A Torre Negra, Mago e Vidro – Resenha

Longos dias e belas noites pistoleiros! Já estamos acompanhando a algum tempo a jornada de Roland e seu grupo, agora adentramos em um terreno ainda não visitado nessa jornada, em Mago e Vidro vamos conhecer um pouco sobre o passado do Pistoleiro!

No quarto volume da saga A Torre Negra, saltamos no Kansas, o final de As Terras Devastadas pareceu uma grande brincadeira com o jogo de perguntas e respostas, já que nos deixou com uma grande pergunta sem reposta.
No começo do quinto volume nos encontramos em Topeka, no Kansas, mas não em nosso mundo, nem em algum que o pistoleiro conheça. Aqui antes de prosseguirmos, tenho uma curiosidade legal pra compartilhar.

Há uma parte logo no início onde nosso grupo encontra um jornal que fala sobre uma super gripe que se espalhou por esse mundo, ela tem alguns nomes (Super Fly, Capitão viajante entre outros) essa é uma ligação com outro livro de King, A Dança da Morte. Se você já leu outros livros do autor, vai perceber em alguns deles alguns elementos que se assemelham aos encontrados na Torre Negra.

Existem várias ligações de personagens e lugares com outras obras do autor, mas isso é papo para outra matéria, que veremos mais pra frente.

 

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Retornando a Mago e Vidro, o grande foco desse livro é o passado de Roland, agora o pistoleiro está mais a vontade com seu novo tet e decide contar porque decidiu começar sua busca pela torre, essa aventura também foi adaptada para os quadrinhos no arco dos quadrinhos Nasce um pistoleiro.

Embarcamos então em uma aventura que parece retirada dos filmes de faroeste antigos, nessa aventura conhecemos os antigos companheiros de Roland, sabemos um pouco mais sobre o Homem de Preto e sobre a obsessão de Roland pela torre.

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Vários elementos da mitologia que são importantes para saga são apresentados aqui, como as Toranjas de Maerlyn ou a Árvore de Charyou e inda A Ordem dos Pistoleiros.

Em um segunda parte do livro, dando continuidade à jornada de Roland e seu tet, o grupo se depara com um mago misterioso e temos uma referencia muito legal a outro clássico da literatura (Não vou estragar a surpresa).

Mago e vidro tem uma das histórias mais envolventes que já li, toda história é contata de uma forma incrível, a fluidez com que os eventos se desenrolam é natural e não há nada sem sentido.
Há uma parada na busca pela torre que serve para acrescentar várias camadas ao personagem do pistoleiro, somos levados para dentro de outra história e do coração de Roland, entendemos aqui o porque do pistoleiro ser tão amargurado e em certas vezes distantes de seus companheiros atuais, o livro tem um tom de romance, mas não apenas pelas histórias de amor que tem (vemos duas grandes paixões de Roland nesse livro, por Susan Delgado e por sua mãe), ele também tem um tom de nostalgia por parte do pistoleiro, vemos o romance em todas as passagens que Roland se lembra do seu mundo como um mundo melhor do que esse que seguiu adiante.

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Se vocês estão acompanhando minhas resenhas sobres os livros da torre, então eu digo obrigado. Estamos sob o mesmo Ka-tet.

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