The Mandalorian: O Mandaloriano – Crítica 2ª Temporada

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos da renovação da clássica franquia de George Lucas nas mãos de Jon Favreau, hoje é dia da segunda temporada de Mandalorian da Disney+. The Mandalorian (O Mandaloriano) é uma série de televisão americana do gênero ficção científica, criada por Jon Favreau (Homem de Ferro) para o serviço de exibição de vídeos on-line Disney+, que estreou em novembro de 2019, como a primeira série com atores reais (live-action) da franquia Star Wars. Esta ocorre alguns anos após os eventos do filme O Retorno do Jedi (Star Wars: Episódio VI) sobre um caçador de recompensas mandaloriano que atua nos limites da Nova República.

Estrelaram nesta série os atores: Pedro Pascal, Gina Carano, Nick Nolte, Giancarlo Esposito, Emily Swallow, Carl Weathers, Omid Abtahi e Werner Herzog. Que teve oito episódios na primeira temporada exibida um capítulo por semana e a segunda temporada, com oito episódios, que estreou em 30 de outubro de 2020. O criador de Star Wars, George Lucas, começou o desenvolvimento de uma série de live action em 2009, mas o projeto foi considerado caro demais para produzir na época. Após vender a produtora Lucasfilm para a empresa Disney em outubro de 2012, o trabalho na série Star Wars começou para o Disney +. Favreau assinou contrato em março de 2018, servindo como escritor, showrunner e, produtor executivo com Dave Filoni, Kathleen Kennedy e, Colin Wilson.

Sinopse: O Mandaloriano ocorre após a queda do Império, conforme retratado em O Retorno de Jedi, e antes do surgimento da Primeira Ordem, retratada em O Despertar da Força, que conta a história de um caçador de recompensas mandaloriano independente “nos confins da galáxia, longe da autoridade da Nova República, sempre buscando formas de fazer melhorias em sua armadura, até que em uma missão ele acaba encontrando um ser misterioso que precisa de sua ajuda, chamado Grogu, também conhecido como “A Criança”, e opta por correr para proteger o bebê. Enquanto em sua busca para aprender mais sobre as origens de Grogu, eles são perseguidos por Moff Gideon.

Crítica: E no tempo de pandemia não é que o streaming veio para salvar nossas vidas com séries que fazem frente, de igual a igual ao cinema, com a mesma qualidade, emoção e entretenimento. Foi assim com The Boys da Prime Vídeo, Titãs da Netflix e agora The Mandalorian da Disney+, todos com padrões acima do que esperávamos, e se lembrarmos dos últimos fracassos cinematográficos como o da Liga da Justiça e a polêmica trilogia final de Star Wars, todos geraram mais críticas, principalmente dos fãs, do que elogios, e decepcionaram produtores e acionistas com um resultado baixo de bilheteria. Essa mudança de paradigma demonstra que com uma simples assinatura, como na Disney+, o fá de carteirinha de cinema vai ter mais acesso e qualidade com produções inéditas que em qualquer outro lugar.

Jon Favreau há muito tempo se tornou um dos meus atores, produtores e diretores favoritos desde Demolidor (2003). Longe dos holofotes dos grandes diretores como Tim Burton e Guilhermo Deltoro, Favreau está sempre envolvido no mundo mágico das HQs e livros em adaptações para o cinema e TV, passando por Homem de Ferro (2008), Rei Leão (2019), Mogli (2016), Homem Aranha (2017), entre outras produções e se seu nome está associado ao sucesso da Disney em suas adaptações, agora em Star Wars promete entregar mais que o mestre da ação J.J. Abrams (Star Trek, Missão Impossivel e Lost) conseguiu no universo Jedi para os cinemas, honrando o legado de George Lucas.

A segunda temporada de The Mandalorian surpreende do começo ao fim, e não estou falando só de todos os easter eggs que aparecem no filme referente ao universo Star Wars, posicionando a série, ou com a volta de Luke Skywalker, mas pelo trabalho e carisma ligado ao elenco e aos personagens. Voltamos a nos empolgar com tudo que acontece, a torcer entre o bem e o mal, a ver verdadeiros jedis e amar Star Wars. A relação do pequeno Bebe Yoda com o Mandalorian é sensacional, mesmo que Pedro Pascal só tire a mascara duas cenas por temporada, esse carisma entre eles é quase palpável e emocionante.

Talvez a minha única crítica seja a momentos “Deus X-Máquina”, momentos em que nada parece dar certos, mas a armadura do Mandalorian o protege de tudo, até o inimigo mais voraz, deixando duvidas sobre a veracidade do perigo, mas apenas isso para mim.

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