Automan (A série 1983):
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma série clássica da tv.
Automan (1983):
Automan é um seriado de tv norte-americano de 1983, produzido por Glen A. Larson. No Brasil era transmitido pela Rede Globo nas tardes de domingo com o mesmo nome, em Portugal, tinha o subtítulo O Homem Automático, tendo sido transmitida pela RTP1. Tratava de um ser (uma espécie de “holograma sólido”) criado por computador que podia materializar-se no mundo físico. Somente 12 episódios foram exibidos e a série foi ligeiramente copiada do filme “Tron”, que hoje pertence a Disney.
Sinopse:
Walter Nebicher era um oficial de polícia, gênio da computação, que criou um avançado programa de computador que materializa um holograma no mundo físico na forma do ser conhecido como Automan para auxiliá-lo contra o crime. Automan também poderia “utilizar digitalmente no mundo real” um carro, uma moto e até um helicóptero.
Crítica:
Ahhh, os seriados de polícia de antigamente eram tão ingênuos e hilários, e tinham cada parceiro que variava desde um cara para lá de maluco, um cachorro e até mesmo um carro falante, mas um computador que criava imagens holográficas que não só tinham corpo, mas interagiam vivamente com o universo real era novidade que os produtores de Automan decidiram apostar. Automan, nosso heróis aqui, possuía um traje feito de circuitos reluzentes que cobriam praticamente todo o seu corpoe mantinha apenas a cabeça com aparencia humana, algo que nunca foi bem explicado o porque, até porque os computadores da época não tinham este gráfico avançado. A série de ação policial, evitava cenas violentas e buscava mais o humor inusitado da situação entre homem e “sistema vivo”, como quando Automan, para se misturar com os humanos, tentava usar roupas normais, mas era sempre questionado por seu “colarinho reluzente”. Automan, como todo bom herói que se preserve, tem seu parceiro mirim chamado Cursor, sim, o mesmo símbolo de PC´s usado para quem utilizava o antigo sistema DOS, antes do Windows, aqui na verdade uma bola de luz flutuante que interagia criando os objetos que Automan precisava para atuar na ação, como carros e etc através desenhos no ar com feixes de luz. Objetos que eram desenhados por estas linhas de luz se tornavam materiais e funcionavam normalmente (lembrando poder do anel do Lanterna Verde). Automan e Cursor geralmente só se materializavam a noite, dada a tremenda quantidade de energia para mantê-los. Automan podia também manipular a eletrecidade e com isso disparar raios, era invulnerável a balas e explosões. Também podia se fundir (mixar) com Walter Nebicher num só ser e manter o pensamento de ambos. Com o nome “Otto J. Mann,” agente governamental que ajuda Walter em suas investigações para encobrir seu verdadeiro status, as aventuras de Automan eram incrivelmente bem boladas para um futuro que até o momento nunca ocorreu.
“Esta é a história de Walter Nebicher, fazendo o que ele sabe fazer, enfrentar o crime nas ruas. É que Walter é policial. Infelizmente o chefe não quer Walter nas ruas. Assim, Walter tem de enfrentar o crime a seu próprio modo, numa sala de computadores, onde ele é perito. Felizmente para mim, o avançado conhecimento de eletrônica o levou a fazer experiências com o que se instituiu chamar de holograma, uma palavra muito sofisticada para definir uma imagem tridimensional que, quando aperfeiçoada pode chegar a parecer real. Eu sou real. Aliás, na verdade, com suficiente carga de força posso chegar a ser real. Foi o que praticamente me trouxe a este mundo. Meu nome é Automan”.
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