Quando a escolha não é o que você pensava!

Sabe quando a gente assisti um trailer de um filme e fica super ansiosa(o) para poder ver o filme? Seja por causa da história, dos atores, do possível roteiro ou por tudo isso.

Então, eu tive uma dessa há mais ou menos um ano, ao assistir o trailer do filme “The Choice” (“A Escolha” – 2016). Criei uma expectativa gigante porque o trailer é bem feito, há dois nomes bem conhecidos por mim e tinha aquele clima de filme romântico que eu amo, mas foi uma decepção.

Na verdade me enganei ainda mais por causa dos atores que eu conhecia. Logo eu, que já falei para vocês não irem muito pelo elenco (fiz uma matéria sobre isso, lembram?). Eles são Tom Welling e Alexandra Danddario, conhecidos, respectivamente, por ser o Superman adolescente da série “Smallville” (que estava bem distante das telonas) e a Annabeth dos filmes de “Percy Jackson”.

Por que me decepcionei? Não é que esses atores que esperava tanto ver foram muito ruins, junto com os resto do elenco, a atuação até estava razoável. Não é que o filme não passe uma mensagem bonita, até dá para entender. Mas não é tudo aquilo que parecia ser.

A mensagem é bonita. Baseado em livro de mesmo nome, “A Escolha” fala justamente das tantas escolhas que fazemos na vida, ou melhor, das consequências destas escolhas, mas o roteiro deixa a desejar e conta com diálogos um tanto quanto estranhos, de certo modo são até inadequados, que, por vezes, quebra o clima proposto para a respectiva cena.

A história é de Gabby, uma estudante de medicina que se passa a ser vizinha do veterinário Travis. Entre eles rola aquele clima clichê de filme romântico, se odeiam de primeira e depois se aproximam de alguma forma. O problema é que ela tem um namorado de muito tempo.

Problema esse que ela esquece quando o namorado viaja por algumas semanas, se rendendo a Travis, depois que eles se aproximam por causa da cadela de Gabby, Molly, que precisou de atendimento tarde da noite.

Sim, ela trai o namorado com Travis. Não sejamos puritanos ao ponto de julgar que isso é errado, cada um tem a sua opinião e não sabemos exatamente até estar nesta posição, mas a forma que fizeram isso ficou estranho, ficou meio sem nexo dentro do contexto mostrado até este ponto.

Depois de algum tempo Travis e Gabby se casam e são felizes, têm dois filhos. Certo dia Gabby sofre um acidente e fica em estado vegetativo no hospital, deixando para Travis a missão de escolher entre a vida vegetativa e desligar as máquinas. Ah, o médico responsável é quem? Exatamente, o ex-namorado de Gabby.

Desculpem se não consigo passam emoção nessa história, que tinha tudo para ser lindo, mas essa foi a minha impressão. Um filme um tanto quanto raso, com uma fotografia linda (lindas paisagens), com atores bons, mas mal conduzido, cansativo e sem muito nexo.

Talvez eu tenha essa impressão porque eu não li o livro, sabemos que os filmes baseados em livros têm esse risco, da história não ser respeitada ou má interpretada nas telonas. Quem leu e já vê de outra forma, por favor se manifeste, quero saber de outras opiniões.

Além de Tom Welling e Alexandra Danddario, o filme conta com:

-Teresa Palmer, que interpreta Gabby. Conhecida por filmes como “Eu Sou o Número Quatro” (I Am Number Four – 2011) e “Meu Namorado é Zumbi” (Warm Bodies – 2013);

-Benjamim Walker, que vive Travis. Fez filmes como “Abraham Lincoln – Caçador de Vampiros” (Abraham Lincoln: Vampire Hunter – 2012) e “No Coração do Mar” (In Heart Of The Sea – 2015);

-Maggie Grace, que deu vida a irmã de Travis, sempre conselheira. É conhecida pelos dois últimos filmes da Saga Crepúsculo, era Irina, e também marcou presença nas primeiras temporadas de “Lost”;

-Tom Wilkinson, o pai de Travis. É um grande nome da indústria, esteve em “Batman Begins” (2005), “Besouro Verde” (The Green Hornet – 2011) e fez o presidente Lyndon Johnson no filme “Selma” (2015 – indicado ao Oscar de 2016).

Acho que essa é a primeira vez que falo “mal” de filme, mas precisava compartilhar isso com vocês, esperava tanto por ele! Mas é aquele esquema, todo mundo tem a sua opinião, se você discorda e quer argumentar os pontos positivos do filme, pode se manifestar, vamos conversar sobre “A Escolha”.

Beijinhos e até mais.

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