Salve Nosetmaníaco, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma franquia de sucesso da Disney e Pixxar.
Finding Nemo – Procurando Nemo (2003):
Direção Andrew Stanton, codireção Lee Unkrich, Roteiro Andrew Stanton, Bob Peterson, David Reynolds, elenco Albert Brooks, Ellen DeGeneres, Alexander Gould e Willem Dafoe.
Sinopse: Marlin, um Peixe-Palhaço, pai super protetor, depois de perder sua ninhada e sua esposa, decide criar seu único filho, Nemo, com todo o cuidado do mundo. No primeiro dia de aula do peixinho, no entanto, o pai acaba exagerando na sua proteção e faz seu filho passar vergonha. Este, revoltado, começa uma discussão acalorada com seu pai e, desobedecendo-o, nada para fora do recife, onde nenhum peixe ousaria ir, só para provocá-lo. Nesse momento, Nemo acaba sendo capturado por dois mergulhadores, que o levam de barco para muito longe e seu pai resolve se aventurar meio oceano para resgatá-lo.
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Crítica: Lindíssima animação do diretor Andrew Stanton, que repete sua parceria com a Disney em Dory (2016) e Wall – E. A Pixxar e a Disney fizeram história como a animação mais rentável de todos os tempos, arrecadando 70,3 milhões de dólares em sua estreia, chegando ao total de 921 milhões de dólares em todo o mundo com um orçamento de apenas US$ 94 milhões. Dificil dizer algo do filme que não gostei, estas duas histórias de pai e filho se descobrindo é grandiosa em todos os termos, não só externamente conhecendo o mundo como a auto confiança perdida após o terrível acidente que ocorreu com a família. Tudo é simples e bem trabalhado, deixando todas as idades a vontade ao ver o filme, rir e se sentir próximo aos personagens. Mas o personagem preferido do filme e a maluquinha Dory e a tartaruga, que com seu jeito simples de enxergar o universo, cativam todos. A animação deixa no chinelo sua principal concorrente de 2004, o filme O Espanta Tubarões da Dreamworks, que fracassou com um elenco que contava com Will Smith, Angelina Jolie e Robert deNiro nas vozes.
Curiosidades: O filme foi alvo de uma polêmica, sendo o motivo de um ação judicial do escritor francês de livros infantis Franck Le Calvez contra os estúdios Disney e Pixar. O autor acusa os réus de plagearem o personagem “Pierrot”, herói de seu livro Pierrot, le Poisson Clown (“Pierrot, o Peixe-Palhaço”). O livro que conta as aventuras de Pierrot foi lançado em novembro de 2002, um ano antes da animação. Segundo Le Calvez, o personagem “Pierrot” existiria desde 1995, num desenho animado escrito pelo próprio autor, porém nunca realizado. De acordo com a rede BBC, o autor pedia a proibição de qualquer produto copiando a marca Pierrot, de criação sua e registrada nos organismos de defesa dos direitos autorais da França em 1995. O advogado de Le Calvez, Pascal Kamina, afirmou à agência de notícias France Presse, que há semelhanças também nos personagens coadjuvantes, como o peixe cirurgião e o camarão limpador. A Disney/Pixar negou a acusação. Em abril de 2005, a justiça francesa deu ganho de causa à Disney e Pixar Animation. Ficou demonstrado que os personagens de “Procurando Nemo” já existiam no papel em 2000 (a produção começou após o lançamento de Toy Story 2, em 1999) e que o autor francês já sabia de sua existência quando registrou sua marca, caracterizando tentativa de fraude. Ele foi condenado a pagar 61 000 euros (ou 80 000 dólares) em danos e custas. Em março do mesmo ano, o autor já perdera outra causa. No caso, a corte francesa considerou que os dois personagens (Pierrot e Nemo/Marlin) eram semelhantes, ambos tinham um largo sorriso e três listras brancas na lateral do corpo, mas isso não era suficiente para caracterizar plágio. Nesta ação, o autor francês foi condenado a pagar 38 000 euros em danos à Disney e Pixar Animation, além de reembolsar as custas advocatícias das duas empresas e da editora francesa Disney-Hachette Editions, somando mais 69 000 euros de penalidade.
Finding Dory (2016):
Direção Andrew Stanton, codireção Angus Mclane, produção Lindsey Collins, produção executiva John Lasseter, roteiro Victoria Strouse, Andrew Stanton, elenco Ellen Degeneres, Albert Brooks, Hayden Rolence, Diane Keaton, Eugene Levy, Willem Dafoe, Ty Burrell, Kaitlin Olsen, Ed O’Neill, Idris Elba, Dominic West, Bob Peterson, Andrew Stanton e John Ratzenberger. Produção Pixar Animation Studios, distribuição Walt Disney Pictures.
Sinopse: Um ano depois dos eventos do primeiro filme, Dory começa a ter sonhos fragmentados e flashbacks de sua vida antes de conhecer Marlin e Nemo, particularmente seus pais. Depois de ouvir uma palestra do Sr. Ray sobre a migração, em que animais marinhos usam o instinto de voltar para casa, as memórias de Dory são acionadas e ela tem a súbita vontade de encontrar seus pais, apenas vagamente lembrando que viviam na “Jewel of Morro Bay, California “. Marlin é relutante em permitir que Dory que viaje através do oceano, mas com a incitação de Nemo e lembrando a dor que ele sentiu quase perdendo Nemo, ele relutantemente concorda em acompanhar Dory.
Crítica: Estava com saudades do peixinho mais famoso do cinema? Eu também. Com orçamento de US$ 200 milhões, bem alto para uma animação, Procurando Dory já alcançou a boa receita dos US$ 645 milhões em todo mundo, provando que esta briga entre diretores da Disney e Pixar só prejudicou as duas empresas. Procurando Dory é um filme mais maduro, talvez porque seu público inicial já tenham amadurecido com os 13 anos de diferença, mas que não faz diferença nenhuma em beleza, humor, drama, características marcantes da animação. Desta vez, a relação familiar é com Dory e sua dificuldade de se entender com sua memória falha e seu passado. Acho que o mais interessante do filme, não é que ela se cure,mas como ela passa a se relacionar e entender sua deficiência para que possa ter uma vida.
Curiosidades: Em 2005, após desentendimentos entre Michael Eisner da Disney e Steve Jobs da Pixar sobre a distribuição de filmes da Pixar, a Disney anunciou que estaria criando um novo estúdio de animação, Circle 7 Animation, para fazer continuações de filmes de propriedade da Disney / Pixar, que consistiam dos filmes lançados entre 1995 a 2006. O estúdio tinha colocado, Toy Story 3 e Universidade Monstros em desenvolvimento e também havia contratado o roteirista Laurie Craig para escrever um rascunho para Finding Nemo 2. Em julho de 2012, foi divulgado que Andrew Stanton estaria desenvolvendo uma sequência de Finding Nemo com Victoria Strouse escrevendo o roteiro e uma programação para ser lançado em 2016. No entanto, no mesmo dia da notícia de uma possível sequência, o diretor Andrew Stanton postou uma mensagem em seu Twitter pessoal. A mensagem dizia “ninguém aprendeu com Chicken Little? Todos se acalmem. Não acredite em tudo que lê por aí. Não há nada para ver.” De acordo com o relatório de The Hollywood Reporter, publicado em agosto de 2012, Ellen DeGeneres estaria em negociações para reprisar seu papel de Dory. Em setembro de 2012, foi confirmado por Stanton dizendo: “O que estava imediatamente na lista foi escrever um novo filme do Carter. Quando isso veio a tona, todos ficaram radiantes. Eu sei que serei acusado pelas pessoas mais sarcásticas pois é uma reação ao Carter não estar indo bem, mas somente no seu tempo, mas não em sua vaidade.”Em fevereiro de 2013, foi confirmado pela imprensa que Albert Brooks iria manter o papel de Marlin na sequela.Em 2 de abril de 2013, a Disney anunciou o novo título da sequência, Finding Dory, confirmando que Ellen DeGeneres e Albert Brooks vão manter os seus papéis como Dory e Marlin, respectivamente. Ellen declarou: “Eu tenho esperado por este dia por um longo, longo, longo, longo, longo, longo tempo. Eu não sou louca, levou mesmo muito tempo. Conheço as pessoas da Pixar, e estavam ocupados demais criando sequências para Toy Story. Mas o tempo que levou valeu a pena. O roteiro é fantástico e tem tudo o que eu amei sobre a primeira:… tem um monte de sentimentos, é realmente engraçado, e a melhor parte é que ele tem muito mais Dory”. Ellen DeGeneres
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