Salve Nosetmaníacos. Noset assistiu ao filme e indica.
Passageiros (2008):
Direção Rodrigo García, roteiro Ronnie Christensen, elenco Anne Hathaway, Patrick Wilson e David Morse.
Sinopse: Após um terrível acidente aéreo, a terapeuta Claire Summers (Anne Hathaway) é chamada por seu tutor para dar apoio psicológico aos cinco sobreviventes. Imaginando não saber lidar com a situação, ela recusa, mas acaba sendo convencida a aceitar o trabalho. Claire, então, passa a marcar encontros com o grupo, encontrando resistência em um dos Passageiros. Eric (Patrick Wilson), eufórico, se nega a ser ajudado, além de insistir em um relacionamento amoroso com a profissional. Com as sessões de terapia, Claire vai colhendo depoimentos que contrastam com a versão oficial da companhia aérea. Além disso, os encontros parecem acompanhados de perto por alguns desconhecidos. Assim que um dos passageiros confirma que houve uma explosão a bordo, ela tenta descobrir o que aconteceu. Porém, os sobreviventes começam a desaparecer um a um e a terapeuta passa a desconfiar que a companhia aérea pode ser a responsável por tudo isso.
Crítica: Longe de ser um Deixados para Trás ou Sexto Sentido, Passageiros é um ótimo filme de suspense e intriga, com conotações espiritas e comerciais, que prende desde o início sem deixar o público ter certeza do que vê, mantendo uma trama interessante e envolvente. O belíssimo roteiro de Ronnie Christensen encanta por misturar conceitos tão comuns do nosso dia a dia e a ótima direção do colombiano Rodrigo García faz com que nos envolvamos com o que vemos. O diretor soube administrar o estelar elenco com a bela história que possuía e dá um resultado prazeroso de se assistir. No elenco Anne Hathaway (Os Miseráveis) e Patrick Wilson (Invocação do mal) tem uma excelente química, que em momentos beira o drama, mas também com pitadas de humor de um casal no cotidiano de trabalho e relacionamentos. As participações especiais de Andre Braugher (Cidade dos Anjos), Dianne Wiest (Hannah e Suas Irmãs), David Morse (Arrow), William B. Davis (Arquivo X) e Clea DuVall (Argo), só engrandecem o belíssimo trabalho em um filme para se pensar na vida, na morte e o que somos no final. O melhor do filme é que só no final mesmo, sem ser redundante, é que temos o desfecho e as revelações, então não adianta chutar.
Att.
Marcelo The Moura.
