Batman: Quem são os Três Coringas da DC Comics ?

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma pequena sementinha que foi plantada no fim dos Novos 52, no arco Guerra de Darkseid (2015 e 2016) nas HQs de Geoff Johns, quando Batman sentou na Poltrona de Morbius (Novos Deuses) e foi revelado para ele que existiam não um, mas três Coringas no universo DC Comics. Aqui estão possíveis teorias para explicar os três Coringas no novo projeto de Geoff Johns e Jason Fabok em Batman: Três Coringas.

Batman: The Three Jokers (2020)

Batman: Three Jokers de Geoff Johns e Jason Fabok, lançado em 25 de agosto, deixando os fãs com várias conjecturas sobre quem são os três Jokers e como eles poderiam se encaixar nos vários arcos do Universo DC.

Com base no teaser da WonderCon e o lançamento da primeira HQ, aparentemente os três Coringas correspondem a diferentes fases da carreira do Príncipe Palhaço do Crime, se fixando nos três principais das varias adaptações. Um deles é parecido com a versão da era de Ouro, um Coringa mais sério feita pelos famosos artistas Jerry Robinson e Dick Sprang. Outro se assemelha ao Coringa dos anos 70 e 80, a Era de Prata das HQs, um Coringa mais engraçado que era representado por artistas como Neal Adams e Brian Bolland. O último parece ser o moderno, mais conhecido pelo arco Uma Morte em Família (Jim Starlin) e a Piada Mortal (Alan Moore), próximo ao que o escritor Scott Snyder e o artista Greg Capullo introduziram em sua recém-concluída série do Batman. Seria o mesmo se comparássemos as diversas interpretações dos Coringas de Leto, Phoenix, Nicholson, Ledger e Romero, colocando cada um como um Coringa diferente de um mesmo Batman.

Ainda não foi revelado como os Coringas foram criados ou em que época enfrentaram o Batman nas fases de sua história, lembrando que em alguns casos o próprio Batman esteve presente na criação do personagem, mas no panorama geral as representações são as mesmas dos principais arcos do universo Batman da DC Comics nesses 80 anos, mudadas de acordo com eventos como a Crise das Infinitas Terras ou o livro A Sedução dos Inocentes (Década de 50). Nestes anos (Era de Ouro, Prata e atual) o Palhaço do Crime é o principal vilão da família Batman e como já falamos, matou um Robin (Jason Todd) e aleijou a Batgirl (Barbara Gordon).

A HQ de Geoff Johns e Jason Fabok usa e abusa de várias referências e estilos gráficos de mais de 80 anos do Coringa, estes elementos (easter eggs) são apresentados e nos deixam a impressão que cada Coringa de uma geração se sente na obrigação de criar um próximo Coringa, que se adapte a novo momento da sociedade, e assim como são três Coringas, temos três heróis envolvidos na trama era das HQs ou geração, cada um com um em arco grandioso com cada Coringa de sua época. É claro que o Jason voltou a vida como Capuz Vermelho e a Barbara voltou a andar e deixou de ser a Oráculo, mas ainda assim, devem enfrentar os fantasmas do passado e a principal pergunta que nos persegue a cem anos, deve um vigilante matar um vilão que sabe não ter cura.

Um dos melhores momentos é quando o Coringa insinua que Jason “sobreviveu” para se tornar um novo Coringa, um conceito já utilizado na concepção do Coringa de Jared Leto e na animação do Batman do Futuro, quando o Coringa cria seu Robin Coringa, mas então deixa a pergunta, teremos então um novo Coringa no final do arco.

Agora é aguardar a conclusão da saga e saber como ela vai influenciar o universo DC Comics.

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