Harley Quinn: 2ª Temporada

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma ótima animação da DC Comics.

Harley Quinn: A Animação (Primeira e Segunda Temporada): Baseado em Arlequina por Paul Dini e Bruce Timm, desenvolvedores Justin Halpern, Patrick Schumacker e Dean Lorey, produtores executivos Dean Lorey, Justin Halpern, Patrick Schumacker, Kaley Cuoco e Sam Register, distribuída por Warner Bros. Television Distribution. Dublagem Kaley Cuoco, Lake Bell, Ron Funches, Tony Hale, Jason Alexander, J. B. Smoove e Alan Tudyk, compositor da música-tema Jefferson Friedman, empresas de produção Ehsugadee Productions, Yes, Norman Productions, DC Entertainment e Warner Bros. Animation, emissora de televisão original DC Universe.

Harley Quinn é uma web série animada de comédia adulta americana, baseada na personagem de mesmo nome criada por Paul Dini e Bruce Timm que estreou em 29 de novembro de 2019 no DC Universe e segue as desventuras de Arlequina e sua melhor amiga/parceira de crime, Hera Venenosa, depois de deixar seu ex-namorado, o Coringa. A série foi renovada para uma segunda temporada que estreou em 3 de abril de 2020.

Crítica: Hilário, ácido e irreverente, a nova animação Harley Quiin chegou para ficar e cria um novo parâmetro para as animações da DC Comics. Harley Quiin é uma mistura com grande potencial das antigas Liquid Television da MTV (1991), Batman: Brave and Bolt (2008) e de Aves de Rapina (2020), com todo tempero do novo Universo da DC Comics, recheado de ótimos easter eggs e referências cinematográficas, dando um novo respiro ao universo animado da DC Comics, trazendo conceitos mais triviais e reais do que do mundo heróico ou vilão.

A evolução da Arlequina de Side Kicker (Parceira) do Coringa a sua emancipação e carreira solo vem sendo contada neste século com muita força e trazendo a personagem como um pilar, bem humorada desta emancipação feminina do nosso século, começando com ela pelas HQs, passando pelo cinema e chegando as animações, que se desvincula da dependência psicológica criada em Arkham como terapeuta do Palhaço do Crime e se torna a nova criminosa ou anti heroína de Gotham City. Essa emancipação não é novidade em Gotham, a própria Mulher Gato deixou de ser uma simples vilã, como contado antigamente na série de TV  Batman e Robin (1966), passando por um amadurecimento, e hoje se tornou independente e uma das melhores anti heroínas do universo DC Comics, tendo todo respeito do próprio Batman, que a vê como uma igual, como contado em Batman Silencio (2019).

Podemos dizer que o ápice da emancipação mundial da Sra. Quinn veio com o “sucesso” da interpretação de Margot Robbie em Esquadrão Suicida (2016), dando nova roupagem tanto externa quanto interna a personagem. Robbie definiu como queremos ver e como será tratada a personagem neste século, não mais a Dra e Psiquiatra vestida de vermelho carregando uma marreta que acompanhava o Coringa, mas Quinn passou por uma transformação de roupa e mentalidade, misturando  humor acido, caricato, violento  e extremamente carismático em uma roupagem mais moderna, largando os uniformes e vestindo algo moderno e confortável, assumindo o taco de beisebol como arma, uma ótima referencia a sua emancipação e deixando a a figura masculina de lado para assumir sua posição d destaque no Universo DC.

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Não posso esquecer de citar que existe também uma ótima versão tupiniquim Live Action da Arlequina do Canal Nerdice, na web série Gotham Sirens, que conta uma história moderna e semelhante a animação Harely Quiin, Nesta versão brasileira, o diretor Octavio Lello optou poer seguir referências cinematográficas mais reais, como já apresentado por Nolan, heróis e vilões mais urbanos, mas aqui também como subtrama a emancipação da Arlequina com apoio da Hera Venenosa, Mulher Gato e um plano maligno do Charada, onde como sempre todos querem derrotar o Batman. É só procurar no Youtube ou no Google por Gotham Sirens e Canal Nerdice, se inscrever  e curtir esse povo amalucado.

A melhor referência cinematográfica da série e que me tirou ótimas gargalhadas está na personificação de  J. B. Smoove como Frank a Planta, uma escachada referência a Frank II, a planta do clássico musical de 80 de Frank Oz, A Pequena  Loja de Horrores, lá interpretado pelo cantor barítono Levi Stubs. Frank, a Planta, é quase o mordomo fiel Alfred da casa da Hera Venenosa, e com os mesmos trejeitos da interpretação de sua co irmã de 80. Frank é como uma voz da consciência extremamente debochada de toda a situação que passa Quiin nas suas decisões de independência, ou da necessidade da Hera por sua paz de espírito.

Do elenco uma curiosidade, não é a primeira vez que Harley Quinn é interpretada por uma atriz “loura e branquela”, semelhante a personagem no cinema ou nas animações, é claro, mas apesar de Robbie não estar na dublagem da personagem  e sim Kaley Cuoco (Big Bang Theory),  em outra recente animação, Batman e Arlequina (2017), foi sua colega de trabalho Melissa Rauch (Big Bang Theory), a dona da voz da Arlequina gritando “Pundinzinho”.

Outro ponto forte da série está na interpretação de Lake Bell como uma Hera Venenosa mais moderna, amadurecida, mais tediosa com tudo que já passou e tentando levar uma vida mais pacata longe dos holofotes do crime de Gotham. É claro que a série introduz a nova relação amorosa, de maneira até sutil, entre Quiin e Dra Pamela Isley (Hera), mas é hilária a dificuldade que a Arlequina tem de enxergar um novo amor, tão viciada nas maluquices, cafonices e no amor doentio que tem pelo Coringa.

Harley Quiin em sua segunda temporada é uma alívio cômico e uma boa respirada no mundo de super heróis sisudos da DC Comics. É uma ótima opção se você é fá da personagem central, que aqui luta para deixar seu passado para traz e se recriar como uma nova força do crime de Gotham.

Curiosidades: Os produtores da série deveriam se aproximar de Margot Robbie, que interpreta a personagem no Universo Estendido da DC, para reprisar o papel, mas em 3 de outubro de 2018, foi anunciado que Cuoco dublaria Arlequina e Lake Bell dublaria Hera Venenosa. Os dubladores adicionais da série incluem Alan Tudyk como Coringa e Cara de Barro,Ron Funches como Tubarão-Rei, J. B. Smoove como Frank a Planta, Jason Alexander como Sy Borgman, Wanda Sykes como a Rainha das Fábulas, Giancarlo Esposito como Lex Luthor, Natalie Morales como Lois Lane, Jim Rash como Charada,Diedrich Bader reprisando seu papel de Batman: The Brave and the Bold como Batman,Tony Hale como Dr. Psycho e Christopher Meloni como James Gordon. Pouco depois, Rahul Kohli revelou que dublaria Espantalho na série. Em junho de 2019, Sanaa Lathan foi revelada para dublar Mulher-Gato, que será descrita como uma afro-americana. Em 24 de julho de 2019, Vanessa Marshall revelou que reprisaria Mulher-Maravilha de Justice League: Crisis on Two Earths e Justice League: The Flashpoint Paradox. Enquanto que no dia seguinte, a TV Guide revelou que o dublador veterano Charlie Adler foi confirmado para atuar como diretor de voz adicional da série, com Schumacker e Lorey atuando como diretores de voz. Em fevereiro de 2020, Alfred Molina foi anunciado para dublar Senhor Frio. Em abril de 2020, Schumacker confirmou que Michael Ironside irá reprisar seu papel como Darkseid do DC Animated Universe e Lego DC Super-Villains.

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