King Kong: A Versão Moderna de Peter Jackson (2005).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Mouta e hoje falamos da Franquia do Rei Kong.

 

King Kong (2005):

King Kong é um filme americano de ação e fantasia, dirigido por Peter Jackson, estrelando Naomi Watts, Jack Black, Adrien Brody e Andy Serkis. Refilmagem de King Kong, clássico de 1933 e de outra versão em 1976, porém, a versão de 2005 é considerada mais fiel ao original, por manter sua trama na década de 1930. O DVD do filme foi lançado em 28 de março de 2006. Peter Jackson faz uma aparição no final do filme como o piloto do avião que dispara no Kong.

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Sinopse: Em 1933,  Ann Darrow, uma atriz de vaudeville, enfrenta dificuldades para se sustentar, como vários outros americanos durante a Grande Depressão. Ela caminha pelas ruas de Manhattan pensando na possibilidade de trabalhar em um cabaré, até que a fome a faz roubar uma maçã. Ann é salva pelo cineasta Carl Denham, que oferece a ela o papel principal em sua próxima produção. Inicialmente indecisa, Ann aceita a oferta após saber que o roteirista é o conceituado dramaturgo Jack Driscoll. Na verdade Carl está em apuros, já que o patrocínio para concluir seu filme inacabado foi cancelado e sua antiga atriz principal abandonou o projeto. Apesar dos problemas, Carl embarca a equipe e o elenco de seu filme no cargueiro fretado S.S. Venture. O objetivo da viagem é chegar na Ilha da Caveira, que tem a fama de abrigar uma raça perdida e várias criaturas consideradas extintas.

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Crítica: Antes da franquia Jurassic Park de Spielberg, existia um gorila gigante, que assim como seu maior rival no cinema mundial, o japonês Godzilla, vinha sempre que podia de sua ilha distante (talvez a Nova Zelândia mesmo) a Nova York destruir e maravilhar a cidade e seus habitantes, americano adora isso. Vários são os filmes clássicos e produções B que homenageiam o nosso gigantesco Kong, como O Poderoso Joe de 1949 e refilmado em 1998, mas existe um clássico B que é demais e não poderia passar em branco aqui, de 1962, King Kong contra Godzilla, dirigido pelo mestre do terror japonês Ishiro Honda e o primeiro filme colorido de Godzilla, que é um marco imperdível para nós, garimpeiros dos filmes de terror. Quando ouvi falar que o mega diretor Peter Jackson, que acabara de nos trazer a trilogia O Senhor dos Anéis, tinha como próximo projeto a refilmagem King Kong eu realmente virei a cara e fiz careta.

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Não porque eu achasse que ele não teria condições de fazer algo grandioso com efeitos especiais em sua ilha de recanto na Nova Zelândia, mas por achar que não teria mais o que explorar na história ou no roteiro, já que sou fã de carteirinha da versão de King Kong de 1976 do diretor John Guilhermin (O Inferno na Torre), com o mega elenco de Jessica Lange (American Horro Story) e Jeff Bridges (O Grande Lebowski). Piorou ainda quando o camaleão do rock e humor Jack Black (Kung Fu Panda) foi contratado para um dos papéis principais, deixe me explicar, amo Black atuando, mas seu humor negro do The Saturday Night Live, na minha concepção, não caberia aqui. Ledo engano meu, Black está na medida certa do papel assim como o filme é uma obra prima de Jackson, Andy Serkis rouba o filme em sua atuação como Kong, tão bela quanto sua anterior no papel do Gólun , deixando assim Kong quase humano e ultrapassando assim todas as adaptações ou versões anteriores em tudo, desde elenco, interpretações, qualidade, roteiro, efeitos especiais e visuais e trilha sonora, o filme é perfeito e completo, uma obra de arte.

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Tudo é muito detalhado na sua história, ambientes assombrosos na floresta, não focando só em Kong, mas em toda uma região esquecido, como na série “O Vale Perdido”, com fauna e flora pré-histórica. Talvez a única crítica seja de um filme tão longo, mas nada é perfeito mesmo. Com um assombroso orçamento, digno de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, de US$ 207 milhões, o filme teve um excelente resultado de bilheteria no mundo todo com a receita de US$ 550 milhões e reviveu a nossa paixão por este mito do cinema sem transformá-lo em uma absurda franquia. Pausa antes de terminar para falar do confronto de Kong no meio do filme contra dois dinossauros Rex, em minha opinião, um dos melhores momentos do filme, além de uma grande homenagem do diretor a franquia Jurassic Park. Se você é fã de filmes de época, com ação, humor e dinossauros, não pode perder este aqui.

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Obs: Foi propositalmente “esquecido” a horrorosa versão King Kong 2 (1986) do diretor John Guilhermin e no elenco a jovem Linda Hamilton (Exterminador do Futuro). O filme é por demais pobre para merecer uma lembrança aqui.

 

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