Flash Gordon (Hqs, Animações, Seriado e Filme).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de um dos meus heróis preferidos na ficção científica e incone de uma geração, citado até pelo Senhor das Estrelas e Homem de Ferro no filme dos Vingadores e eternizado pela banda Queen.

 

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Flash Gordon:

Origens: Em 1933, a King Features Syndicate abriu um concurso para descobrir personagens de quadrinhos que rivalizassem com Buck Rogers e Tarzan (ambos com filmes, séries, HQ´s e tiras de jornal) de sua concorrente, a Pulitzer Syndicate. Alex Raymond se inscreveu e ganhou, passando a desenhar Flash Gordon e Jim das Selvas (Um tipo de Indiana Jones das Selvas) para o New York American Journal, a partir de um domingo, 7 de Janeiro de 1934. Poucas semanas depois, Raymond passaria também a desenhar o Agente Secreto X-9, outra encomenda da King Features para contrabalançar o sucesso de Dick Tracy (famoso detetive dos quadrinhos que também já virou filme com Madona no elenco) , da Pulitzer. A história girava em torno das aventuras de Flash Gordon, cujo nome batizava a série e seus acompanhantes, Dr. Hans Zarkov e Dale Arden. A história começa com o Dr. Zarkov inventa um foguete no qual os três fazem uma viagem ao planeta Mongo onde caem e ficam presos no planeta. Mongo é habitado por várias culturas diferentes, algumas tecnologicamente avançadas, que estão sob o domínio do cruel tirano Ming, o Impiedoso. Logo após sua chegada, os três terrestres fazem amizade com o príncipe Barin, herdeiro legítimo do trono usurpado por Ming. Ming baniu o príncipe e seus seguidores, incluindo a própria filha, Aura, noiva de Barin, para o reino florestal de Arboria. Flash, Dale e Zarkov juntam-se então à luta de Barin para recuperar o trono.  Em sua juventude, George Lucas foi fã dos seriados de Flash Gordon e tencionava adaptá-los para a tela como uma espécie de mito modernizado. Todavia, Dino De Laurentiis que detinha os direitos de filmagem, não se interessou pela interpretação de Lucas e então este resolveu escrever Star Wars, a qual se baseou livremente nos seriados. A sequencia de abertura com um texto explicativo que se enrola, vista nos episódios de Flash Gordon Conquers the Universe, tornou-se a agora famosa abertura do texto que rola rumo ao infinito, no início de cada episódio de “Star Wars”.

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Rádio: Em 1935, as tiras de quadrinhos foram adaptadas para a série radiofônica The Amazing Interplanetary Adventures of Flash Gordon, que durou 26 episódios e seguiu com bastante fidelidade a versão impressa, exceto pelos dois últimos episódios, onde Flash e seus amigos encontram Jim das Selvas, outro personagem de Alex Raymond. Aparentemente, uma segunda série intitulada The Further Interplanetary Adventures of Flash Gordan foi ao ar em 1936.

Livros: O primeiro romance baseado nas tiras, Flash Gordon in the Caverns of Mongo, foi publicado em 1936 por Grosset & Dunlap. O autor creditado foi Alex Raymond. Como a revista “pulp” lançada no mesmo ano, ele não obteve sucesso em iniciar uma série. Em 1973, a Avon Books lançou uma série em seis volumes de romances de Flash Gordon para adultos: The Lion Men of Mongo, The Plague of Sound, The Space Circus, The Time Trap of Ming XIII, The Witch Queen of Mongo e The War of the Cybernauts. Em 1980, a editora Temp também lançou uma série em seis volumes: Massacre in the 22nd Century, War of the Citadels, Crisis on Citadel II, Forces from the Federation, Citadels under Attack e Citadels on Earth.

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Seriado: Em 1936, a Universal Pictures, inspirada no sucesso dos quadrinhos, resolveu fazer o seriado Flash Gordon, sob a direção de Henry McRae e estrelado por Buster Crabbe. O seriado teve treze capítulos, e estrelou, além de Crabbe, Jean Rogers, James Pierce. Em 1938, foi realizada a continuação, Flash Gordon’s Trip to Mars (1938), também com Buster Crabbe. Em 1940, realizou-se Flash Gordon Conquers the Universe (1940), também com Crabbe . Steve Holland estrelou entre 1954-1955 a série de TV Flash Gordon, que durou 39 episódios. A série ostentava o diferencial de ter sido filmada em Berlim Ocidental, menos de uma década depois do fim da II Guerra Mundial. Foi remontado como filme em 1957. Em 2007, o canal americano Sci-Fi Channel exibiu a série “Flash Gordon”, estrelada pelo ator Eric Johnson. A primeira temporada foi ao ar em 10 de agosto e teve ao todo 22 episódios, sendo cancelada em seguida. Na trama, Steven Gordon é um jovem marcado por uma tragédia familiar: a morte de seu pai num estranho incêndio em um laboratório, que ocorrera quando o herói tinha apenas 13 anos. Passados alguns anos, Steven descobre que o incêndio tem relação com um objeto vindo do espaço. Com a ajuda de seus amigos Dale Arden e o cientista Hans Zarlov, Flash descobre que o acidente está ligado ao ditador intergaláctico Ming, que deseja destruir toda a humanidade.

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Filmes:

Flesh Gordon (paródia):

Uma paródia semi-pornográfica intitulada Flesh Gordon foi lançada em 1972. Ela também transformou-se num “cult” e acabou gerando uma sequencia em 1989, Flesh Gordon Meets the Cosmic Cheerleaders. Também tivemos várias referências a Flash Gordon na Franquia do filme Ted.

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Flash Gordon (O Filme):

Em 1980, o produtor Dino De Laurentiis lançou o longa-metragem “Flash Gordon”, estrelado por Sam J. Jones no papel principal, Melody Anderson como Dale Arden, Chaim Topol como Dr. Zarkov, Max von Sydow como Ming, Timothy Dalton como príncipe Barin e Ornella Muti como Aura. Embora não tenha sido um sucesso de crítica, o filme ganhou certo destaque por sua trilha sonora, composta e interpretada pela banda Queen. Ao longo dos anos, por seu estilo afetado, o filme ganhou o status de “cult” entre os fãs de ficção científica. Muitas de suas falas são cheias de duplos sentidos, e este senso de humor que o permeia contribuiu fortemente para a afeição coletiva que a lembrança do filme desperta. Um bom exemplo disto é o ator Brian Blessed, que até hoje ainda é lembrado pelo público britânico por seu papel de príncipe Vultan no filme, embora desde então ele tenha feito inúmeros outros trabalhos sérios em cinema, teatro e televisão. Em 2004, Stephen Sommers, diretor de Van Helsing e The Mummy, comprou os direitos de filmagem de Flash Gordon. Embora se houvesse falado num provável lançamento para o verão de 2007, até meados de 2006 nenhum nome havia ainda sido indicado para compor o elenco da produção. No Filme Ted, de 2012, a personagem Mark Wahlberg (John Bennett) e seu ursinho animado (que tem a voz do ator Seth MacFarlane) são fãs declarados do filme Flash Gordon, dos anos 1980. O longa conta a participação de Sam J. Jones, ator que interpretou o herói no filme original.

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Animações: Em 1979, a Filmation produziu uma série em desenho animado baseada nas histórias em quadrinhos (“The New Adventures of Flash Gordon”), e sua primeira temporada é lembrada como um dos melhores trabalhos do estúdio. Embora esta série tenha sido lançada primeiro, o filme para TV Flash Gordon, the Greatest Adventure of Them All, foi produzido antes. Em 1986, o desenho animado Defensores da Terra mostrou Flash em ação com seus colegas do King Features Syndicate, Fantasma e Mandrake. Em 1996, a Hearst Entertainment apresentou uma nova série de Flash Gordon em desenho animado, onde vários conceitos básicos do personagem e seu universo foram revistos (por exemplo, Flash e Dale são dois adolescentes, Barin possui uma aparência hispânica, e Ming e Aura pertencem agora a uma raça de reptilóides).

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HQ´s: Em 1988, a DC Comics produziu uma versão modernizada dos quadrinhos. Ela apresentava Flash como um jogador de basquete que encontra um novo propósito de vida em Mongo, o qual não representa uma ameaça para a Terra. Dale é uma repórter aventureira, tão capaz quanto Flash, e Ming tem pele cinzenta e não é mais um estereótipo asiático. A série durou os nove números planejados e foi deixada com um final em aberto, provavelmente na esperança de que se tornasse popular o suficiente para justificar sua publicação regular. Em 1995, a Marvel Comics lançou uma série em duas edições com arte de Al Williamson, no estilo das HQs de Flash que ele havia feito para a King e outros. Em 1936, foi publicado o primeiro e único número de uma pretendida série de “pulps” intitulado Flash Gordon Strange Adventure Magazine. O romance ali publicado, intitulado The Masters of Mars, foi escrito pelo desconhecido James Edison Northford e se baseava mais ou menos nas tiras em quadrinhos, aproveitando ilustrações remanescentes de Alex Raymond. Na quarta capa, prometia-se um segundo episódio intitulado The Sun Men of Saturn, o qual, realmente, nunca foi impresso. Visto que a série não decolou, o único número de Flash Gordon Strange Adventure Magazine tornou-se objeto de cobiça para colecionadores de revistas “pulp”.

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