Wonder Woman: A Mulher Maravilha da Lynda Carter (1975 – 1979):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma serie clássica da DC Comics.

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Mulher-Maravilha (HQs):

Mulher-Maravilha (Wonder Woman) originalmente é uma super-heroína de origem grego-romana, alter ego de Diana, a princesa das Amazonas de Themyscira, também conhecida como Diana Prince no “mundo dos homens”. Personagem da HQs publicadas pela editora americana DC Comics, foi criada pelo Dr. William Moulton Marston e foi a primeira heroína da DC Comics. Sua primeira aventura foi na revista All Star Comics número 8 em dezembro de 1941, nos Estados Unidos. A personagem é considerado o maior ícone pop de sexo feminino.

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A Mulher Maravilha (Série 1975 – 1979):

Criadores William Moulton Marston (personagens),  produtores Douglas S. Cramer, Charles B. Fitzsimons, Mark Rodgers e Wilford Lloy Baumes, elenco Lynda Carter, Lyle Waggoner, Richard Eastham, Beatrice Colen e Norman Burton.

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Curiosidades: Com 3 temporadas e 59 episódios, Mulher-Maravilha (Wonder Woman) foi uma série de televisão norte-americana, protagonizada por Lynda Carter, baseada na personagem das HQs da DC Comics e produzida entre 1975 e 1979. A primeira temporada foi exibida pela rede ABC, que a cancelou. A CBS assumiu a série até seu fim. Em 1974, uma primeira versão, protagonizada por Cathy Lee Crosby, teve seu longa-metragem piloto exibido. Chamou pouca atenção por não ater-se à versão clássica da personagem. A série protagonizada por Lynda Carter, que obteria imenso sucesso, teve início com um longa piloto chamado “The New Original Wonder Woman”, baseado na primeira história da personagem, passada durante a II Guerra Mundial, mostrando suas origens na Ilha Paraíso, localizada, mas não-cartografada, no centro do “Triângulo das Bermudas” e habitada pelas amazonas por milênios. As amazonas, refugiadas ali do patriarcalismo da Antiguidade, conservaram consigo os segredos da imortalidade e poderes divinos. Em 1942, o piloto americano Steve Trevor (Lyle Waggoner), ferido após um combate vitorioso com uma aeronave nazista, cai na ilha. Ao resgatar Trevor, as amazonas descobrem que o mundo exterior está em guerra contra o Nazi-Fascismo, o qual ambiciona escravizar toda a humanidade. Hipólita, a rainha amazona, decide enviar a mais poderosa de suas guerreiras para auxiliar os Aliados a derrotar o III Reich, o qual assemelha-se a uma nova versão de seus opressores patriarcais ancestrais, escolhendo-a através de uma competição atlética em estilo olímpico. A eleita acaba sendo a bela Princesa Diana, que parte armada de poderosos presentes divinos. Chegando aos Estados Unidos, Diana deixa Trevor em um hospital e quase imediatamente começa sua luta contra espiões e sabotadores nazistas, que planejam bombardear Washington, DC. Então, as forças da tirania e do terror descobrem um poderoso inimigo, uma campeã da liberdade e da democracia: a Mulher-Maravilha!

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A Série: Para esta versão definitiva, o papel caiu perfeitamente na então desconhecida Lynda Carter e o roteiro do piloto foi totalmente fiel à primeira HQ da personagem. A princesa Diana usa o uniforme clássico das HQs, além de suas armas tradicionais: o Cinturão do Poder, os famosos Braceletes Protetores e o Laço Mágico Dourado, que tem o poder fazer dizer a verdade as pessoas por ele envolvidas. Também surge seu misterioso “avião invisível”, misterioso por nunca se revelar onde fica pousado. Entre as fraquezas demonstradas no primeiro ano da série estão a remoção do Cinturão, onde os nazistas capturavam-na em armadilhas com éter, clorofórmio ou bombas de gás. O Major Steve Trevor torna-se o virtual par romântico da heroína, mas sempre platônico.

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Diana Carter como Mulher Maravilha: No longa-metragem piloto, Diana, já em Washington, detém assaltantes de bancos, cai nas garras do agente teatral corrupto Ashley Norman (Red Buttons), desmascara a agente dupla nazista “Marcia” (Stella Stevens), que conspirava contra o restabelecido Steve, e ao final, enfrenta o Coronel nazista Von Blasco (Kenneth Mars), enviado para bombardear alvos militares nos Estados Unidos. Curiosamente, aqui surge um novo poder da Mulher-Maravilha: a capacidade de imitar vozes. O “giro de transformação” foi considerado “muito simples”. Posteriormente, seu ventriloquismo desapareceria e suas “voltinhas estilo balé” seriam acompanhadas de efeitos luminosos e estrondo, em parte por sugestão da própria Lynda Carter. A heroína adota a identidade secreta de Diana Prince, com direito a imitação de Clark Kent com óculos de fundo de garrafa e penteado em coque e atuando como a nova secretária de Steve. Ao sucesso deste piloto seguiu-se uma série de televisão regular, com o mesmo elenco principal. Após o primeiro ano, a série mudou de exibidor, passando da rede ABC à CBS, que apresentou As Novas Aventuras da Mulher-Maravilha (“The New Adventures of Wonder Woman”) com uma abordagem mais contemporânea e passando-se a partir do ano de 1977. Na segunda e terceira temporadas da série Diana Prince passaria a ser agente secreto da IADC, um braço da CIA e seu superior seria Steve Trevor Jr. que assim como seu pai era apaixonado platônicamente tanto por Diana Prince como pela Mulher-Maravilha sem saber que ambas eram a mesma pessoa.

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