Le Petit Prince: O Pequeno Príncipe – Uma Nova Visão do Clássico Livro

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje revivemos um clássico livro em uma adaptação para uma belíssima animação 3D.

O Pequeno Príncipe (2015): Realização Mark Osborne, produção Dimitri Rassam, Aton Soumache e Alexis Vonarb, argumento Irena Brignull e Bob Persichetti, história Mark Osborne e Bob Persichetti, baseado em Le Petit Prince de Antoine de Saint-Exupéry.

Elenco: André Dussollier, Florence Foresti, Marion Cotillard, Vincent Cassel, Guillaume Gallienne, Laurent Lafitte, Vincent Lindon, Andrea Santamaria e Clara Poincaré. Companhia produtora Onyx Films, Orange Studio e On Entertainment, distribuição França Paramount Pictures France, Brasil Paris Filmes e Portugal Pris Audiovisuais. Com orçamento de € 57 milhões e uma baixa receita de US$ 67,6 milhões, Le Petit Prince é uma animação francesa computadorizada realizado por Mark Osborne. Irena Brignull escreveu o argumento baseando-se no romance homónimo de 1943, do autor Antoine de Saint-Exupéry. Como a primeira adaptação animada de Le Petit Prince para o cinema, o filme utilizou o estilo de animação stop-motion para a história do romance e a animação digital para a narrativa do quadro adicional.

Sinopse: O filme não é uma adaptação direta do romance de Saint-Exupéry. Em vez disso, elementos da novela são tecidos numa narrativa original sobre uma menina que está lidando com sua mãe insistente que quer que ela cresça rápido demais.

Crítica: Brilhante e sensível animação, a nova versão do O Pequeno Principe pode ter conteúdos infantis, mas tem um conteúdo adulto e forte sobre envelheceer, maturidade e morte, mantendo viva a criança que temos dentro de nós. Isso fica claro no belo trabalho do diretor Mark Osborne, que brinca com conteúdos visuais o tempo todo, com diferentes tons entre casa, bairros e cidades, além dos diferentes mundos e contextos que apresenta se baseando no livro de Antoine de Saint-Exupéry.

Outro ponto que não posso deixar de salientar é a belo trabalho com os desenhos, diferentes entra a fase livro e animação, que chega a deixar os olhos cheios d’água se você já leu o livro ou mesmo viu a tradicional animação. Não há como não pensar ou lembrar de Peter Pan de J.M. Barrie, a versão inglesa do menino que não quer crescer e virar adulto. Em um mundo moderno, a nova versão de O Pequeno Principe, com crianças tendo cada vez mais responsabilidades e sendo cobradas como adultos faz total sentido.

Não é a primeira vez que uma abordagem como está é feita. No filme Hook (1991), de Spileberg, Robin Williams e Dustin Hoffman, temos também a relação de um adulto, neste caso Pan, que cresce e esquece o que é ser criança. Também temos Alice, a franquia de Tim Burton, com as mesmas referências e a fase final do O Pequeno Principe, uma criação do diretor, aborda exatamente isso, que ninguém está livre da responsabilidade social, com o trabalho, estudo e a escolha de vida, mas que isso não pode matar a criança que fomos. A simbologia da morte nas presas da cobra é algo que eu dificilmente esquecerei, principalmente a cobra que representa o abandono da ingenuidade para o mundo real, como descrito de maneira épica na bíblia com Adão e Eva.

Em 1974 um filme Live Action do Pequeno Principe foi feito, com a parceria Estados Unidos e Reino Unido. O filme teve a direção e produção de Stanley Donen, roteiro de Alan Jay Lerner, baseado no livro de Antoine de Saint Exupéry. No elenco Richard Kiley, Steven Warner, Bob Fosse, Gene Wilder, Donna McKechnie, Joss Ackland e Victor Spinetti. A história descreve um piloto de avião que acaba por sofrer um acidente, caindo no interior do Deserto do Saara. Ele acaba por conhecer um jovem garoto, se identificando como um príncipe vindo de outro planeta. Ambos embarcam em uma intensa jornada da imaginação, onde o pequeno príncipe compartilha experiências com o piloto acidentado, que acabam por fazê-lo redescobrir os valores da infância.

Curiosidades: Em 14 de outubro de 2010, o co-diretor do filme Kung Fu Panda, Mark Osborne, foi escolhido para realizar a adaptação cinematográfica de Le Petit Prince, baseada no romance homónimo de 1943, escrito por Antoine de Saint-Exupéry. Aton Soumache e Dimitri Rassam produziram o filme com um orçamento de 77 milhões de euros, que teve seu lançamento acontecido em 2015. Em 5 de junho de 2013, foi anunciado que James Franco, Marion Cotillard, Rachel McAdams e Jeff Bridges foram escalados para a dobragem do filme. Albert Brooks juntou-se ao elenco em 12 de dezembro, para interpretar o empresário, um vilão. Em 10 de dezembro de 2014, foi anunciado que Hans Zimmer seria o compositor da banda sonora do filme.

O filme apresentou um dispositivo de enquadramento não presente no romance, com uma estudante que descobre o Principezinho através de um vizinho idoso solitário. O filme utilizou a animação digital para o mundo da garota e a animação stop-motion para o mundo do Pequeno Príncipe, como ela imagina. O desenvolvimento e a encenação do filme foram concluídas em Paris. A produção em seguida, foi mandada para Montreal para as fases finais da animação, produção e iluminação, para maximizar os créditos fiscais oferecidos aos projetos franco-canadianos. O filme foi escolhido para a categoria Seleção Oficial na 68.ª edição do Festival de Cannes, em maio de 2015.

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