Doom Patrol: A Parulha Destino na Primeira Temporada

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma das mais clássicas e sombrias equipes do Universo DC Comics, que já teve sua primeira aparição em Titãs na sua primeira temporada, e agora ganha sua própria série.

Patrulha do Destino (2019)

Autor Jeremy Carver, baseado na Patrulha do Destino de Arnold Drake, produtores executivos Jeremy Carver, Geoff Johns, Greg Berlanti e Sarah Schechter. elenco April Bowlby, Diane Guerrero, Joivan Wade, Brendan Fraser, Alan Tudyk, Timothy Dalton e Matt Bomer. Empresas de produção Berlanti Productions e Warner Bros. Television, emissora de televisão original nos Estados Unidos DC Universe e no Brasil na Netflix, Doom Patrol é uma série de televisão americana baseada na equipe de super-heróis da DC Comics Patrulha do Destino criada por Arnold Drake, Bob Haney e Bruno Premian, sendo um spin-off da série Titans. Após os eventos de Titans, a Patrulha do Destino, composta por Homem-Robô, Homem-Negativo, Mulher-Elástica,  Crazy Jane, o novo recruta Cyborg e liderados pelo Dr. Niles Caulder (Chefe), recebem uma missão para parar o super-vilão conhecido como Sr. Ninguém de dominar o mundo.

Sinopse: De acordo com comunicado oficial da DC e da Warner Bros.: “Os membros da Patrulha do Destino sofreram acidentes terríveis que os deram habilidades sobre-humanas, mas também desfigurados. Traumatizados, os integrantes deste time encontraram propósito no Chefe, personagem responsável por uni-los para investigar o fenômeno na existência e proteger a Terra. Em parte um grupo de suporte, mas também de super-heróis, a Patrulha do Destino ajuda um mundo que não quer qualquer relação com eles. Situada após os acontecimentos de Titãs, a série vai colocar os personagens em um situação inesperada e eles são chamados para agir pelo próprio Ciborgue, que os passa uma missão para a qual não podem dizer não. Um aviso, no entanto, eles não podem ignorar: suas vidas nunca mais serão as mesmas”.

Crítica: Gostei do que vi e acho que estamos no caminho correto nas novas séries da DC, fugindo do padrão The CW e seu Arrowverse, ou do difícil universo cinematográfico da DC, para uma versão menos colorida e mais sombria dos vigilantes uniformizados. Patrulha Destino é a segunda adaptação em Live Action do novo universo DC Comics para TV, e apesar de ser muito bem produzido e com efeitos impressionantes, ainda não desenvolveu nos seus primeiros capítulos um ritmo que possa dizer que é muito bom, principalmente depois que assisti os ótimos Titãs e Umbrella Academy. Nos dois primeiros capítulos a série gasta muito tempo na apresentação dos personagens principais, ora verdadeiros e ora não, o que em determinado momento não dá tanta importância aos acontecimentos que o vilão (Alan Tudyk) propõe no presente. Ficou menos importante a presença de Tudyk, mesmo com seu tom humorístico de apresentados da série, que não sabia se era para se levar seu momento na sério ou não, tal a forma que é jogado no meio de tanta informação desconexa. Isso cria momentos até monótonos e sem nenhuma graça, como quando a cidade é atacada pelo “vilão Genérico que quebra a quarta parede”,  só  para aparecer. Parece que estão enrolando para que o roteiro ande e possam colocar a equipe a atuando  em conjunto após quase duas horas de série. O pseudo universo criando dentro do “burro” passa a ser mais bizarro do que interessante, pois quebra demais as leis da física, algo como a série Legião da Marvel, que não diz se é real, imaginação, loucura ou bruxaria.  Eu que sou fã das HQs, principalmente porque a Patrulha Destino quase sempre deixa mortes por seu caminho e foge do conceito padrão de heróis vencendo vilões porque são bons e justos, O Noset temo uma matéria no site explicando todas as fases da Patrulha Destino. Aqui posso dizer que esperava mais dos personagens mais “ferrados do Universo DC Comics”, deixando a série como uma suavidade que já vimos no Arowverso da  The CW. Ainda falta o peso, o drama e o suspense que transformou Titãs a melhor adaptação em Live Action.

Do elenco Diane Guerrero (Kay Challis / Crazy Jane) faz uma personagem que tem muito para ser aproveitada, devido as suas 64 personalidades diferentes que produzem um super poder nada comum. Lembrou-me muito o filme Fragmentado e conto que esta referência seja bem utilizada na série, trazendo uma personagem que flui entre uma heroína ou um vilão, dependendo da determinação de suas personalidades. Sou fã de Brendan Fraser (A Múmia) e junto com Riley Shanahan fazem o personagem (Cliff Steele / Homem-Robô). Um membro da Patrulha do Destino e ex-piloto de corrida, Steele teve seu cérebro, ainda vivo, transplantado para um corpo cibernético depois que sofreu um acidente que destruiu seu corpo. Fraser dubla o personagem e aparece como Steele em flashbacks, enquanto Shanahan interpreta o Homem-Robô. Também no elenco Timothy Dalton (Niles Caulder / Chefe) interpretando o líder da Patrulha do Destino, dono de um intelecto genial, ele é especializado em encontrar pessoas necessitadas que estão “à beira da morte e precisam de um milagre”. Um tipo de Charles Xavier sem poderes mentais. Dalton, que é um excelente ator inglês, já interpretou dois filmes do 007 e já atuou como pai de Fraser no filme Looney Tunes.

Outro ponto positivo da série é a aparição do ator Joivan Wade como Victor Stone (Cyborg), um super-herói meio-humano e meio-máquina, lutando e aprendendo com essa dualidade. Cyborg tem a função que deveria ser do Mutano nas HQs, trazendo em momentos o alívio cômico da série, como quando diz que em 5 anos estará na Liga da Justiça, e o lado adolescente para os heróis de meia idade. Um dos convidados da série é Phil Morris como Silas Stone: Pai de Victor. Para quem não conhece Morris nos cinemas, deve reconhecer sua voz das várias animações da Liga da Justiça Lego, Os Jovens Titãs em Ação: O Filme e animações da Liga da Justiça.

Curiosidades: Em 10 de janeiro de 2018, o co-criador e produtor executivo de Titans, Geoff Johns, revelou que o quarto episódio da série, intitulado “Doom Patrol” e escrito por ele mesmo, introduziria a equipe da Patrulha do Destino. Em 14 de maio de 2018, foi anunciado que o serviço de streaming da DC havia confirmado um spin-off de Titans, protagonizado pelos personagens da Patrulha do Destino, a série spin-off teria uma primeira temporada com treze episódios e previsão de estreia em 2019. Jeremy Carver será o roteirista da série e produtor executivo ao lado de Johns, Greg Berlanti e Sarah Schechter. As produtoras envolvidas com a série são a Berlanti Productions e Warner Bros. Television.

No Rotten Tomatoes, possui uma taxa de aprovação de 93% com base em 30 comentários, com uma classificação média de 7,91/10. O consenso crítico do site diz: “O Universo DC encontra material de destaque nesta iteração de Patrulha do Destino graças a um elenco totalmente comprometido e à fé da escrita na esquisitice”. O Metacritic, que usa uma média ponderada, atribuiu à série uma pontuação de 69 em 100 com base em 9 críticos, indicando “revisões geralmente favoráveis”.

 

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