Sadako vs. Kayako: The Ring vs e Ju-O: O Chamado vs O Grito

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de um encontro de franquias de terror, que assim como Superman vs Batman, Freddy vs Jason e Kong vs Godzilla, alegrou a vida de muitos fãs.

Sadako vs. Kayako (2016):

Dirigido por Kōji Shiraishi, roteiro Kōji Shiraishi, baseado em The Ring e Ju-On, por Koji Suzuki e Takashi Shimizu, estrelando Mizuki Yamamoto e Tina Tamashiro, produção Kadokawa Daiei, distribuído pela NBC Universal Entertainment do Japão. Sadako vs Kayako é um filme de terror sobrenatural japonês dirigido por Kōji Shiraishi . É um crossover da série Ju-on e The Ring de filmes de terror. O filme foi anunciado pela primeira vez como uma piada do Primerio de Abril em 2015, mas foi confirmado mais tarde em 10 de dezembro de 2015 para ser uma produção real. Foi lançado em 18 de junho de 2016 no Japão, com um lançamento norte – americano em 26 de janeiro de 2017.

Sinopse: Uma assistente social visita a residência de uma mulher idosa, apenas para encontrá-la estrangulada por um cabo elétrico. O vídeo player próximo reproduz de repente a filmagem da maldita fita de vídeo amaldiçoada, Sadako Yamamura manifesta-se atrás dela. A assistente social também é finalmente encontrada morta depois que sua garganta é cortada por uma faca.

Críticas: De cara já vou dizendo que é sempre legal ver encontros de ícones do terror, como o Cult Freddy vs Jason (2003), Drácula vs Frankenstein (1971) e King Kong vs Godzilla (1962), este último prometendo um remake para logo nos cinemas após o último filme de ambos com sucesso de bilheteria. Eu simplesmente amo o terror que o Japão trouxe para o mundo, assim como o da Espanha na franquia REC. Tudo bem que assim como O Chamado, Quarentena é uma versão americanizada e que como a mesma, sofreu várias críticas pela escolha de um roteiro baseado no virus, mas isso é assunto para outra crítica.

Em Sadako vs. Kayako, um dos pontos mais interessantes, para a maioria que nunca viu as versões japonesas e somente as americanas, são as diferenças entre as versões no O Chamado. No filme Samara é Sadako, são dois dias ao invés de sete dias para se morrer e ao atender o telefone não se ouve uma voz falando o clássico “seven days” , mas sim um apito muito alto. A filmagem na fita de terror da Sadako, nossa Samara, também é diferente, sem o poço e com uma porta no fundo de um corredor onde Sadako sai de dentro e atravessa um corredor. Apesar de um estilo de filmagem bem diferente do que estamos acostumados com o The Ring e Ju-On, por Koji Suzuki e Takashi Shimizu, o filme apela para cenas mais dramáticas com um fundo engraçado, pelo menos para mim foi assim, do que o medo em si, sem tanta preocupação com o terror, já que o roteiro tem que unir a casa amaldiçoada com a fita amaldiçoada.

O roteiro mistura conceitos adolescentes, bullyings, e Lendas Urbanas, termo utilizado para eventos paranormais que não há explicação, mas cai no conhecimento coletivo através do boca a boca, como A Loura do Banheiro. Com isso fica até interessante quando tenta novamente explicar o que é a Sadako, mas isso não é aprofundado, já que também temos que trazer todos para a casa mal assombrada da  Kayako.

Gostei muito da atuação de Mizuki Yamamoto, que faz tanto o papel da adolescente perseguida pela fita do mal Yūri Kurahashi, como também da própria personagem do mal, Sadakaya. Masahiro Komoto como professor e pesquisador do paranormal e lendas Urbanas Shin’ichi Morishige tem um papel importante como um pesonagem que une a tecnologia dos anos atuais para um personagem que usava fita VHS, muito parecido e melhor aproveitado do que ator Johnny Galecki (The Big Bang Theory), como o professor Gabriel Brown em Rings de 2017. Diversão garantida, principalmente no final quando temos a colisão sobre os dois ícones do terror japonês, imperdível e divertido, como todo encontro no cinema de ícones de terror merece ser.

Curiosidades: O filme recebeu críticas mistas. John Squires of Bloody Disgusting queixou-se que o título era enganoso dizendo: “Não é só porque leva muito tempo para chegar ao climax, mas porque não cumpre o que promete. Ele afirmou ainda que o filme simplesmente não era interessante, como uma reinicialização da franquia The Ring e The Grudge. O filme dificilmente traz novidades sem qualquer tipo de criatividade, tudo é muito desajeitado, pior ainda, é incrivelmente chato. ” Joe Lipsett, também escreveu para Bloody Disgusting , dizendo que:  “A maior falha de Sadako vs. Kayako é que leva muito tempo para cumprir o que promete, criando muitas histórias para que a narrativa possa juntas as duas franquias! ”

Opiniões positivas incluem Chris Alexander, que escreveu para Comingsoon.net , disse que o filme é pateta, mas divertido, dizendo: “A coisa toda é mal produzido, até para umk filme de  fã, mas como mencionamos, isso não significa que você não vai se divertir. “Katie Rife para The AV Club admitiu que o “vs” no título veio curto, mas disse: “Ainda assim, para os fãs de horror japonês procurando entretenimento de pipoca, ou para os fãs de horror ocidental à procura de algo diferente, familiar, vale a pena gastar seu tempo e sua curiosidade por 98 minutos. ”

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