Social Comics – Magic, the Gathering: Theros. As cartas ganham vida…

Magic, the Gathering é um jogo clássico, talvez o mais famoso card game do mundo. Eu já li um romance sobre personagens do jogo, porém não havia lido nada em quadrinhos. Agora, graças à parceria com a Social Comics, essa lacuna foi preenchida.
Alguns leitores levantarão logo alguns questionamentos como “é um bom material?”, “está à altura do card game?”, “há potencial para que isso evolua?”, entre outras tantas questões.
Vamos às respostas e à análise de Magic, the Gathering: Theros.

A história aborda as aventuras de um Planeswalker, um dos poucos seres que conseguem transitar entre todas as realidades do Multiverso. Seu nome? Dack Fayden, um homem isolado na cidade de Ravnica.

Dack é apresentado como um ladrão, cheio de habilidades. A cidade de Ravnica é uma mistura de universos, muito parecida com cidades vistas em Star Wars, John Carter e outros filmes. A primeira aparição de Dack lembra bastante Tom Cruise em Missão Impossível 2 e mostra que nem só de magia vive esse aventureiro.

As ilustrações são espetaculares e repletas de detalhes, dando suporte à imaginação do leitor, além de encantar pelo apuro.

O roteiro.

Basicamente o objetivo do ladrão é levar uma pedra de enorme poder que está sob a guarda de mulheres aladas, quase anjos. Elas frustram o intento dele, mas uma pequena peça é levada… uma manopla. Essa manopla será primordial, pelo que compreendi, nas sequências dessa trama.

A manopla é muito mais do que uma simples peça de armadura. Com seus poderes, Fayden descobre traços do passado da peça e, a partir daí, parte para o mundo de Theros. Mas nem todos os lugares são receptivos a estranhos…


Após uma clara demonstração de seu poder, Dack Fayden encontra uma menininha que o leva a alguém que poderá ajudá-lo em sua viagem. Afinal, entre uma transição de mundo e outra, é necessário um tempo para se recuperar, o que impede o Planeswalker de viajar novamente.

Coerência.

A HQ se mostra coerente em alguns pontos, mas ficou a sensação de vazio pelo descarte do interesse na gema do início da história (algo que pode, obviamente, voltar a ser abordado em outras edições). Fayden ainda tem muito a ser explorado como personagem, pois a narrativa ficou bem limitada com apenas 25 páginas. Cabe frisar que esse tipo de publicação é muito comum nos EUA, enquanto nós temos o costume de ler edições bem maiores, compilações dessas pequenas revistas.

O que conta, no final, é que temos acessível uma verdadeira trama do universo de Magic, cujo potencial é enorme. As dúvidas sobre o que virá, se teremos combates entre magos e quais criaturas surgirão é até salutar, porém gostaria de ter acesso a essas respostas (e revistas) o mais breve possível.

Preparem seus decks, organizem os terrenos… há ainda muito a ser vivido em Theros ao lado de Dack Fayden.

Nota: essa aventura se passa após Dack ter eliminado Sifa Grent, outro Planeswalker que destruiu o lar de Dack. Essa trama não é mostrada na graphic novel.

Magic, the Gathering: Theros é uma publicação da Social Comics com roteiro de Jason Ciaramella, cores de Joana Lafuente e a bela arte de Martín Cóccolo. A edição é datada de 2013.

 

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