Marvel´s Luke Cage – Netflix (Segunda Temporada 2018):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de Marvel’s Luke Cage, série de televisão americana criada para o serviço de streaming Netflix por Cheo Hodari Coker, baseada no personagem de homônimo da Marvel Comics. Ela está situada no Universo Cinematográfico Marvel, compartilhando a continuidade com os filmes da franquia, além de participar de quatro séries que se interligam e levam a série Os Defensores. A série é produzida pela Marvel Television em parceria com a ABC Studios, com Coker servindo como showrunner.

Luke Cage da Marvel (2016):

Criação Cheo Hodari Coker, distribuição Netflix, elenco Mike Colter, Mahershala Ali, Frankie Faison, Simone Missick, Theo Rossi e Frank Whaley. Produção Marvel Television e ABC Studios, exibição Netflix.  Programas relacionados na Séries do UCM: Demolidor, Jessica Jones e Punho de Ferro. Mike Colter interpretará Luke Cage, um homem com super-força e pele impenetrável que agora luta contra o crime. O desenvolvimento da série começou em 2013 e em 2014, Colter foi escolhido como Cage, pra aparecer como personagem recorrente em Marvel’s Jessica Jones. Em março de 2015. Coker foi contratado como showrunner. As filmagens começaram em Nova York em setembro de 2015, com no total de 13 capítulos na primeira temporada. Todos os episódios estarão disponíveis em 30 de Setembro de 2016.

Sinopse:

Quando um experimento sabotado o dá super-força e pele impenetrável, Luke Cage se torna um fugitivo tentando reconstruir sua vida no Harlem, em Nova York, e deve em breve enfrentar seu passado e lutar uma batalha pelo coração de sua cidade.

Crítica Primeira temporada:

No mesmo estilo da série Jessica Jones, Luke Cage é um heróis que protege o subúrbio Nova Iorquino, assim como Demolidor e Justiceiro, onde os grandes heróis citados na série como Capitão América e Thor, não alcançam.  A série se situa na cronologia logo após Jessica Jones, onde Luke se esconde para encobrir os erros do passado, apesar disso não fica claro e tem uma pegada mais cercada nos problemas políticos, brigas de gangues e uma polícia corrupta. A série trabalha os problemas sociais dos menos favorecidos, mesmo que de pano de fundo, muito utilizado por séries com o mesmo contexto como Todo Mundo Odeio o Cris e filmes de Spike Lee, onde até Richard Prior entre outros atores são citados, Tarantino também não fica de fora. Com tanta informação, inclusive da origem do personagem e uma ótima piada com suas roupas originais da geração Black Power, a série é lenta em seu início, normal para quem está construindo um mito e seu primeiro arco já se encerra na metade da séria, uma decisão acertada para evitar, mesmo em uma série pequena de treze capítulos aquela chatice de capítulos sem nenhuma expressão. A participação da atriz brasileira Sofia Braga no elenco, não empolga, mas é legal vê-la atuando de novo. Outro ponto que gostei foi a aparição da personagem clássica Misty Knight (Simone Cook), um dos primeiros amores de Cage nas HQs.

Crítica Segunda Temporada:

Com muito Jazz, Blues e música Jamaicana, começou a segunda temporada de uma das melhores séries dramáticas baseadas em personagens das HQs para a Marvel Netflix. Com alguns easter eggs das HQs e personagens que completam o universo Defensores Marvel Netflix, Luke Cage vem com uma série mais madura, explorando muito mais o drama do passado e os temores do homem que não pode ser derrubado por balas, Os limites físicos e mentais são muito bem explorados nos três primeiros capítulos, lembrando até um pouco o Batman em alguns comentários, como: “O crime não dorme”, como Luke se expões o tempo todo sendo um alvo humano, ou a dificuldade que tem de se conectar com seu pai e com seu atual amor, Claire Temple, da ótima atriz Rosario Dawson (Sin City), que é a ancora de todo o universo Defensores Marvel Netflix, aparecendo em todas as séries. Outra atriz que me encantou logo de cara foi Simone Missick, em uma ótima Misty Knight. Seu talento dramático e sua atuação no limite de sua perda física e estimulante e ao mesmo tempo dramática. A participação da atriz de Punho de Ferro, Jessica Henwick, como Collen Wing, treinanado Misty para lidar com sua deficiência está excelente. A luta no bilhar é ótima. Talvez minha única crítica a série não seja nenhuma novidade no universo Defensores, mas me incomoda demais o ritmo dado a série no geral. Por exemplo, gosto de um bom Jazz e Blues na história, mas um capítulo de quase uma hora com a música tocando, representada em shows nos bares, tirou o foco do que há de melhor na série, a atuação Mike Colter (MIB) como Luke Cage. Como sempre falei, um vilão é o tônico refrescante para uma boa série. Gostei do que vi com o John Mcliver (Bushmaster), interpretado por Mustafa Shakir (A Caverna), com um olhar de louco e um estilo frio, além de muito forte, promete ser um vilão a altura para derrotar Cage.

Final Season:

Uma das melhores, senão a melhor temporada da Netflix para um herói baseado em HQ, Luke Cage em sua segunda temporada surpreendeu. Pode se dizer que foi tão boa quanto a segunda do Demolidor, junto com a Elektra e o Punisher.  Posso dizer que adorei a versão bombada e drogada do Bushmaster de John Mcliver, as participações especiais de Finn Jones como Punho de Ferro, lembrando muito as HQs da dupla, a outra participação de Elder Henson, como Foggy Nelson (Marvel Demolidor), o  advogado de Luke e melhor amigo do Demolidor de Charlei Cox, na atuação de Theo Rossi como Shades, mas simplesmente a atuação de Alfre Woodard como a política influente, mafiosa e toda poderosa mulher do Gueto, a Mariah, roubou a cena e que cena foi aquela do presídio, tirou meu folego. O final da temporada então deixou com água na boca e com vontade de quero mais, principalmente por causa da virada do roteiro, deixando Luke Cage como um todo poderoso do Harlem e não mais aquele fugitivo da polícia e protetor dos oprimidos. Se valeu a pena, valeu demais assistir toda a série.  Infelizmente faleceu o excelente ator Reg E. Cathey, após uma luta contra um câncer de pulmão. O ator era conhecido por vários papéis como em House of Cards e na segunda temporada de Luke Cage como pai do mesmo. A Marvel fez a seguinte declaração: “Todos na Marvel Television estão profundamente entristecidos com a perda de Reg E. Cathey. Foi uma honra trabalhar com ele e conhecê-lo. Nossas sinceras condolências vão para sua família e amigos. Na 2ª  temporada de  Luke Cage, Reg interpretou James Lucas, o pai de Luke. Tivemos a sorte de experimentar a magia que foi Reg na sua performance final”.

 

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