Lost in Space: Perdidos no Espaço Primeira Temporada na Netflix

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de um remake de uma série com 3 temporadas e 84 episódios. Perdidos no Espaço foi estrondoso seriado de sucesso para a tv, produzido entre os anos de 1965 e 1968, que conta as aventuras da família Robinson no espaço, a bordo da nave Júpiter 2, juntamente com o Robô B9 e o Dr. Zachary Smith. A série é cultuada até hoje, gerou um fraco filme em 1998 e uma série produzida pela Netflix em 2018.

Lost in Space (1968): Criador Irwin Allen, roteiristas Irwin Allen, Peter Packer e Barney Slater, elenco Mark Goddard, Marta Kristen, Billy Mumy, Angela Cartwright, Jonathan Harris, Bob May, Dick Tufeld, June Lockhart e Guy Williams, com 3 temporadas e 84 episódios, Perdidos no Espaço foi um seriado de tv, produzido entre os anos de 1965 e 1968, que conta as aventuras da família Robinson no espaço, a bordo da nave Júpiter 2, juntamente com o Robô B9 e o Dr. Zachary Smith (Jonathan Harris).

Sinopse: No futuro ano de 1997 a Terra sofre com sua superpopulação. O Professor John Robinson, sua esposa Maureen, seus filhos Judy, Penny e Will, além do Major Don West, são selecionados para viajar pelo espaço até um planeta do sistema Alpha Centauri, a fim de estabelecer uma colônia, para que outras pessoas possam viver lá. A viagem é realizada na espaçonave batizada como Júpiter 2. No entanto, o doutor Zachary Smith, um agente de um governo inimigo é enviado para sabotar a missão. Ele é bem sucedido em reprogramar o robô B9 para destruir os equipamentos da nave oito horas após a decolagem, mas no processo se atrasa e fica preso na espaçonave, que decola com ele a bordo. Ao tentar desativar o robô, este se religa sozinho. Sem saber do perigo que criou para todos, o doutor Zachary Smith decide acordar a família Robinson, que estava em tubos de hibernação. Quando menos se espera, o robô B9 inicia a sua programação e destrói o sistema de navegação, rádio e vários aparelhos importantes, antes de ser desativado. Com a espaçonave em sérias avarias e já muito distante da rota programada, todos a bordo tornam-se perdidos no espaço e lutam para encontrar o caminho de volta para casa.

Curiosidades: O seriado, produzido pela CBS e que tinha como criador e produtor executivo Irwin Allen, foi ao ar pela primeira vez nos Estados Unidos em setembro de 1965 e permaneceu até março de 1968. A série teve o episódio piloto mais caro da história da televisão, que nunca foi ao ar. Mas algumas cenas foram reaproveitadas nos primeiros cinco episódios da série. Segundo rumores da época, caso a série não fosse um sucesso, a CBS poderia quebrar pelo dinheiro gasto na produção. Irwin Allen foi um produtor de televisão muito bem sucedido, que emplacou outros sucessos tais como “Terra de Gigantes”, “O Túnel do Tempo” e “Viagem ao Fundo do Mar”. No entanto, Perdidos no Espaço foi, sem dúvida, seu maior sucesso. Allen aproveitou ainda na sua série elementos do clássico de 1956, Forbidden Planet (O Planeta Proibido), tais como o formato de disco da nave Jupiter 2; e o robô serviçal humanoide, que no filme era chamado de Robby. Jonathan Harris, que interpretou o doutor Smith, foi contratado por último para participar da série, e por isto aparece nos créditos como “participação especial”, termo usado na televisão pela primeira vez no seriado. Apesar de ter sido o último personagem a ser incluído na ideia da série, no episódio piloto não há Dr. Smith nem o Robô, ele acabou se tornando o centro da trama. Perdidos no Espaço teve 3 temporadas produzidas. A primeira foi em preto-e-branco. Na segunda temporada a série ganha cores, mas perde bastante em qualidade, deixando de lado o foco na ficção científica, e adotando um tom mais de comédia. Na última temporada o tom de comédia se acentua ainda mais. Pouco antes de se começar a produção da quarta temporada, a série foi cancelada, mesmo com alguns roteiros escritos e cenas gravadas.

A história do seriado se passa no futuro. Em 16 de outubro de 1997 a espaçonave Júpiter 2 está em contagem regressiva para ser lançada ao espaço com a família Robinson, que tentará colonizar um planeta em Alfa Centauri, projeto que resolveria o problema da superpopulação da Terra. Participavam também da expedição, além do Professor John Robinson, sua esposa Maureen Robinson, e seus filhos, Judy, Will e Penny, o Major Don West que era o piloto da nave Jupiter 2. Como curiosidade no episódio-piloto a nave chama-se Gemini 12, alusão ao projeto Gemini, do programa espacial norte-americano. Um espião estrangeiro infiltrado sabota a missão, levando-os a ficar perdidos no espaço. No entanto, este espião sabotador acaba preso na nave com a família Robinson. Ele é o Doutor Zachary Smith. O tema musical do seriado, reaproveitado no filme de 1998, ficou a cargo de John Williams, mais tarde consagrado como compositor de sucessos do cinema. É interessante notar que a série foi encerrada não por estar com baixos índices de audiência, mas por medidas de contenção de despesas da CBS, que estava com suas finanças abaladas por outros projetos mal sucedidos.No entanto, tornou-se sucesso absoluto em inúmeras repetições na televisão em todo o mundo. Em 1997, ano que seria o lançamento da Júpiter 2, foi produzido o filme Lost in Space. Com participação especial de June Lockhart (Maureen Robinson), que no filme aparece como a diretora da escola (em holograma), e das atrizes Angela Cartwright (Penny Robinson) e Marta Kristen (Judy Robinson), como repórteres. Mark Goddard, o intérprete do piloto Major Don West na TV, aparece no longa do cinema como o general que apresenta Don ao Professor John Robinson.

Crítica: Não há como dizer que não assistia a clássica série com o coração na mão, pelas grandes aventuras que essa família me levava junto nas tardes da semana. Séries clássicas como Terra de Gigantes, Tunel do Tempo, Star Trek, e Viagem ao Fundo do Mar ofereciam com muita criatividade e uma infância cheia de oportunidades e ficção com muito pouco orçamento. Baseada no conto de Irwin Allen de 1812, onde a família suíça Robinson ficava perdida em uma ilha deserta, os Robinson nos levavam a planetas inóspitos ou habitados por criaturas incríveis. É claro que a maior referência ao nosm da família vem do próprio sobrenome, Robinson é derivado do personagem literário Robinson Crusoé, romance escrito por Daniel Defoe em 1719 sobre um naufrago que passou 28 anos perdido em uma remota ilha tropical. A série clássica só funcionou muito bem, como sempre gosto de dizer, devido ao maravilhoso anti herói Jonatham Harris, nosso Dr Zachary Smith, com seus gritos de Will, e o herói para todas as horas, o robô B9, interpretado por Dick Tufeld, e seu também grito de chavão Perigo, Perigo Will Robinson. A música tema da série também não pode ser deixada para trás, que marcou uma geração e ainda hoje quando escuto me dá arrepios e um sorriso de felicidade por uma infância completa.

Perdidos no Espaço – O Filme (1998):

Direção Stephen Hopkins, produção Carla Fry, Akiva Goldsman, Stephen Hopkins e Mark W. Koch, coprodução Tim Hampton e Kris Wiseman McIntyre, produção executiva Michael De Luca, Mace Neufeld, Robert Rehme e Richard Saperstein, roteiro Irwin Allen e Akiva Goldsman, elenco Gary Oldman, William Hurt, Matt LeBlanc, Mimi Rogers, Heather Graham, Lacey Chabert, Jack Johnson, Jared Harris e Mark Goddard. Com orçamento de US$ 80 milhões e uma fraca receita de US$ 137 milhões, Lost in Space é um filme americano de ficção científica e aventura com roteiro baseado na famosa série de televisão dos anos 60, Lost in Space.

Sinopse: No ano de 2058, a Terra sofre com os efeitos irreversíveis da poluição. A Força Espacial Global (The United Global Space Force) é o governo do planeta e encarrega o professor John Robinson de liderar a Missão Júpiter 2, que consiste em levá-lo juntamente com sua família para o planeta Alpha Prime, que orbita a estrela Alfa Centauri. A família Robinson será a primeira dos colonizadores e construirão um hiperportal em órbita do planeta, para receber as futuras naves. O Júpiter 2 está preparado com um equipamento (hiperdireção) para viagens à velocidade da luz, que permitirá que as naves evacuem a Terra e levem os colonizadores ao novo planeta. Mas o projeto é alvo de uma força terrorista, que matou o piloto original da Júpiter 2. O Major West é convocado para pilotar a nave, a contragosto. Um dos terroristas, o Dr. Zachary Smith, é contratado para sabotar a nave. Ele programa o robô para destruí-la, mas fica preso e acaba seguindo junto com a família, para o espaço. A sabotagem faz com que a Júpiter 2 mergulhe descontroladamente para o Sol, mas o Professor Robinson e o Major West conseguem usar a hiperdireção para escapar. Só que seu paradeiro é um ponto desconhecido do universo.

Curiosidades: June Lockhart, a Maureen Robinson original, é a professora de Will e aparece em um holograma. Mark Goddard, o antigo Major West, é o oficial comandante do novo Major West.Angela Cartwright e Marta Kristen, as primeiras Penny Robinson e Judy Robinson, agora são repórteres. Dick Tufeld voltou a interpretar a voz do robô. O ator Jonathan Harris, que fazia o Dr. Smith na série, morreu em 3 de novembro de 2002 em Encino, Califórnia, EUA. O Ator Matt LeBlanc, que interpreta o Major West, recebeu o prêmio de Ator Mais Sexy, Mais Charmoso e Personalidade Sexy no ano que o filme foi feito, o que não garantiu uma boa atuação.

Crítica: Só me lembro deste esquecível filme quando passa na TV a cabo ou quando leio esta matéria. A versão cinematográfica de Perdidos no espaço só tem dois pontos positivos, os efeitos especiais da época e a música tema no final tocada em ritmo tecno, que ficou alucinante. Fora isso o roteiro é péssimo e cheio de buracos. A química do elenco e de sofrer e a atuação de Matt LeBlanc (Friends) é risível. O mega ator Gary Oldman (Batman) está perdido tentando fazer um Smith cheio de referências ao original que apagou completamente o ator que está por detrás dele. O Robô B9 está mais sombrio, mas sem o glamour do anterior. O diretor Stephen Hopkins, de filmes como Predador, A Sombra e a Escuridão e A Hora do Pesadelo, parece perdido em meio a tantos efeitos especiais e atores caros, não conseguindo criar nem um filme bom e nem uma razoável franquia para o cinema. Nem se arrisque que não vale a pena.

Lost in Space (Netflix 2018): Criadores Matt Sazama e Burk Sharpless, baseado em Lost in Space de Irwin Allen, produtores executivos Matt Sazama, Burk Sharpless, Zack Estrin, Kevin Burns, Jon Jashni, Neil Marshal e Marc Helwig. Elenco Toby Stephens, Molly Parker, Ignacio Serricchio, Taylor Russell, Maxwell Jenkins, Parker Posey e Mina Sundwall, compositor da música tema John Williams, empresas de produção Legendary Television, Synthesis Entertainment e Applebox, emissora de televisão original Netflix, transmissão original em 13 de abril de 2018, Com dez episódios, Lost in Space é uma série de televisão americana de ficção científica, um reboot da série homônima de 1965, seguindo as aventuras de uma família de colonos espaciais pioneiros, cuja nave espacial se desenrola fora do curso.

Sinopse: No ano de 2046, a família Robinson e a nave espacial Jupiter 2, uma das várias naves Jupiter, encontra um rasgo no espaço-tempo e cai em um planeta desconhecido. Anos-luz encalhados do destino pretendido, os Robinsons e outros colonos se juntam para combater um estranho novo ambiente alienígena e seus próprios demônios pessoais enquanto tentam sair do planeta.

Curiosidades: Em outubro de 2014, anunciou-se que a Legendary Television estava desenvolvendo uma nova reinicialização da Lost in Space e contratou a dupla que roteirizaram Dracula Untold, Matt Sazama e Burk Sharpless para escrever a nova série. Em novembro de 2015, a Netflix pegou o projeto. Em 29 de junho de 2016, a Netflix encomendou oficialmente uma temporada completa de 10 episódios de Lost in Space, com Zack Estrin como produtor executivo e showrunner. Sazama, Sharpless, Kevin Burns, Jon Jashni, Neil Marshall e Marc Helwig também atuam como produtores executivos. Toby Stephens, falando sobre a distinção entre a série original e a nova: “É uma reformulação muito inteligente e moderna de uma ótima história. Lost In Space é a família Robinson no espaço, então era uma história que existia antes do Lost In Space. A história fundamental é que é uma família perdida em uma situação difícil e que ameaça a vida e como ela os desafia e os aproxima. Isso é essencialmente o que a história disso é, é apenas o contexto é muito mais moderno. É uma tomada mais moderna na versão dos anos 60. Se você olha isso agora, é encantador, mas parece tão inocente. Considerando que esta é uma versão para o nosso tempo. Espero que ainda tenha humor e humanidade, mas obviamente tem que ser para uma audiência moderna.” A produção da série começou em janeiro de 2017, em Vancouver, Colúmbia Britânica, e concluiu em junho de 2017.

https://www.youtube.com/watch?v=ZyQSnncnrGE

Crítica: Impressionante em tudo o piloto da série da Netflix, Eu realmente assistiria este projeto no cinema, de tão interessante que ficou e com tanto conteúdo. A milhões de referências a série clássica, sem deixar de avançar em um conceito novo e maior. Existe uma interessante mescla entre efeitos especiais e dos efeitos visuais, em que em vários momentos você não sabe qual é qual, o que trona o trabalho mais divertido de se ver. O elenco é bem trabalhado, mantendo trações também do elenco original, mas se aprofundando nos medos familiares e dos medos de um ambiente hostil e imprevisível. Gostei do novo visual do robô B9, uma mescla de efeitos visuais e especiais, o que o tornou mais sombrio, sem perder a ligação com o menino. Talvez a minha única crítica seja para atuação de Parkey Posey como Zachary Smith. Veja bem, não tenho nada contra a mudança da sexo do personagem principal da série, ou talvez a mudança de personalidade dando um perfil mais insano do que as versões anteriores, mas acho a atuação da atriz que já pontas em fez filmes como Superman e Blade muito apagada para grandiosidade do personagem, o vilão do filme. Fora essa sensação, toda a história funciona muito bem e já fico na saudade por mais uma temporada.

 

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