Zorro VS Cavaleiro Solitário (Das HQs ao Cinema):

Salve Nosetmaníaco, eu sou Marcelo Moura e hoje vamos falar de dois dos meus heróis preferidos.

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Zorro VS Cavaleiro Solitário:

Para começar a se aventurar basta saber que Zorro é do território do México, usa roupa preta com direito a uma capa e um bigode, seu cavalo é preto e usa uma espada na qual deixa seu famoso Z registrado. O personagem do Zorro já foi homenageado por várias editoras, mas sua maior homenagem veio por meio da DC Comics, quando em uma HQ, das dezenas adaptações da vida do jovem Bruce Wayne (Batman), que no dia da morte de seus pais, sairam no beco do cinema assistindo a um filme do Zorro e não uma ópera. O Cavaleiro Solitário é do território do Texas, usa branco, seu cavalo chama-se Silver e é branco, tem um amigo e companheiro índio chamado Tonto e prefere pistolas e rifles a espadas. Se você quer entender melhor estes heróis, vamos indicar duas franquias que mostram bem as semelhanças e diferenças entre nossos heróis mascarados que já foram ícones em vários tipos de mídia como nos quadrinhos, rádio, TV e cinema.

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The Mask of Zorro (1998):

A Máscara do Zorro é um longa-metragem dirigido pelo neozelandês Martin Campbell e no roteiro John Eskow (Air América), Ted Elliott (Piratas do Caribe) e Terry Rossio (Piratas do Caribe).

Sinopse: Depois que sua esposa é assassinada e sua filha levada por seu maior inimigo, Don Diego passa mais de 20 anos em uma prisão. Quando consegue fugir, toma o ladrão Alejandro Murrieta como pupilo a fim de transformá-lo em um novo Zorro.

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Crítica: Zorro foi criado em 1919 pelo escritor norte-americano Johnston McCulley. Com um orçamento de US$ 65 milhões, o ótimo diretor Martin Campbell (GoldenEye e Casino Royale) produz um ótimo trabalho de referência aos filmes de capa e espada, trazendo de volta o brilho saudosos filmes do Zorro para o cinema e televisão em preto e branco. Além disso temos uma ótima interpretação de Anthony Hopkins e da excelente química entre Bandeiras e Zeta-Jonness, além da ótima dupla de roteiristas Ted Elliott e Terry Rossio (Piratas do Caribe e Cavaleiro Solitário) que acertam na medida entre as piadas e o drama. O resultado não poderia ser outros além de uma bilheteria mundial acima dos US$ 300 milhões.

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The Legend of Zorro (2005):

A Lenda de Zorro é um filme norte-americano, do gênero aventura de capa-e-espada, dirigido por Martin Campbell, roteiro Alex Kurtzman (Star Trek) e Roberto Gaston Orci (Spiderman).

Sinopse: Depois de lutar para que a Califórnia se torne o 31º Estado da União, Zorro deve cumprir a promessa que fez à sua mulher Elena de deixar a máscara, a vida de herói e cuidar de sua família.

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Crítica: Oito anos após o primeiro filme, sem metade do elenco original e roteiristas, com uma história amarrada e lenta, sem nenhuma pretensão de ser engraçada, com todo o peso do filme nas costas de Bandeiras, que fez um Zorro doméstico e humano demais e uma limitada Zeta-Jones, muito longe de seu charme habitual, é claro que o filme não poderia ser um estrondoso sucesso como seu antecessor. Como desculpa, Bandeiras disse em uma entrevista que a demora de oito anos para um novo filme estaria na dificuldade da escolha de um roteiro a altura do primeiro, o que infelizmente não foi o caso. Com orçamento de US$ 75 milhões o filme não chegou à casa dos US$ 250 milhões e encerrou a franquia.

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The Lone Ranger (2013):

O Cavaleiro Solitário é um filme de ação e faroeste, produzida pela Walt Disney Pictures e Jerry Bruckheimer Films, dirigido por Gore Verbinski e roteirizado por Ted Elliott, Terry Rossio e Justin Haythe (SnitcH).

Sinopse: Com o avanço da estrada de ferro ligado o Leste e o Oeste americano, um Ranger tenta levar a lei a uma terra onde somente a pistola faz suas regras.

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Crítica: Criado por George W. Trendle e Fran Striker em 1933 para o rádio WXYZ de Detróit, com uma trilha sonora que ficou para história de William Tell Overture, o remake do Cavaleiro Solitário tinha tudo para ser um dos maiores Blockbuster da Disney. Na direção Gore Verbinski (Piratas do Caribe), roteiro Ted Elliott (Piratas do Caribe e Zorro) e Terry Rossio (Piratas do Caribe e Zorro), elenco Johnny Depp (Piratas do Caribe), Helena Bonham Carter (Harry Potter) e Tom Wilkinson (Thor), produzido pela toda poderosa Disney, o filme teria que ser sucesso garantido, não é? Pois infelizmente tudo deu errado! Com um orçamento de absurdos US$ 250 milhões, um roteiro muito ruim deixando toda atuação nas costas do personagem que não deveria ser o principal, o índio Tonto (Depp) e com o péssimo ator Armie Hammer no papel principal que no máximo atuou como o príncipe no filme Espelho, Espelho Meu (2012), o filme foi de mal a pior nas bilheterias e críticas de todo mundo. Arrecadou somente US$ 200 milhões e criando um atrito entre os produtores, que acusaram a crítica de boicotar o filme e influenciar o público negativamente. Esse desespero se deve principalmente por um grave erro de escolha de elenco, direção e roteiro. O filme até é uma boa aventura, mas a onde foram gastos os US$ 250 milhões? O filme é arrogante, pretensioso e com muita confiança e liberdade no potencial de Depp eGore deu nisso. O resultado mínimo para garantir uma franquia teria que passar pelo menos dos US$ 500 milhões, uma cifra muito alta mesmo para filmes de sucesso atuais. Resultado final, franquia cancelada.

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