The X-Files 10 (A Verdade Está lá Fora)

Salve Nosetmaníacos. Noset orgulhosamente assistiu e se emocionou ao ver a saudosa série.

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Arquivo X (Eu Quero Acreditar):

The X-Files e uma premiada série de televisão norte-americana de ficção científica exibida ao longo dos anos 1990, com um retorno em 2016 e criada por Chris Carter. Estreou em setembro de 1993 e terminou em maio de 2002. Foi um sucesso para a emissora FOX, e os as personagens e slogans, por exemplo, “The Truth Is Out There” (A verdade está lá fora), Trust No One (Não confie em ninguém), I Want to Believe (Eu quero acreditar), tornaram-se marcos na cultura pop na década de 1990. A série também gerou uma série derivada, The Lone Gunmen. Na série, os agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) são investigadores de arquivos-x: casos não solucionados envolvendo fenômenos paranormais. Mulder acredita na existência de extraterrestres e em paranormalidade, enquanto Scully, uma médica cética, é designada para fazer análises científicas das descobertas de Mulder. Ainda no começo da série ambos agentes tornam-se alvo de uma trama conspiratória (denominados “mitologia” pelos produtores), e passam a confiar apenas um no outro. Eles desenvolvem um relacionamento próximo, começando com um sentimento platônico e depois tornando-se um relacionamento romântico no término da série. A série ganhou popularidade no meio da década de 1990, conduzindo a um filme em 1998, chamado (The X-Files: Fight The Future). Este foi seguido por um filme após o término da série, The X-Files: I Want to Believe, em 2008. Nas duas últimas temporadas, Gillian Anderson tornou-se a protagonista enquanto David Duchovny aparecia intermitentemente, e novos personagens foram introduzidos: os agentes John Doggett (Robert Patrick) e Monica Reyes (Annabeth Gish), enquanto o chefe de Mulder e Scully, o diretor assistente Walter Skinner (Mitch Pileggi), também tornou-se personagem central. Até o término da série, Arquivo-X era a série com maior tempo de duração na história da televisão americana, posto ocupado logo após por Stargate SG-1. Em Março de 2015, foi anunciado o retorno da série no formato de uma minissérie, com as filmagens começando em meados de 2015. Chris Carter retornará como produtor executivo e escritor. David Duchovny, Gillian Anderson e Mitch Pileggi foram confirmados na atuação de seus personagens. A estreia foi em 24 de Janeiro de 2016.

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Crítica (Não Confie em Ninguém):

Meus olhos encheram de água quando tocou a música tema de Mark Snow e a sensação era que eu estava para degustar aquele prato maravilhoso que há anos eu nem me lembrava mais o como era bom, só digerindo cópias inferiores como Fringe (2008 – 2013), Bonnes (2005 – 2016), todo tipo de C.S.I., Heroes (2006 – 2010), Castle (2009 – 2016), The Mentalist (2008 – 2015) e Criminal Minds (2005 – 2016) e nunca me satisfazendo. Mas eis que o original estava de volta, o que encantou meus olhos com casos incríveis de terror, suspense e policial e que na maioria acabavam sem respostas. Não importa se David Duchovny está inchado, parecendo um velho que tomou um porre atrás do outro junto a uma bela surra, que Gillian Anderson esteja magra demais, que Mitch Pileggi esteja com a mesma cara de sempre (se congelou?) e finalmente o fumante Williams B. Davis seja um fantasma do ator que foi. A emoção foi grande demais em ver e ouvir meus heróis e vilões preferidos de volta. Chris Carter, cuidadoso como sempre, reconstrói seus personagens, tirando exatamente cada um do próprio poço que os enfiou de neuras, medos e perseguições, se escondendo em seus trabalhos ou sem contato com o universo. Mulder está mais descrente do que nunca, está trancado em uma cabana isolado, tendo dificuldade de se adaptar a nova tecnologia de Apps e celulares, tomando remédios para depressão e tem a Internet competindo contra seus Arquivos X, Scully está bem mais flexível com tudo e todos, continua seu trabalho médico e seu chefe parece descobrir que precisa mais dos dois agentes de volta a ativa do que nunca. A série na décima temporada volta aos casos amalucados de alienígenas e casos de terror popular americano. Ri de chorar com o deboche de Molder ao Mostro do lago entre outros, só que o novo ritmo saudista é muito mais uma homenagem à série clássica do que ter uma preocupação de ser a série top em popularidade e rendimento. Se vale a pena assistir a Décima temporada? É X – Files, referencia Nerd em todo o mundo e com personagens que já participaram até dos Simpsons, então é claro que é imperdível.

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Curiosidades (Molder sempre perde a arma em uma luta):

Em 1992, o novo presidente do braço de produção da Fox, Peter Roth, chamou Chris Carter para produzir uma série para o canal. Apesar de anos fazendo comédias, Carter tinha a ideia de fazer uma produção sombria, que descreveu a Roth como uma versão mais nova de Kolchak e os demônios da noite, que também teria inspiração nas séries Além da Imaginação e Alfred Hitchcock Presents. Roth se entusiasmou, apesar de Carter dizer que não queria os vampiros da série, então popularizados com Interview with the Vampire, mas um foco maior em OVNIs e o paranormal. Para ter um conceito mais estável que o de Kolchak, Carter resolveu se basear em The Silence of the Lambs e firmar a série a partir de dois agentes do FBI que resolveriam casos não totalmente resolvidos, Fox Mulder, batizado com o nome de um vizinho de infância e o sobrenome de solteira de sua mãe, e Dana Scully, com o sobrenome inspirado pelo locutor de beisebol Vin Scully (e o parceiro de Scully, Jerry Doggett, batizaria o substituto de Mulder na oitava temporada, John Doggett). Também agregou uma conspiração para evitar o vazamento de informações sobre os alienígenas, inspirado nas investigações do caso Watergate. O projeto inicial do autor acabou sendo recusado pelos executivos da emissora, o que fez com que ele voltasse a revisar o conceito do projeto para reapresentá-lo algumas semanas depois. Após a revisão, o projeto obteve aprovação do vice-presidente do canal, Pete Greenblatt, levando Carter expandiu seu esboço de roteiro para um episódio piloto. Este seria filmado em Vancouver, que tinha custos de filmagens menores que os de Los Angeles e oferecia boas florestas para locação. Carter uniu-se ao produtor Daniel Sackheim, que trabalhava na série policial NYPD Blue, e produziu o material inicial da série, baseando-se no documentário The Thin Blue Line e no programa televisivo britânico Prime Suspect. Após testes, escolheram para interpretar os protagonistas David Duchovny, que gostara do roteiro mas pensou que o piloto seria apenas um serviço antes de participar de mais filmes, e a desconhecida Gillian Anderson, que só tinha um trabalho na TV até o momento e fez o teste querendo mais visibilidade para conseguir novos papéis. O piloto de Arquivo X foi filmado ao longo de duas semanas em março de 1993, e dois meses depois foi aprovado pelos executivos da Fox. Carter estava determinado em tornar a relação entre os dois personagens principais da trama estritamente platônica, baseando o estilo de interação entre eles no que foi utilizado pelo autor Sydney Newman no seriado televisivo The Avengers para o casal de personagens Emma Peel e John Steed. A série ganhou um horário na noite de sexta, porém a emissora botava mais fé no programa imediatamente anterior a Arquivo X, o western The Adventures of Brisco County, Jr – que sofreria com baixas audiências e duraria só uma temporada em contraste ao contínuo aumento de espectadores de Arquivo X. A clássica série Cult dos anos 90 Twin Peaks foi uma grande influência para a criação da atmosfera obscura misturada com um toque surreal de drama e ironia dada a série. Duchovny já havia aparecido nesse mesmo show travestido como uma agente da DEA, e o personagem Mulder havia sido comparado com o também agente do FBI Dale Cooper (que era mais um dos personagens de Twin Peaks).

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Participações especiais em todo seriado (Scully sempre desmaia antes de um alien aparecer):

O ator Mark Sheppard participou do episódio Fogo da 1ª temporada. O ator Burt Reynolds participou do episódio Improvável (Improbable) da 9ª temporada. Os atores Jack Black e Giovanni Ribisi participaram do episódio: O Raio da Morte (D.P.O.) da 3ª temporada. A atriz Lucy Lawless, protagonista da série Xena: A Princesa Guerreira participou dos episódios Nada Importante Aconteceu Hoje I e II (Nothing Important Happened Today I e II) da 9ª temporada. A atriz Lucy Liu participou do episódio Dinheiro Infernal (Hell Money) da 3ª temporada. O ator Luke Wilson participou do episódio Vampiros (BadBlood) da 5ª temporada. O ator Ryan Reynolds participou do episódio A Morte vem do Espaço (Syzygy) da 3ª temporada. O ator Seth Green participou do episódio: A Verdade Está Lá Fora (Deep Throat) da 1ª temporada. O Ator Tony Shalhoub participou do episódio: Luz Suave (Soft Light) da 2ª temporada. O irmão mais velho de David Duchovny, Daniel Duchovny, participou do episódio: O Antinatural (Unnatural) da 6ª temporada. Episódio que foi escrito e dirigido por David Duchovny. O ator Lance Henriksen participou do episódio: Milênio (Millennium) da 7ª temporada. O ator Shia LaBeouf participou do episódio Um Homem de Sorte (The Goldberg Variation) da 7ª temporada. O ator Bryan Cranston participou do episódio: Dirija (Drive) da 6ª temporada. O ator Dean Norris participou do episódio: Emasculatas – O Vírus da Morte (F.Emasculatas) da 2ª temporada. O ator Aaron Paul participou do episódio: Senhor dos Insetos (Lord of Flies) da 9ª temporada. Nota: Bryan Cranston , Dean Norris e Aaron Paul anos depois vieram a trabalhar na série Breaking Bad, criada por um dos roteiristas de Arquivo X, Vince Gilligan. Os atores Garry Shandling e Téa Leoni (à época, casada com Duchovny) participaram do episódio Hollywood d.C. da 7ª temporada.

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Att.

Marcelo The Moura

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2 Comments

  • A melhor série de todos os tempos!!!

    • Com certeza Alex “Emissário” Dantas kkkkkk

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