Social Comics: Conan – Nascido no Campo de Batalha de Kurt Busiek e Greg Ruth

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e ah, o que seria da minha vida sem a Social Comics. Hoje trazemos a maior, senão a melhor atualização do Cimeiro mais famoso das HQs OnLine, para sua leitura e divertimento. Conan – Nascido no campo de  Batalha é a versão definitiva do maior heróis de todos os tempos. E que história e que gráfico, tudo perfeito para um show de leitura no nosso site preferido.  

Nascido no Campo de Batalha de Kurt Busiek e Greg Ruth: Mythos Editora, com 188 páginas, esta é a história de um menino que, desde o nascimento em plena batalha entre seu clã e uma raça inimiga, estava fadado a sagrar-se um guerreiro invencível e um grande líder entre os homens. Neste álbum, procura-se reunir os seis capítulos da saga. O livro ainda pretende incluir algumas atrações, um prefácio redigido para a edição brasileira por Greg Ruth, uma coleção de esboços comentados pelo artista e uma entrevista com o escritor Kurt Busiek.

Conan nas Mídias: Conan, o bárbaro é um personagem de literatura criado por Robert E. Howard e foi primeiro adaptado para as HQs em 1952. A Marvel Comics inciou sua publicação em 1970, desde 2003, as HQs são Conan são publicados pela Dark Horse Comics. A primeira quadrinização de uma história de Conan foi La reina de la Costa Negra, tirado da história original de Conan, “Queen of the Black Coast”, na revista mexicana no formato de bolso Cuentos de Abuelito número 8 publicada pela Corporación Editorial Mexicana, SA. A série apresenta os personagens principais, Conan e Bêlit, embora Conan seja retratado com cabelos loiros em vez de cabelos negros. As edições 8 a 12 adaptaram a história original de Howard, enquanto as edições subsequentes apresentaram material original. A série foi publicada em quase todas as edições de Cuentos de Abuelito até o número 61. “Uma série independente de La reina da série Costa Negra foi publicada pela Ediciones Mexicanas Asocidas de 1958 a 1959 que durou pelo menos onze edições. Entre 1965 e 1966, a Ediciones Joma publicou uma revista de La reina da Costa Negra que teve pelo menos 53 edições.

A Marvel Comics apresentou Conan como herói de HQ em 1970, na revista Conan the Barbarian. O inesperado e grande sucesso da revista levou a que fosse lançado Savage Sword of Conan , Espada selvagem de Conan em 1974. Com temas e desenhos mais adultos e publicada em formato magazine, formato maior que os quadrinhos tradicionais, chamado de “formato norte-americano” e em preto e branco para não se submeter as regras do Comics Code Authority, era escrita por Roy Thomas e na maioria das edições trazia os desenhos de John Buscema ou Alfredo Alcala. Nessa época Conan apareceu também em tira de jornal, de 4 de setembro de 1978 a 12 de abril de 1981. As tiras eram escritas e desenhadas inicialmente por Roy Thomas e John Buscema e depois seria continuada por inúmeros artistas da Marvel. Outros títulos de Conan eram Savage Tales (1971 – 1975), Giant-Size Conan (1974–1975), King Conan/Conan the King (1980–1989), Conan the Adventurer (1994 – 1995), Conan (1995 – 1996) e Conan the Savage (1995 – 1996).

A editora norte-americana Dark Horse Comics começou a publicar as HQs de Conan em 2003. A primeira série “Conan” foi escrita por Kurt Busiek, com desenhos de Tim Truman e Cary Nord. Foi seguida de uma segunda série, “Conan the Cimmerian”. Essas séries são uma adaptação livre, vagamente baseada nos trabalhos de Robert E. Howard e na cronologia de Dale Rippke, sem conexão com a maior parte das histórias da Marvel. Dark Horse Comics publicou compilações coloridas digitalmente das histórias da Marvel Comics dos anos de 1970, da revista Conan the Barbarian, no formato de graphic novel. Além dos roteiros de Roy Thomas, a coletânea inclui os desenhos de Barry Windsor-Smith, John Buscema, Ernie Chan e outros.

Conan teve uma equipe de criação com roteiristas Kurt Busiek (2003–2006) e desenhista Cary Nord (2003), roteirista Tim Truman (2006 até 2017) e desenhista Cary Nord (2003 até 2017). Ganhou em 2004 Prêmio Will Eisner (Oscar das HQs) como melhor HQ em Conan número 0: The Legend e também em 2004 o Prêmio Eagle de melhor lançamento.

Conan no Brasil: O personagem Conan estreou no Brasil trazido pela Minami & Cunha Editores (M&C Editores). No ano seguinte foi publicado por duas editoras, A Roval que também publicava Kull, chamado de Koll, O Conquistador e Graúna, que por não possuir licença da Marvel, fou usado o nome de Hartan, O Selvagem, com uma única edição. Em 1976 passou a ser publicado pela Editora Bloch, mas se tornaria também um grande sucesso no país quando passou para a Editora Abril na década de 1980. A partir daí foram lançadas várias revistas com o herói, principalmente “A Espada Selvagem de Conan”, versão da cultuada revista americana, publicada em tamanho grande e quadrinhos adultos em preto e branco. As primeiras publicações foram na revista “mix” Superaventuras Marvel, em formatinho e colorida. A Espada Selvagem de Conan da Editora Abril teve exemplares lançados até dezembro de 2001. Em fevereiro de 2002, “Conan, O Bárbaro” começou a ser publicada pela Mythos Editora.

Em março de 2002, a Mythos acusou a Editora Opera Graphica de plagiar Conan quando a mesma lançou Brakan – O Bárbaro Vingador de Mozart Couto. O editor Franco de Rosa da Opera Graphica afirmou que o personagem era uma homenagem ao cimeiro e disse que possuía autorização da Conan Properties para publicá-lo no formato de tiras. O personagem Brakan foi criado para ser públicado pela Press Editorial em 1986. Mozart Couto chegou a apresentar a história para a Editora Abril na intenção de incluí-la na revista “A Espada Selvagem de Conan”. Em junho de 2010, “Conan, o Bárbaro” foi cancelada no número 76. O editor Fernando Bertacchini disse que, apesar do cancelamento do título, arcos de histórias de Conan seriam publicadas em edições encadernadas. Atualmente Conan é publicado no Brasil pela editora Mythos em “Conan, o Bárbaro”, formato magazine semelhante à extinta Espada Selvagem de Conan, publicou “Conan, o Cimério” entre os número 1 e 50, além de especiais e mini-séries.

No cinema tivemos vários filmes com Conan, além de uma série de TV de uma temporada e uam animação infantil, mas a melhor adaptação foi na década de 80. Conan o Bárbaro, filme de John Milus, Oliver Stone, Arnold Schwazenegger e James Earl Jones é baseado nas HQs de Robert E. Howard, um dos maiores épicos das HQs para o cinema e até hoje não superado.

Sinopse: Há milhares de anos Thulsa Doom, um demoníaco feiticeiro, comanda um ataque por motivos até hoje não revelados que poderia ser simplesmente pelo prazer de matar ou para descobrir o segredo do aço, que era guardado pelos moradores de uma aldeia. Conan, um cimério, vê seus pais serem mortos na sua frente e seu povo ser massacrado, sendo que ele, ainda criança, é levado para um campo de escravos. Os anos passam e ele desenvolve uma enorme força física, o que faz Conan se tornar gladiador. Ele ainda se mantém determinado a vingar a morte dos pais e quando é libertado tenta alcançar seu objetivo. Conan descobre que Thulsa Doom lidera o misterioso culto da serpente e, tentando se aproximar do feiticeiro, faz amizade com dois ladrões, Valeria e Subotai. Ao trio é prometida uma vultosa recompensa pelo rei Osric, que quer que o trio de guerreiros resgate sua filha, que se tornou uma seguidora de Thulsa Doom.

Comentários: Conan the Barbarian é um filme americano de 1982, baseado nas HQs de Robert E. Howard sobre as aventuras do personagem homônimo em um mundo pré-histórico com magia negra e selvageria. Conan the Barbarian conta a história de um jovem bárbaro que procura vingança pela morte de seus pais. O alvo de sua ira é Thulsa Doom, o líder de um culto. Ideias para um filme sobre Conan foram propostas no início da década de 1970. Um esforço conjunto por Edward R. Pressman e Edward Summer para produzir o filme começou em 1975. Demorou dois anos para os dois conseguirem os direitos de adaptação, depois disso eles chamaram Schwarzenegger para o papel principal e Stone para escrever um rascunho do roteiro. Pressman não tinha dinheiro para seu empreendimento, e em 1979, depois de suas propostas para investimentos serem rejeitadas pelos grandes estúdios, ele vendeu os direitos para Dino De Laurentiis, pai de Raffaela. Milius foi contratado para dirigir e reescreveu o roteiro de Stone. O roteiro final de filmagens integrava cenas das histórias de Howard e de filmes como Kaidan e Shichinin no Samurai. As filmagens ocorreram na Espanha durante um período de cinco meses, em regiões perto de Madrid e Almería. Os cenários, criados por Ron Cobb, foram inspirados em culturas da Idade Média e nas pinturas de Frank Frazetta. Milius evitou efeitos óticos, preferindo realizar suas ideias com efeitos mecânicos e ilusões óticas. Schwarzenegger realizou a maioria de suas cenas de ação e duas espadas, custando cada uma US$ 10.000, foram forjadas para seu personagem. O processo de edição demorou um ano e várias cenas violentas foram cortadas. Conan the Barbarian teve um orçamento de US$ 20 milhões e arrecadou mais de US$ 60 milhões mundialmente.

Curiosidades: Acadêmicos e críticos encontraram temas fascistas e individualistas no filme, com o ângulo fascista aparecendo na maioria das críticas ao filme. Os críticos também reagiram de forma negativa a atuação de Schwarzenegger e a violência. O crítico americano Roger Ebert disse que Conan the Barbarian é “uma fantasia perfeita para pré-adolescentes alienados”.O filme gerou uma sequência, o fraco Conan the Destroyer (1983) e um remake mais fraco ainda em 2011.

Por tudo isso que Conan representa para uma geração, não peca tempo, visite nossa parceira Social Comics e se divirta com a grandiosa e melhor história no nosso Bárbaro preferido.

Social Comics é um site, parceiro do Noset, que traz HQs On-line para sua diversão e entretenimento.

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2 Comments

  • Moura, o post está perfeito ao englobar as principais mídias em que Conan já foi apresentado. Alguns fatos eram desconhecidos para mim e a leitura ajudou a clarear muito da história por trás desse mito criado por Robert E. Howard. Parabéns!

    • Novamente obrigado mestre Franz. Apesar de não me considerar um historiador de HQs, gosto de pesquisar uma boa informação para não ficar simplesmente no gosto pessoal.

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