Marvel Manto & Adaga: Primeira temporada

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e vamos falar da mais nova série basada nos heróis da Marvel Comics.

Manto & Adaga (2018): 

Manto e Adaga de Bill Mantlo e Ed Hannigan, produtores Barbara D’Alessandro e Jenny Klein, produtores executivos Gina Prince-Bythewood, Alan Fine, Stan Lee, Joe Quesada, Karim Zreik, Jim Chory, Jeph Loeb e Joe Pokaski, distribuída por Disney-ABC Domestic Television. Elenco Olivia Holt, Aubrey Joseph, Gloria Reuben, Andrea Roth, J.D. Evermore, Miles Mussenden, Carl Lundstedt, Emma lahana e Jaime Zevallos. Empresas de produção ABC Signature Studios, Marvel Television e Wandering Rocks Productions, emissora de televisão original Freeform, transmissão original 7 de junho de 2018, com uma temporada e dez capítulos, Marvel’s Cloak & Dagger, ou simplesmente Cloak & Dagger, é uma série de tv a cabo norte-americana criada por Joe Pokaski para a Freeform, baseada nos personagens homônimos da Marvel Comics.

É situada no Universo Cinematográfico Marvel, compartilhando continuidade com os filmes e outras séries de televisão da franquia. A série é estrelada por Olivia Holt e Aubrey Joseph como Tandy Bowen / Adaga e Tyrone Johnson / Manto, dois adolescentes que adquirem super-poderes. Freeform renovou a série para uma segunda temporada em julho de 2018.

Sinopse: Em Nova Orleães, os adolescentes Tandy Bowen e Tyrone Johnson vêm de diferentes origens e adquiriram superpoderes depois de um evento de mudança de vida que girou em torno do colapso da Plataforma da Roxxon Gulf. Eles logo percebem que seus poderes funcionam melhor quando estão juntos, “mas seus sentimentos um pelo outro tornam o mundo já complicado ainda mais desafiador.”

Crítica: Sem perder muito tempo, Marvel Manto e Adaga é mais uma série dramática adolescente de super heróis iguais a tantas outras que temos, mas sem nenhum charme. Interessante produção de heróis B, quase desconhecidos do público em geral, sem tantos erros ou pobreza nos efeitos, uma boa adaptação dos HQs para Live Action, mas sem nenhum apelo no roteiro interessante para prender o espectador em seus longos dez capítulos.

Assisti ao cansativo piloto e mais alguns desinteressantes episódios que tentam se aprofundar nos personagens,seus traumas e me cansei realmente, simplesmente porque, em uma época televisiva onde heróis não faltam, principalmente agora que a própria Marvel / Netflix começam a ver seus erros, Manto e Adaga reperta a mesma fórmula de tantas séries de jovens desgovernados que sobrevivem milagrosamente a uma explosão e são párias sociais, nem chega aos pés de ótimas séries como Marvel Demolidor e The CW The Flash, mas também não tão ruim como Disney Inumanos, muito comparável ao universo Marvel Luke Cage ou The CW / DC Raio Negro, onde se fala de minorias, pobreza, bulling e drogas. Ainda assim, achei tudo muito do mesmo e não me empolguei em assistir até o final das dez temporadas, mas vi críticas elogiando a série, já confirmada para sua segunda temporada. Bem, como já disse, ir para segunda temporada não quer dizer nada hoje em dia, mas talvez uma segunda chance possa melhorar e colocar um bom vilão.

Do elenco Olivia Holt é mais conhecida pelas suas dublagens na franquia da Disney de Tinker Bell. Na série me lembra uma Buffy, onde sua personagem Dagger (Adaga)  sobrevive sendo uma ladra que tenta dar o golpe que vai tirá-la das ruas e ajudar sua mãe que vive nas drogas e alcoolismo. O novato ator Aubrey Joseph é incumbido de ser o Manto, um adolescente negro que não se encontra com a raiva de ter perdido seu irmão por culpa sua. Não vi um grande vilão na série ou na pesquisa que vi, e digo sempre, sem um grande vilão não existe um grande herói.

Curiosidades: Na San Diego Comic-Con International 2011, o chefe da Marvel Television, Jeph Loeb, anunciou que a série Cloak & Dagger estava em desenvolvimento na ABC Family. A série, que seria situada em Nova Orleães, após o Furacão Katrina, seguiria Manto e Adaga enquanto os dois “se encontram e percebem que seus poderes tanto complementam quanto complicam suas vidas.” Por volta dessa época, Loeb teve uma reunião com a ABC Family, que recomendou Joe Pokaski a Loeb como um potencial roteirista para trabalhar com a Marvel Television, baseado em um roteiro para outra série que o canal havia recebido recentemente de Pokaski. Loeb entrou em contato com Pokaski sobre trabalhar com a Marvel, que estava interessada em escrever Manto e Adaga, já que “há algo que parecia certo sobre eles no formato de televisão”, e escrever o roteiro. Pokaski ficou atraído por Manto e Adaga como uma série de televisão, porque a dupla são as únicas pessoas que entendem as situações um do outro, comparada a outras séries de televisão adolescentes sobre coming-of-age como Buffy the Vampire Slayer ou Smallville, onde os personagens principais não tem ninguém que possa se relacionar com eles. Em abril de 2016, a série recebeu uma ordem de produção pela Freeform, sendo co-produzida pela ABC Signature Studios e Marvel Television.

Em agosto de 2016, Pokaski tinha assinando para a série como showrunner e produtor executivo, Pokaski notou que seu roteiro havia “ficado na gaveta por cinco anos”, antes que o executivo da Freeform, Karey Burke, o encontrasse e “arriscasse a chance”. Loeb, Jim Chory, Alan Fine, Stan Lee, Joe Quesada e Karim Zreik também atuam como produtores executivos, enquanto Jenny Klein produz a série. Em 20 de julho de 2018, a Freeform renovou a série para uma segunda temporada.

Tudo começa com representação. Nos certificamos de que nossa sala de roteiristas é preenchida com muitas pessoas que não se parecem comigo o quanto possível. Temos roteiristas muito bons que nos permitem um espaço bastante amplo para ter conversas reais e encontrar a verdade em nossas experiências. Essa é a chave; é sobre o que as pessoas falam muito, mas tentamos realmente executá-la. —Showrunner Joe Pokaski sobre ter diversidade nos roteiristas da série e as questões que a série pode explorar. Sobre a premissa adolescente da série [dado o público-alvo da Freeform, Loeb disse: “São personagens que sempre estiveram tradicionalmente nessa faixa etária. Não é como se tivéssemos pegando alguma coisa e transformando em Young Adult (YA). Ela fala para um público jovem e é uma propriedade jovem.

Eu faria The Punisher na Freeform? Eu não acho que isso iria se conectar da mesma maneira.” Pokaski ficou satisfeito com a diversidade dos roteiristas da primeira temporada, com a maioria dos roteiristas negros e muitas roteiristas femininas. A maioria dos roteiristas da primeira temporada retornaram para a segunda. Pokaski falou sobre as diferenças na história de origem de Manto e Adaga dos quadrinhos, dizendo: “Eu acho que as histórias originais foram fantásticas, mas na época, enquanto elas eram um pouco progressivas, elas eram um pouco sexistas e racistas. O que tentamos fazer foi desconstruí-la e fazê-la sobre Tandy e Tyrone, entender quem eles eram.” Ele também sentiu que ideia de Loeb de ter a dupla em Nova Orleães, em vez de Nova York como nos quadrinhos, foi uma “grande ideia”.

Como a Marvel também estava desenvolvendo The Defenders ao mesmo tempo, a mudança para o cenário de Nova Orleães “surgiu bem cedo”, já que Pokaski sentiu que a cidade de Nova York do Universo Cinematográfico Marvel tinha super-heróis suficientes. Ao procurar por locais alternativos, e considerando lugares com filmagem de incentivos fiscais, Nova Orleães “parecia tão certo para Tandy e Tyrone. Parecia gótica, parecia um pouco sombria, parecia um lugar de luz e sombra. Quanto mais aprendíamos sobre a cidade e sobre sua história e sobre vodum ou os índios do Mardi Gras, parecia que era o único lugar para Tandy e Tyrone começarem.”

Embora Manto e Adaga seja um casal nas HQs, Pokaski preferiu não apressar o relacionamento romântico entre a dupla, dizendo que a primeira temporada é “mais sobre encontrar seu melhor amigo … essa série é sobre ‘Há exatamente uma pessoa que me entende'”. Pokaski tem a intenção de criar 100 episódios para a série, com “um plano definitivo para cinco temporadas” criado. Loeb disse em julho de 2017 que não havia planos para crossover entre séries de diferentes canais, mas observou que Cloak & Dagger e Runaways, do Hulu, compartilham um tema semelhante de se concentrar em heróis adolescentes. Ele acrescentou que a Marvel queria que a série se estabelecesse antes de se conectar mais com outros elementos do Universo Cinematográfico Marvel, dizendo: “coisas que estão acontecendo em Los Angeles, onde Runaways se passa, não vão exatamente afetar o que está acontecendo em Nova Orleães … É estar ciente disso e tentar encontrar uma maneira de poder discutir [ligações] de uma maneira que faça sentido.” Pokaski afirmou que houve “algumas conversas interessantes sobre como poderíamos unir Tandy e Tyrone a outras propriedades da Marvel.”

Após o final da primeira temporada, Pokaski expandiu, dizendo que ele “adoraria” ter Tandy e Tyrone aparecendo nos filmes do MCU “como jogadores úteis da maneira que eles são nos quadrinhos”, mas admitiu que “há muitos obstáculos legais e barreiras corporativas para fazer isso”. Em relação a um crossover com Runaways, Pokaski disse que “há esperanças de que haja alguma coisa que possamos cumprir lá”, já que a dupla nas HQs aparece no início da série Fugitivos.

Cloak & Dagger teve o melhor lançamento de série na Freeform em dois anos e foi o drama mais assistido da Freeform desde “Till Death Do Us Part”, o final da série Pretty Little Liars em junho de 2017. Depois de três dias, “First Light” teve 1,64 milhão de telespectadores, o que representou um aumento de 78% em relação aos espectadores iniciais, o maior aumento de três dias para qualquer lançamento na Freeform. “First Light” também teve a maior estreia digital de todos os tempos da rede, com 716.000 visualizações. A estreia atraiu 7,3 milhões de visualizações em plataformas lineares e digitais e foi a série mais comentada com 112 mil menções no Twitter, Instagram, Facebook e Tumblr. Para a primeira temporada, o site agregador de críticas Rotten Tomatoes relatou um índice de aprovação de 90% com uma nota média de 7.77/10 com base em 41 análises. O consenso crítico do site diz: “Cloak & Dagger mistura drama soap com grão de super-herói para criar uma adição emocionante e surpreendentemente pensativa ao gênero, mesmo que seja vítima a uma certa quantidade de inchaço narrativo”. Metacritic, que usa um média ponderada, atribuiu uma pontuação de 68 em 100 com base em comentários de 15 críticos, indicando “geralmente avaliações favoráveis”.

Abraham Riesman do Vulture sentiu que uma das potencialidades da série era o fato da Marvel ter uma oportunidade única de contar uma história “sem precisar apelar para qualquer tipo de base de fãs fanáticos ou honrar histórias icônicas”, porque os personagens não tem “nenhum arqui-inimigo famoso”, nem “uma graphic novel amplamente lida” que os fãs esperariam ver. Rob Cave do Comic Book Resources disse que a série ser situada em Nova Orleães “dá ao público um vislumbre de parte do Universo Marvel, e da América, que é visto na tela com muito menos freqüência do que os reinos míticos de Asgard, as cidades de ficção científica de Xandar Prime ou as metrópoles mais expostas de Nova York e Los Angeles. Essa mudança também dá a história de Cloak & Dagger seu próprio espaço, longe da confusão e do clamor das multidões de super-heróis já estabelecidos em todo o MCU.”

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