Batwoman: Primeira Temporada na HBO

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma adaptação da The CW e Arrowverse para o universo DC Comics.

Batwoman (DC Comics e The CW): Baseado em Batwoman, de Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid e Keith Giffen, desenvolvedor Caroline Dries, produtores executivos Caroline Dries, Greg Berlanti, Sarah Schechter, Geoff Johns, David Nutter e Marcos Siega, distribuída por Warner Bros. Television Distribution, elenco Ruby Rose, Rachel Skarsten, Meagan Tandy, Nicole Kang, Camrus Johnson, Elizabeth Anweis e Dougray Scott. Empresas de produção Berlanti Productions, DC Entertainment e Warner Bros. Television, eEmissora de televisão original nos Estados Unidos The CW e no Brasil HBO. Batwoman é uma série de TV  americana de super-herói desenvolvida por Caroline Dries. É baseado no personagem Batwoman, da DC Comics, uma combatente do crime e ambientado no Arrowverse, compartilhando a continuidade com as outras séries de televisão do universo. A série estreou na The CW em 6 de outubro de 2019 e é filmada principalmente em Vancouver, British Columbia, Canadá, com locações em Chicago, Illinois. Batwoman segue Kate Kane superando seus demônios e passado para se tornar o novo símbolo de esperança de Gotham City como a vigilante Batwoman.

Em maio de 2018, foi anunciado que Batwoman apareceria em “Elseworlds”, o crossover de 2018 da série Arrowverse, com um anúncio dois meses depois de que uma série centrada no personagem estava em desenvolvimento por Dries. Ruby Rose foi escalada para o papel principal em agosto do mesmo ano. Em janeiro de 2019, a série recebeu um pedido piloto da CW, a ser considerado para um pedido de série na temporada de televisão de 2019–20. O programa foi escolhido para a série em maio de 2019 e em outubro de 2019 foi encomendada uma temporada completa de 22 episódios. Em janeiro de 2020, a CW renovou a série para uma segunda temporada.

Sinopse: Três anos depois que o bilionário filantropo Bruce Wayne e seu vigilante alter-ego Batman desapareceram, sua prima Kate Kane pretende superar seus demônios e se tornar um símbolo de esperança ao proteger as ruas de Gotham City como Batwoman.

Crítica: E vamos nós para mais uma série do universo Arrowverse da The CW e que no Brasil já deu problemas na Crise das Infinitas Terras, uma adaptação das HQs para a TV e em quatro partes, começando em Supergirl, passando por DC Legends of Tomoow, BatWoman e terminando em Arrow, (não sei se a ordem é realmente essa, mas o importante é Batwoman no terceiro epísódio), só que a Warner Brasileira não tem os direitos sobre a série Batwoman no Brasil e sim a HBO, então o terceiro capítulo ficou sem passar no Brasil, pulando direto do segundo para o quarto e final episódio de Crise, deixando a maioria dos fãs descontente com a situação.

Batwoman é uma série bem trabalhada, com conceitos do universo do Batman na DC Comics bem interessante, com uma relação direta com na amizade da Supergirl, lembrando a HQ Os Melhores do Mundo da DC Comics, que nos possibilita Spin Offs de boa qualidade com ambas, o mesmo feito suberbamente entre The Flash e Arrow, Oliver e Barry. Gosto muito da adaptação física e visual de Ruby Rose (Mega Tubarão), e indenpendente das críticas sobre ao escolha de gênero da atriz, a estrela da série e personagem principal se ai bem como Batwoman. Rose está bem a vontade tanto na sua transformação em Batwoman quanto no dilema apresentado de viver a sombra de Bruce / Batman em Gotham, que vie a sombra e dependência do Cavaleiro das trevas. Eu, que sou fá da velha guarda, conhecendo melhor a Batgirl, Caçadora e o Robin, do que a Batwoman, fui de cabeça aberta para conhecer a nova heroína  e entender melhor sua visão e conflitos, e não me arrependi. O lado Underground explorado pela personagem é bem interessante, pois apesar de ser uma excelente soldada, nunca quis ser uma vigilante e culpava até o Batman pela morte de sua mãe e irmã. Suas escolhas sexuais não afetam tanto a série, como foi alvo de várias críticas de fãs, prós e contras, mas agregam uma nova personalidade no The CW e DC Comics,

Agora se esta construção é bem clara e passa de maneira apropriada da personagem principal, os vilões da primeira temporada não tem esse efeito, são desinteressantes e ficam bem pior que em outras séries do Universo DC Comics / The CW ou em Gotham, por exemplo.  Sua antítese, interpretada por Rachel Skarsten como Beth Kane / Alice, a suposta irmã morta de Kate e o líder da Gangue do País das Maravilhas, cuja personalidade vai de maníaca a encantadora rapidamente, não me convenceu como vilã central. Skarsten é pouco carismática e como uma Alice Maluca do Pais das Maravilhas com problemas familiares e que não se entende com sua irmã e pai , não chega aos pés de uma Arlequina. Pior, como uma líder do crime, comparando com a construção de personalidade do Charada ou Pinguúm em Gotham, está bem longe disso. Parece uma menina mimada que não sabe o que quer e não me inspirara o medo que propõe para liderar sua equipe.

No elenco de apoio temos Camrus Johnson como Luke Fox, o fiel escudeiro do cavaleiro das trevas e filho de Lucius Fox, quem mantém Torre Wayne segura na ausência do Batman, mas entende que Gotham precisa de um novo herói. Faz muito bem o papel do Alfred para a Batwoman e até me certos momentos o alívio cômico da série. Já Dougray Scott como Jacob Kane, o pai de Kate e Beth e um ex-coronel militar, me lembrou muito o ator Paul Blackthorme, o Detetive Quentin lance de Arrow, sendo pai de uma super heroína sem saber e a sombra da morte de outra filha. Kane é o comandante nesta versão da agência de segurança privada conhecida como os Corvos, na tentativa de proteger Gotham melhor do que Batman.

Batwoman sofre em sua primeira temporada daquela sonolência dos seriados da The CW, por ser muito longa, na maioria com 21 capítulos, tem vários capítulos que são enche linguiça e sem uma equipe de apoio convincente, com em The Flash e Arrow, essas subtramas que servem para preencher os espaços da trama principal,perdem o ritmo e faz a audiência nos EUA ir no chão. Rose tem a dificuldade de criar uma química entre seu público e uma personagem obscura e pouco conhecida da maioria que talvez precise para as novas temporadas de um elenco de apoio mais forte, um roteiro mais profundo sobre os personagens de apoio, dando mais camadas a série, como foram as primeiras temporadas de Arrow, The Flash e até The Black Lighting, este último, a melhor de todos em representatividade e profundidade na imersão do elenco e público.

Curiosidades: A escalação de Ruby Rose como Batwoman foi recebida negativamente nas mídias sociais e recebeu duras críticas. A DC Comics, detentora dos direitos da super-heroína Batwoman nas HQs, reintroduziu o personagem em 2006 como lésbica de ascendência judaica. Algumas reações online atacaram Rose por não ser judia, enquanto o foco principal das críticas era a afirmação de que o fato de ela se identificar com gênero não fazia “ser gay o suficiente”. Rose deixou o Twitter e desativou os comentários públicos em sua conta do Instagram após as críticas.  A produção do episódio piloto começou em 4 de março e foi concluída em 25 de março de 2019, em Vancouver, Colúmbia Britânica. As filmagens adicionais ocorreram em Chicago, Illinois. David Nutter foi escolhido para atuar como diretor e produtor executivo do piloto em janeiro de 2019, mas em meados de fevereiro deixou o projeto por motivos pessoais. Nutter permaneceu como produtor executivo no episódio, com Marcos Siega substituindo-o como diretor e também atuando como produtor executivo. As filmagens para o resto da temporada começaram em 4 de julho e devem terminaram em 2 de dezembro de 2019. A série estreou no dia 6 de outubro de 2019 na The CW, nos Estados Unidos.

Em 16 de maio de 2019, a The CW lançou o primeiro trailer oficial da série. O trailer recebeu uma reação negativa no YouTube, com os espectadores acusando-o de enfatizar demais o feminismo. O trailer recebeu 86.000 “curtidas” em comparação com 428.000 “não curtidas” em 22 de agosto de 2019. A Comic Book comparou a reação contra igual à sofrida pela Capitã Marvel (2019) e sua atriz Brie Larson. Alex Dalbey, do The Daily Dot, observou como o trailer recebeu uma série de reações iradas, mas mesmo assim considerou válidas as críticas ao foco do trailer no protagonista ser uma mulher, que ela descobriu ser “forçada” e “com o punho fechado” através do diálogo. e escolha da música. Dalbey também escreveu: “É 2019; temos Mulher Maravilha, Viúva Negra, Supergirl, Jessica Jones, Spider-Gwen, Capitã Marvel e muitas mais. Batwoman não é nem a primeira super-heroína lésbica da The CW, também tem a Thunder de Raio Negro.” No entanto, Jean Bentley, do The Hollywood Reporter, observou:”A personagem Batwoman, também conhecida como prima de Batman, Kate Kane, é a primeira super-heroína lésbica a ter sua própria série.”

No agregador de críticas Rotten Tomatoes, a série detém uma classificação de aprovação de 78% com base em 40 análises, com uma classificação média de 6,78/10. O consenso crítico do site diz: “Embora precise de mais tempo para desenvolver sua própria identidade para realmente subir, a divertida e elegante primeira temporada da Batwoman é um passo na direção certa para os programas de representação de super-heróis.” No Metacritic, a série tem uma pontuação média ponderada de 60 em 100, com base em críticas de 15 críticos, indicando “críticas mistas ou médias”.

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