Logan de Hugh Jackman e James Mangold (2017):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos do terceiro filme da franquia do mutante mais amado da Marvel Comics.

Logan (2017):

Direção James Mangold, produção Lauren Shuler Donner, Simon Kinberg e Hutch Parker, produção executive Stan Lee, James Mangold, Joe Caracciolo, Jr. e Josh McLaglen, roteiro Michael Green, Scott Frank e James Mangold. História de James Mangold, baseado em Wolverine de Roy Thomas, Len Wein e John Romita, Sr., Velho Logan de Mark Millar e Steve McNiven. Elenco Hugh Jackman, Dafne Keen, Patrick Stewart, Richard E. Grant, Boyd Holbrook e Stephen Merchant, companhia produtora Marvel Entertainment, TSG Entertainment e The Donners’ Company, distribuição 20th Century Fox. Com o altissimo orçamento de US$ 127 milhões, Logan é um filme americano com base no personagem da Marvel Comics, Wolverine. O filme se passa no ano de 2029 e é o décimo da série de filmes dos X-Men. Inspirado nas HQs Velho Logan por Mark Millar, o filme marca a ultima aparição de Jackman como Wolverine, e de Patrick Stewart como Professor Xavier.

Sinopse: Após o epilogo de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido, a população mutante diminuiu significantemente e os X-Men debandaram. Logan, cujo poder de cura está diminuindo, se entregou ao álcool e agora ganha a vida como um motorista. Ele cuida de um doente e idoso Professor X, que ele mantém escondido. Um dia, uma desconhecida pede que Logan dirija uma jovem garota chamada Laura para a fronteira canadense.

Crítica: Um esplendoroso filme de despedida R-rated, Hugh Jackman fecha as cortinas e sai do palco com classe e elegância do seu legado de Wolverine da Fox e Marvel, deixando apenas uma esperança de mais um papel em um possível Deadpool ou mesmo Vingadores, mas nada mais do que boatos e brincadeiras.  O diretor Mangold cria um novo conceito de filmes de super heróis com um drama jamais visto. Mangold que já tinha se aventurado em Wolverine Imortal (2013) e tem nos eu currículo o belo filme Garota Interrompida (1999), encheu os olhos com um filme cheio de referências a todo o trabalho de Jackman no mundo das HQs do personagem Logan e ao mesmo tempo um filme dramático com uma história de mortalidade que nunca tinha visto no cinema em um filme das grandes produtoras como Marvel e DC Comics. Muito disso vem de um roteiro maduro que deixa o público com queixo no chão e olhos mareados, também trabalho do próprio Mangold, com Michael Green e Scott Frank. Referências como a bala de Adamantium e o nome James (X-Men Origens: Wolverine), a espada de samurai na parede (Wolverine Imortal), o Próprio Xavier, brilhante interpretado por Patrick Stewart (trilogia original dso X-Men), Calliban (X-Men: Apocalipse), sem falar na HQ dos X-Men feita para o filme, onde se pode ver o Logan finamente com o uniforme dos quadrinhos, entre outras referências que esse maravilhoso universo criado para o filme baseado na ótima HQ do Velho Logan. Se você não leu a obra de Mark Millar e Steve McNiven, por gentileza, comece hoje, é uma obra obrigatória para fãs de HQs que curtem adaptações para séries e cinema.

No elenco Hugh Jackman (Logan / Wolverine) prova que sabe atuar de maneira dramática em filmes de ação, tudo favoreceu ao ator dar o melhor de si e tirar lágrimas de seus fãs. O que falar de Patrick Stewart (Charles Xavier / Professor X), uma escolha do público para o papel desde o tempo Star Trek, onde os fãs pediam Stewart para o papel, foi uma das melhores escolhas, trazendo o drama e a inteligência para o personagem. Mesmo que Steward tenha morrido em X-Men 3, com o reboot de Dias de um Futuro Esquecido, tudo foi corrigido para sua volta e assim como Jackman, traz um lado mais paternal ao seu personagem. Gostei muito de Stephen Merchant (Caliban), que faz um Caliban mais humano que seu antecessor no papel no filme X-Men: Apocalipse. Para terminar, a sensacional Dafne Keen (Laura Kinney / X-23) trouxe uma alegria e tristeza para a série. A atriz inglesa/espanhola foi adaptada para 2029 njo franquia do Logan, que teve uma interpretação antológica com Jackman, mas ficara excluída provavelmente da franquia dos X-Men, a não ser em outros reboot ou como outro personagem adaptado a franquia atual. Resumindo, como filmes adultos de adaptações para HQs com faixa etária R-rated são melhores que os infantis para qualquer criança assistir.

Para encerrar, senti falta de Liev Schreiber como a melhor adaptação de Dente de Sabre para o cinema. Até tinha lido que ele estaria na produção, seria bem melhor que aquela porcaria do X-24, o que daria mais drama a trama do que mostrar uma briga de mais um clone do Logan, mas nada que desmereça a obra. O filme é tão bom que fui capaz de desculpar Bryan Singer pelo que fez em X-Men Apocalipse, mesmo achando a participação especial de Jackson uma das melhores participações com o personagem, corrigindo a sequencia de laboratório de X-Men Origens de Gavin Hood (Enders Game), a troca do personagem principal transformando a Mística de Jennifer Lawrence como uma heroína um erro histórico.  Jackman encerra aqui e deixará muitas saudades, com praticamente participações em todos os filmes da Fox como garoto propaganda, Logan também é citado no primeiro filme dos Vingadores em uma cena entre a Viúva e o Banner, assim como Jackman em Deadpool  ou mesmo ambos em Uma Noite no Museu 3.

Curiosidades: Em novembro de 2013, a 20th Century Fox tinha começado as negociações para um outro filme de solo estrelado por Wolverine. James Mangold estava em negociações para escrever o tratamento para o filme com Lauren Shuler Donner voltando a produção. Mangold disse que a sequela seria inspirada por outras histórias de Wolverine dos livros de HQs e seria feita após X-Men: Apocalypse. Hugh Jackman está definido para reprisar seu papel como Wolverine. David James Kelly foi contratado para escrever o roteiro do filme. Em fevereiro de 2015, Patrick Stewart confirmou sua participação no filme, enquanto afirmando que ele não iria ser apresentado em X-Men: Apocalypse. Jackman revelou em fevereiro de 2015, que ele queria atuar o personagem até que ele morra. Na sequência desta notícia, em 28 de Março, 2015, Jackman postou em seu Instagram, “Wolverine … uma última vez.” Ele também sugeriu o filme ser uma adaptação do enredo de Velho Logan, o que foi confirmado pelo escritor da história, Mark Millar. Em agosto de 2015, Stewart revelou que ele teria um papel importante no filme. Em janeiro de 2016, Jackman confirmou que o roteiro foi próximo da conclusão, mas não sabia quando as filmagens começariam. Em fevereiro de 2016, Liev Schreiber, que interpretou Victor Creed / Dentes de Sabre em X-Men Origins: Wolverine disse que ele estava em negociações para reprisar seu papel na sequela. Em abril de 2016, Boyd Holbrook foi escalado para o filme para atuar como uma cabeça implacável e intensa sem nome da segurança para uma corporação global, enquanto Richard E. Grant foi revelado como sendo um anônimo cientista louco. No mesmo mês, Simon Kinberg afirmou que o filme seria definido no futuro. Para o final do mês, Stephen Merchant foi escalado para um papel não especificado. Em maio de 2016, Eriq La Salle e Elise Neal foram lançados em papéis não especificados. Kinberg diz que o filme “tem lugar no futuro, e como você e outros têm relatado, é um filme R-rated. Ele é violento, é como uma espécie de western em seu tom. É apenas um filme muito legal, mas diferente.”

Em entrevista à revista Empire, James Mangold falou à base de cinematografia enquadramento, enquanto notando que ele não necessariamente pensar sobre o “comic-book”, em vez destacando a variedade de estilística influências que entraram em Logan, como o filme noir, clássicos de cinema de Hollywood, bem como o expressionista cinema germânico estilo do início do século passado, a que Mangold também afirmou ter uma semelhança com a dos quadrinhos, ao mesmo tempo que aqueles a que ele usa em Logan. Usando a imagem de Logan em um funeral como um exemplo de sua lógica estilística, Mangold concluiu mencionando os aspectos dentro de cinema moderno, principalmente tudo em formato de close-up, enquanto que para Logan seu objetivo era definir quadros que são descritivo, embora, são evocativas de painéis de quadrinhos e cinema clássico.  No dia 3 este filme estreou na Sala VIP do CINEMAX e na Sala IMAX do ZAPCINEMAS, cujo resultado foi satisfatório por parte dos que estiveram presentes nas respectivas sala. Agostinho Quindaúla da EMIS, disse: “Sou fã de longa data da franquia dos X-Man e saliento que mais uma vez, estou extremamente satisfeito com este novo filme.”

Obs: Stan Lee não aparece e não há cenas de pós crédito.

 

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