Quarteto Fantástico: A História Cinematográfica da Fox

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de todas as adaptações da Fox para o Quarteto fantástico nos cinemas. 


O Quarteto Fantástico (1994):

Direção: Oley Sassone, roteiro: Craig J. Nevius, Kevin Rock, elenco Rebecca Staab (Mulher Invisível), Alex Hyde-White (Senhor Fantástico) e Jay Underwood (Tocha Humana).

Crítica: Sim, assim como na década de 90 o Capitão América, Homem Aranha e Homem de Ferro tiveram sua primeira versão para a televisão, puxando o sucesso da série The Hulk, o Quarteto Fantástico também teve sua primeira tentativa de expandir as HQ´s para a vida real, mas com aqueles efeitos bizarros da década de 90. Nunca mais me esqueço do Tony Stark paraplégico ou o escudo de acrílico do Capitão América e seu capacete de moto, surreais demais. O filme nunca chegou a ser lançado, mas foi produzido para que a Fox, detentora dos seus diretos, não os perdesse por não produzir nada em 10 anos.

Quarteto Fantástico – O Filme (2005):

Dirigido pelo diretor Tim Story, lançado pela 20th Century Fox, roteiro Mark Frost e Michael France, elenco Jessica Alba, Chris Evans, Ioan Gruffudd, Michael Charles Chiklis e Julian Dana William McMahon.

Sinopse: Um desastre atinge uma nave espacial, fazendo com que seus cinco tripulantes sofram modificações no seu organismo de forma a ganharem poderes especiais. Ao retornar à Terra os novos poderes começam a manifestar-se, fazendo com que todos tenham que se adaptar a eles e também à condição de estrelas que os poderes lhes trazem. Um quinto integrante do grupo que estava na nave, Victor Von Doom, sofre também uma transformação, capaz de atirar raios e manipular energia. Começa então uma grande batalha entre u Quarteto Fantástico e o poderoso vilão Doutor Destino.

Crítica: Como começar a fazer uma crítica dos filmes da Marvel feitos pela Fox? Simplesmente dizendo que a Fox não sabe fazer filmes de HQs nem roteirizá-los para o cinema. Seus sucessivos fracassos, se comparados às franquias como Vingadores, Homem de Ferro, Capitão América, Guardiões da Galáxia e até Thor, provam que a Fox não sabe o que fazer com o Quarteto e por isso não consegue atingir um nível astronômico de bilheteria que a Marvel / Disney consegue, principalmente porque não se leva a sério suas escolhas de produção.


Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007):

Dirigido pelo diretor Tim Story, lançado pela 20th Century Fox, roteiro Mark Frost e Michael France, Jessica Alba, Chris Evans, Ioan Gruffudd, Michael Charles Chiklis e Julian Dana William McMahon, Doug Jones (corpo do Surfista Prateado) e Laurence John Fishburne III (voz do Surfista Prateado).

Sinopse: Enquanto Reed Richards e Sue Storm se preparam para seu casamento, um objeto de cor prateada penetra na atmosfera da Terra, irradiando energia cósmica que cria enormes flutuações moleculares e provoca crateras profundas em várias partes do planeta.

Crítica: Surfista Prateado está detonando a Terra e o máximo que conseguimos é um pequeno alarde da população, o Galactus (caramba, o cara é o Devorador de Mundos) está vindo para terra e o máximo que consegue é uma pequena alteração na atmosfera, tai porque o filme consegue uma morna bilheteria mundial. E olha que os produtores ouviram os fãs e mudaram a cor e a textura da pele do Coisa (uau), mas o roteiro, ahhhhh, o roteiro Sessão da Tarde continua ali e como não ficou claro que foi ele que detonou o primeiro filme, então arriscaram de novo no segundo e aí vai. Esqueci-me de mencionar no primeiro filme como achei fraca a interpretação de Julian McMahon (Nip Tuck) como Victor Voon Doom, um vilão que se presa não pode ser tão limitado atuando assim. No segundo ele está pior ainda. Nem o Surfista Prateado salvou o filme de ser pior que o primeiro e com um orçamento de US$ 130 milhões, US$ 30 milhões mais caro que seu antecessor, bateu a receita de US$ 289 milhões, também 30 milhões a menos, prejuízo de US$ 60 milhões e enterrou o terceiro filme que talvez prometesse Galactus na Terra, sei lá. Sorte de Chris Evans que foi o único a se safar na carreira e agora faz sucesso como Capitão América, mas da Disney e não dá Fox.

Quarteto Fantástico (2015):

Direção Josh Trank, roteiro Michael Green, Jeremy Slater, Seth Grahame-Smith e Simon Kinberg, elenco Miles Teller, Kate Mara, Jamie Bell, Michael B. Jordan, Toby Kebbell, Reg E. Cathey e Tim Blake Nelson, produtora 20th Century Fox e Marvel Entertainment.

Sinopse: O filme gira em torno de quatro jovens que se teleportam para um perigoso universo alternativo, o que acaba alterando suas habilidades físicas de uma maneira jamais vista. Suas vidas serão completamente abaladas e eles terão de aprender a controlar suas novas e assustadoras habilidades para juntos salvarem a Terra de um antigo amigo que se voltou contra o time.

Crítica: Quando as poderosas Marvel e Fox brigam, certeza que boa coisa não vinha. Vamos aos fatos: As revistas do Quarteto Fantástico simplesmente foram canceladas na época pela Marvel Comics , com a desculpa de que as vendas estavam ruins, muitos entenderam isso como uma jogada de marketing para não aumentar as bilheterias da concorrência, no caso a Fox, e forçar uma negociação de retorno dos personagens a sua casa, igual a feita pela Sony com o Homem Aranha. O orçamento de US$ 122 milhões foi basicamente em efeitos especiais e a Fox declarou que não pretendia competir em filmes de heróis caros com as grandes produtoras, pois tem mais rentabilidade em filmes baratos de drama, ação ou humor. Novamente, a Fox optou por modernizar as origens, poderes e até dos personagens do Quarteto, o que foi uma polêmica negativa ao tão aguardo filme. O elenco bem jovem, seguindo talvez a linha do Ultimate da Marvel e com a intenção, que se tudo desse certo, conseguir torná-la uma franquia longa e próspera não funcionou. A exemplo dos X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, com um inacreditável excelente roteiro e com um orçamento altíssimo de US$ 200 milhões, batendo a casa dos US$ 700 milhões, parece que tudo que foi feito lá aqui nem tiveram a intenção de tentar. Tudo isso mais uma briga entre diretor e produtores da Foz para apimentar o resultado final é ridículo, péssimo e assustador, talvez até sem volta.

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