Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário (2014).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma tentativa de animação dos Cavaleiros do Zodíaco para os Cinemas e a TV. 

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário (2014):

Dirigido por Keiichi Satou, roteiro de Tomohiro Suzuki e Chihiro Suzuki e produzido pela A Tōei Animation. A Tōei Animation é um estúdio de anime que faz parte da Toei Company e o maior estúdio Anime do mundo.

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Sinopse: O longa é um reboot adaptado do famoso arco do Santuário onde os cavaleiros de bronze liderados por Seiya devem derrotar 12 cavaleiros de ouro para salvar a deusa Atena e este é o principal problema do filme para o fã e para o iniciante.

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Crítica: Esqueça de cara a fase dos combates entre os cavaleiros, o roteiro condensado e a linguagem atualizada para um novo público corta o inicio e parte diretamente para as escadas do Santuário e com isso deixa muito a desejar, trocando um dos melhores roteiros de animes que fala sobre amizade, compromisso, honra e virtudes pelos gráficos e efeitos incríveis para o cinema, só que após a metade do filme tudo fica corrido demais e as fantásticas lutas das 12 casas ficam resumidas a três interessantes combates e um monte de personagens que passam correndo pela tela.

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Outro problema do filme é o afunilamento do elenco em apenas dois personagens principais, Seyja e Saori, deixando todo o resto em segundo plano apenas com comentários ou uma ou outra referência, mal explorados e sem grande importância para a saga. Não há uma grande dúvida sobre a Saori ser Athena, o vilão é esquecível, não há Cavaleiros que mudam de lado, não há na verdade tempo para nada. Apesar das ótimas piadas e referencia a saga original, o filme não me convenceu para um fã que sobreviveu a péssimas sagas como Asgard e Poseidon e ainda encontrou motivos para assistir, aqui não.

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Só que infelizmente, meus três filhos não concordaram e deram nota 10.0 para o novo filme. Explicaram-me que a Saga original da tv, sim, eles assistiram tudo também, era por demais longa e os desafios verbais davam sono. Minha esposa concordou comigo mesmo não tendo visto a saga original que o filme é confuso e os gatos da casa preferiram não opinar e apenas se lamber, sim, eles também assitiram a saga original comigo. Não há nada mais clássico do que “Dancem dancem Rosas Piranhas”, ou “Que cosmo poderoso e maligno”. Clássico é clássico e deve ser respeitado.

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Personagens e comentários:

Seiya de Pégasus:

É o Cavaleiro de Bronze de Pégasus e protagonista da história. Ainda pequeno, foi separado de sua irmã Seika quando viviam no orfanato e enviado à Grécia por Mitsumasa Kido para se tornar um Cavaleiro. Lá, recebe o treinamento de Marin, e também faz muitos inimigos, como a poderosa amazona Shina. Depois de ganhar a Armadura de Pégasus, Seiya volta ao Japão e participa da Guerra Galáctica, após ser convencido por Saori Kido. É um garoto corajoso e o mais importante guerreiro de Athena, vencendo todos os adversários que se colocam em seu caminho, por mais invencíveis que pareçam ser. Seiya é o que mais me lembra um Samurai, tal seu interesse pelas batalhas e a falta de interesse por mulheres, o que não falta para ele.

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Saori Kido/Athena:

É a reencarnação da deusa Athena do século 20. Antes de despertar como Deusa, era apenas uma garota mimada, que abusava de sua posição de neta de Mitsumasa Kido para cometer desmandos nos órfãos sob a guarda da Fundação Graad, especialmente Seiya. Com o passar do tempo, se torna uma mulher justa e sábia, sempre disposta a se sacrificar pelo bem da humanidade. Foi a que mais evoluiu da versão original e a melhor adaptada ao novo século.

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Shiryu de Dragão:

Um dos mais poderosos Cavaleiros de Bronze e grande amigo de Seiya, Shiryu completou seu treinamento na China, guiado pelo sábio Mestre Ancião. Apesar de ser calmo e reflexivo, torna-se extremamente mortal caso ameacem seus amigos. Quando seu cosmo se eleva ao máximo, a enorme tatuagem de um dragão surge nas costas de Shiryu. Sua armadura de Dragão é conhecida por possuir o punho e o escudo inquebráveis. É com certeza o Cavaleiro com uma história mais interessante, tanto na Saga original quanto no filme.

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Hyoga de Cisne:

O Cavaleiro de Cisne treinou nas montanhas da Sibéria, em temperaturas abaixo do zero absoluto. Assim como seus golpes congelantes, Hyoga parece ter um temperamento frio, mas, no fundo, nutre muito apreço por seus amigos e principalmente por sua mãe, que faleceu quando ele ainda era muito pequeno. A história de sua mãe congelada no fundo do oceano era demais para mim, quase torcia para ele ficar lá também.

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Shun de Andrômeda:

Apesar de ser um habilidoso Cavaleiro, Shun é contra a violência, preferindo sempre resolver as coisas de forma pacífica. Sua constelação protetora é a de Andrômeda, baseada na personagem da mitologia grega que foi amarrada à uma pedra no meio do mar por fortes correntes; por isso, sua armadura possui duas correntes, uma especializada em defesa, e a outra em ataques. Também é o irmão mais novo de Ikki. Não vou nem comentar, mas sua nova armadura é mil vezes melhor do que a de mulher que usava na série.

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Ikki de Fênix:

Irmão mais velho de Shun, Ikki é considerado o mais forte dos Cavaleiros de Bronze. Protegido pela constelação de Fênix, a ave que renasce das cinzas, a cada vez que se encontra perto da morte, Ikki ressurge ainda mais poderoso. Apesar de se recusar a andar com a turma de Seiya, está sempre à espreita, pronto para entrar em ação e ajudar seu irmão e companheiros. É o melhor Cavaleiro da Série, já foi do bem, do mal, enfiou a porrada em todo mundo. A série deveria ser sobre ele.

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