The Order: A Ordem em sua 1a Temporada na Netflix.

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma série da Netflix juvenil sobre o sobrenatural, terror e suspense.

A Ordem (2019)

Autores Dennis Heaton e Shelley Eriksen, produtores Petros Danabassis, Jay Daniel Beechinor e Morris Chapdelaine, produtores executivos Dennis Heaton, Shelley Eriksen, Chad Oakes, Mike Frislev e David Von Ancken. Elenco Jake Manley, Sarah Grey, Matt Frewer, Sam Trammell, Max Martini e Katharine Isabelle. Empresas de produção Nomadic Pictures. Com apenas 10 capítulos, The Order é uma série de televisão americana de terror e drama sobrenatural criada por Dennis Heaton e Shelley Eriksen que estreou na Netflix em 7 de março de 2019.

Sinopse: The Order acompanha “o calouro de faculdade Jack Morton, que se junta a uma sociedade secreta lendária, The Order, onde ele é empurrado para um mundo de magia, monstros e intrigas. Quando Jack se aprofunda, ele descobre segredos obscuros de família e uma batalha subterrânea entre lobisomens e as artes mágicas das trevas.”

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Crítica: Sem nenhuma pretensão de ser uma série séria, com algum conteúdo e crítica social, The Order é mais uma daquelas séries juvenis onde alunos de uma faculdade se transformam em Golens, Lobisomens ou mesmo Bruxos, se traem o tempo todo, com algum sexo, sem ter alguma razão para isso ser feito em uma Universidade ao invés de em um mundo mais adulto. Quase todos os professores, que são os adultos da série, vivem em uma vida secreta na magia e permitem bullings mágicos e assassinatos. Sim, você já deve ter visto este conceito em várias séries como Buffy (1997), Jovens Bruxas (1998), Diários de um Vampiro (2009), Roswell (1999), The Magicians (2015) e atualmente em a Sabrina (2018), todos com os mesmos furos imensos de roteiro, vilões para lá de estereotipados e uma história que muda de acordo com a necessidade do personagem principal ou do desenrolar do drama. Minha única surpresa foi no capítulo final, que tem até uma reviravolta interessante e nos deixa curiosos. Se você, assim como eu, assiste a série The Magicians, que citei acima, vai sentir a semelhança entre elas, principalmente ao estilo dos personagens, mas talvez a diferença principal entre elas seja que The Magicians tem uma história  mais ligada a franquia de Nárnia e The Order não.

A série começa dando a impressão que você perdeu um capítulo, pois tudo que acontece no primeiro capítulo já é consequência de varias ações não mostradas. Para resolver isso existem algumas conversas entre os personagens para explicar o que aconteceu e porque estamos aqui. Este tipo de recurso é interessante porque retira o excesso de gordura da série, tendo mais tempo para o que importa, mas por outro lado deixa muitas dúvidas se mal explicado e não aprofunda nos motivos dos personagens, o que infelizmente acontece aqui.

Do elenco temos o fraco ator canadense Jake Manley (Simplesmente Acontece) como Jack Morton, um jovem que com seu avô (Matt Frewer), quer se vingar do seu pai que provavelmente matou sua mãe, mas na verdade não explica muito como foi, o que causou e como se criou as convicções de ambos os personagens, apenas que elas existem milagrosamente para evoluir a trama. Manley parece mais preocupado em manter o topete do que atuar com qualidade e Frewer de parecer um avô descolado e louco. A bonitinha Sarah Grey (Power Rangers O Filme) como Alyssa Drake, gosta de fazer caras e bocas do que demonstrar algum talento, e isso fica claro quando a cada capítulo, seu personagem muda de lado. Quem deveria ser “O Ator” da série é Matt Frewer (Circulo de Fogo, O Resgate do Soldado Ryan e Capitão Philipps), aqui como Peter Morton, o Mago Supremo, mas foi um desperdício. Seu personagem é tão cheio de mistérios e com tanta informação que quando a série acaba ele ainda está explicando suas motivações e a relação com a mãe de Morton.

Existe uma leve representação dos antigos jogos de RPG de tabuleiro na série, onde os Lobisomens eram de uma Ordem que lutava para salvar a Terra (Gaia) da Magia e dos Vampiros,  e esse conceito é levemente usado nas referências dos clãs, na magia negra e bruxos ruins. Agora é esperar para a Netflix lançar uma segunda temporada, que pode se aprofundar no universo de monstros, e quem sabe trazer vampiros também.

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