La Casa de Papel – 4a Temporada na Netflix.

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma das séries espetaculares da Netflix em sua quarta temporada.

La Casa de Papel

Criador e Diretor Álex Pina, série de origem Espanha, produtores executivo Álex Pina, Sonia Martínez, Jesús Colmenar, Esther Martínez Lobato e Nacho Manubens, distribuída por Netflix. Elenco Úrsula Corberó, Álvaro Morte, Itziar Ituño, Paco Tous, Pedro Alonso, Alba Flores, Miguel Herrán, Jaime Lorente, Esther Acebo, Enrique Arce, María Pedraza, Darko Peric, Kiti Mánver, Hovik Keuchkerian, Rodrigo de la Serna e Najwa Nimri. Tema de abertura “My Life Is Going On” por Cecília Krull, compositor da música-tema Manel Santisteban e Iván Martínez Lacámara. Empresas de produção Vancouver Media e Atresmedia.

La Casa de Papel é uma série de televisão espanhola do gênero de filmes de ação e policial. Criada por Álex Pina para a rede televisiva espanhola Antena 3, a série estreou em 2 de maio de 2017, sendo protagonizada por Úrsula Corberó, Álvaro Morte, Itziar Ituño, Paco tous, Pedro Alonso, Alba Flores e Miguel Herrán. A série foi adicionada internacionalmente no catálogo da Netflix no dia 20 de dezembro de 2017 com uma nova edição e diferente quantidade de episódios. Em 18 de abril de 2018, a Netflix renovou a série para uma terceira parte. Em 1 de abril de 2019, a Netflix anunciou a data de estréia da terceira parte, marcada para 19 de julho de 2019. A quarta parte estreou em 3 de abril de 2020. Foram renovados uma quinta e sexta parte sem data predefinida. A série recebeu críticas positivas e ganhou em 2018 o Emmy Internacional de melhor série dramática.

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1ª temporada: Partes 1 e 2 (2017):

A Parte 1 começa com o resultado de um assalto a banco por uma mulher chamada “Tóquio”, pois um homem chamado “Professor” a salva de ser pega pela polícia e propõe um assalto incomparável a ela. Após uma breve descrição do assalto planejado, a história salta para o início de um ataque de vários dias à Casa da Moeda da Espanha, em Madrid. Os oito ladrões têm o nome de código das cidades: Tóquio, Moscou, Berlim, Nairóbi, Rio, Denver, Helsinque e Oslo. Vestido com macacões vermelhos com uma máscara do pintor espanhol Salvador Dalí, o grupo de ladrões leva 67 reféns como parte de seu plano de imprimir e escapar com 2,4 bilhões de euros através de um túnel de fuga construído por ele. O Professor encabeça o assalto de um local externo. Flashbacks ao longo da série mostram os cinco meses de preparação em uma propriedade de caça abandonada no interior de Toledo; os assaltantes não devem compartilhar informações pessoais nem se envolver em relacionamentos pessoais, e o assalto será sem derramamento de sangue.

Nas partes 1 e 2, os ladrões dentro da Casa da Moeda têm dificuldades em seguir as regras predefinidas e enfrentam violência, isolamento, motim e uma crescente falta de sono. Denver persegue um caso de amor com a refém Mónica Gaztambide, enquanto outro refém, Arturo Román, elabora vários planos de fuga, eventualmente libertando 16 reféns à custa da vida de Oslo. Por fora, a inspetora Raquel Murillo negocia com o Professor e inicia um relacionamento íntimo com sua falsa identidade, “Salva”. A identidade do professor está repetidamente próxima de ser descoberta. Raquel percebe sua verdadeira identidade, mas é emocionalmente incapaz e não quer entregá-lo à polícia. No final da parte 2, após 125 horas na Casa da Moeda, os ladrões escapam com sucesso da Casa da Moeda com € 984 milhões impressos, às custas da vida de Moscou e Berlim. Um ano após o assalto, Raquel analisa os cartões postais dados anteriormente pelo Professor, que ela decodifica para um local em Palawan, nas Filipinas, onde se reúne com ele.

2ª temporada: Partes 3 e 4 (2019-2020):

A parte 3 começa de dois a três anos após o assalto na Casa da Moeda da Espanha, mostrando os ladrões curtindo suas vidas emparelhados em diversos locais. No entanto, quando a Europol captura Rio com um telefone interceptado, o Professor retoma os antigos planos de Berlim de invadir o Banco da Espanha para forçar a Europol a entregar Rio. Ele e Raquel (agora “Lisboa”) juntam a gangue incluindo Mónica (agora “Estocolmo”) e recrutam três novos membros: Bógota, Palermo e Marselha. Os ladrões disfarçados esgueiram-se para o banco fortemente protegido, tomam reféns e, eventualmente, obtêm acesso aos segredos de ouro e de Estado, enquanto o Professor e Lisboa estão em uma van em movimento para se comunicar com os ladrões e a polícia. Uma brecha no banco é impedida, forçando a polícia, liderada pelo coronel Luis Tamayo e pela inspetora grávida Alicia Sierra, a liberar Rio para os ladrões. A parte 3 termina com Lisboa sendo capturada, e o Professor interpreta tiros à distância como sua execução. Quando Palermo envia uma mensagem para o Professor, informando que Nairóbi foi gravemente ferida por um atirador no peito infligido pela polícia e que a polícia está prestes a iniciar outro ataque ao banco, o Professor perturbado e abalado declara DEFCON 2. Os momentos finais revelam ao público que a execução de Lisboa foi falsificada, e que ela está viva e sob custódia. Tóquio narra que o Professor havia caído em sua própria armadilha e que “a guerra havia começado”.

Crítica: A surpreendente série La Casa de Papel se tornou um selo de sucesso da Netflix, e assim como Stranger Things, foi esticada ao máximo para manter a grande audiência, se transformando em um grande novelão, onde apesar das ótimas tomadas, reviravoltas e cenas de ação, ainda está longe de terminar sua segunda parte no novo assalto a um novo banco. Só que inteligentemente, o bom diretor Álex Pina não deixa o ritmo cair, repetindo a mesma fórmula de sucesso, agora com somente oito capítulos definidos, sua quarta temporada nos traz segredos da primeira e segunda temporada que surpreendem até quem achava fã de carteirinha da La Casa de papel, explorando os personagens de maneira inteligente, explorando quase que dois elencos e mantendo os dois assaltos vivos, entrelaçando cada em uma única história, desenrolando uma através de flashbacks e outra através de tempo atual, brincando com conceitos já estabelecidos e novas propostas para a série. Para se entender melhor, o segundo assalto foi planejado antes do primeiro, mas não chegou a ser concluído pois parava na mesma situação, a saída dos personagens com o ouro do banco, o q eu parecia impossível na época. Com isso temos cenas anteriores ao primeiro assalto com o planejamento do segundo assalto, tudo de maneira inteligente para não criar buracos no roteiro.

Do elenco é ótimo rever Pedro Alonso (Berlin) de volta ao grupo, mesmo que nos flashbacks, sua interpretação de Berlin é tão talentosa que faria falta e perderia muito na série. Alvaro Morte (O Professor) apresenta uma versão mais profunda de seu personagem, agora ligado emocionalmente ao grupo, tendo muita dificuldade daquela certeza de sempre ao enfrentar os problemas e revés do assalto. Úrsula Corberó (Tokio) é a que mais se destaca nesta temporada  com todos os méritos, mas é o novato Rodrigo de La Serna que a série tem as melhores reviravoltas. Serna está desde o planejamento ao assalto do segundo banco e seu personagem beira a loucura entre o bem e o mal, entre o certo e o duvidoso.

Se, no final da quarta temporada você sentir a sensação, igual na terceira, que nada ficou resolvido e que terá que esperar mais de um ano para ver a continuação, saiba que todos se sentiram assim, quase que enganados, mas agora é esperar porque podemos reclamar, mas amamos a série e somos fã dos personagens. No mundo capitalista das grandes séries, o resultado é esse.

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