Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos do remake de um dos maiores clássicos do cinema baseado em uma HQ.
Conan, o Bárbaro (2011):
Direção Marcus Nispel, produção Fredrik Malmberg, Avi Lerner, Boaz Davidson, Joe Gatta, George Furla, John Baldecchi e Les Weldon. Roteiro Robert E. Howard, Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer, baseado em “Conan”, de Robert E. Howard. Elenco Jason Momoa, Rose McGowan, Rachel Nichols, Stephen Lang, Ron Perlman e Morgan Freeman como o narrador. Distribuição Universal Pictures, 20th Century Fox, Paramount Pictures, Marvel Studios, Metro-Goldwyn-Mayer, Lionsgate, Millenium Filmes e Califórnia Filmes (co-distribuição no Brasil).
Sinopse: Depois do seu pai assassinado e sua aldeia destruída, Conan entra num mundo impiedoso, onde ele sobrevive como um ladrão, pirata, guerreiro. Em seu caminho de aventura desenfreada e de mulheres, as chances aumentam de Conan para se encontrar com o causador responsável pela destruição da sua tribo. Enquanto persegue Khalar Zym, Conan batalha com monstros, os guardas de Zym, e Marique, uma bruxa poderosa.
Crítica: Apesar do título idêntico ao do original filme de 1982, estrelado por Arnold Schwarzenegger e do início bem semelhante, este reboot infelizmente não chega aos pés do original. Todo Remake ou Reboot de um clássico é assustador quando anunciado e desapontador na maioria das vezes quando saí no cinema. Esta regra tem pouquíssimas exceções e segue bem a linha do roteiro mal feito e excelentes efeitos especiais para se ganhar muito dinheiro como os remakes, como no caso de Vingador do Futuro, Carrie, Psicose, A Hora do Espanto e por ai vai. Hollywood já não tem mais ideias criativas e apela aos efeitos especiais para recontar histórias antigas, mas sem o mesmo carisma de outras épocas, como em Fúria de Titãs. No caso de Conan, O Bárbaro (1982), tinhamos a ótima direção John Milius e um super elenco com Arnold Schwarzenegger (Conan). James Earl Jones, (Thulsa Doom). Max Von Sydow, (Rei Osric). Sandahl Bergman, (Valeria). John Milius,(Apocalypse Now) é um diretor que tem uma sutileza e preocupação de fazer bons filmes e contar uma boa história. O jovem Arnold era um brutamonte extremamente carismático e praticamente calado no filme, assim como no primeiro Exterminador do Futuro. Jones (Star Wars) é um premiadíssimo e reconhecido no mundo todo por seu talento e sua voz. O roteiro de Conan original é de Oliver Stone e Milius, além da inesquecível trilha sonora épica de Basil Poledouris. Com tudo isso o filme original criou uma lenda clássica no cinema. Já seu remake em 2011 deu foi dor de cabeça e decepções para os fãs.
Conan em sua versão de 2011 tenta recriar o mito e recontar a história do carismático personagem editado pela Marvel Comics do seu nascimento até seus dias de glória, mas sem a mesma imaginação e dedicação do original. Elenco fraquíssimo, me desculpe Ron Perlman (Hellboy), mas o filme é uma bomba de ruim. Jason Momoa (Guerra dos Tronos) não convence como Conan e acho que isso se deve muito mais pela direção equivocada de Nispel, roteiro risíveis de Howard, que fez muito melhos nas HQs e no primeiro filme doque aqui com muito mais recursos e uma economia em criatividade que assuta. Gosto de Stephen Lang (Avatar) e torço para o ator ser Cable em Deadpool 2, mas aqui não dá. O diretor Nispel (Pathdinder) não decepciona em arruinar filmes bons e aqui mantém o padrão medíocre de dirigir.
Uma boa notícia dada em 2013, mas ainda não oficial, é que Arnold Schwarzenegger diz que idade não o atrapalhará no novo filme de Conan, o Bárbaro. Aos 65 anos, ator poderá voltar a viver o personagem em Conan Rei (nome provisório). Como os músculos já se foram espero que a sanidade também não tenha ido para o lixo.
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