor e roteirista Twohy criou exageros em tudo que fez e principalmente no roteiro que ficou cheio de buracos mal explicados e histórias mal resolvidas, principalmente sobre a obscura religião Necromante, seu povo e a origem dos Furians, povo de Riddick. O início do filme é até bem interessante, mas com tanto focos a trabalhar o diretor perdeu a mão e talvez o que era mais importante na oportunidade de ser menos superficial sobre o personagem Riddick, até explicando mais detalhado seu passado e porque é supostamente o único de sua espécie, ficou somente mencionado, mas não explicado. Das atuações, gosto muito do ator Karl Urban (Star Trek, Juiz Dredd e Senhor dos Anéis), que sempre se entrega aos seus papéis e do próprio Vin Diesel que está bem, mas o roteiro realmente não ajuda, fazendo do filme algo muito longo, desinteressante e quase incompreensível da metade para o final. Para tentar se explicar, saíram 3 versões do diretor em DVD com cortes diferentes e tamanhos diferentes, Gezuis, que confusão.
Riddick 3 (2013):
De David Twohy com Vin Diesel, Karl Urban e Katee Sackhoff.
Sinopse: Doze anos após os eventos de Pitch Black, Riddick está cansando de ser o Lorde Marshall da Frota Necromonger. Ele recusa a se converter à religião deles e faz um acordo com o Comandante Vaako: ele lhe dará uma nave e a localização do planeta Furya e em troca, Riddick lhe deixará o posto de Lorde Marshall. Um ajudante de Vaako, Krone, engana Riddick e o leva a um planeta desolado e o abandona lá. Mesmo ferido, Riddick consegue sobreviver e passa a enfrentar os perigos do lugar: grande quantidade de animais predadores, uns similares a abutres, outros a chacais, além dos “demônios da lama”, feras venenosas semelhantes a escorpiões que habitam as áreas lamaçentas. Riddick acaba encontrando as ruínas de uma base mercenária e ativa o botão de emergência, atraindo de imediato duas naves de caçadores de recompensa. A primeira, lideradas pelo cruel e sanguinário Santana e a segunda, pelo bem equipado Boss Johns. Riddick inicia a luta contra todos buscando se apossar de uma das naves e fugir do planeta.
Crítica: Quase depois de 10 de seu antecessor e apesar de muito pedido pelos fãs, Riddick 3 é o pior filme da trilogia. Não porque ele é de todo ruim, mas porque ele foge da história do segundo filme de maneira incompreensível, com a simples desculpa de que Riddick estava calmo demais para um rei. O filme é uma cópia descarada de Eclipse Mortal, mudando apenas o elemento e o planeta que Riddick se encontra. Não há uma evolução do personagem, mesmo que equivocada como na Batalha de Riddick, mas apenas uma história simples sobre o personagem e suas convicções e pseudo origens, que ainda ficam devendo. Novamente se usa o conceito de quem é Riddick e de onde vem seu povo de Fúria, novamente é esquecido para passar a um filme de ação sem uma história interessante onde Diesel pula, bate e mata o tempo todo. O diretor Twohy faz um filme reto, sem sustos e sem se complicar. Karls Urban, de quem tanto gosto atuando, faz uma ponta no filme para dar a continuidade entre este e seu antecessor e Diesel desfila caras e bocas, pulos e facadas para se safar. O filme também teve uma versão mais para o DVD, colocando cenas que foram cortadas da versão cinematográfica.
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