Kin: O SyFy dos Baker e Michael B. Jordan (2018).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme de ficção.

Dirigido por Jonathan Baker e Josh Baker, produzido por Shawn Levy, Dan Cohen, Jeff Arkuss, David Gross, Jesse Shapira e Michael B. Jordan, roteiro de Daniel Casey, baseado no curta metragem Bag Man de Jonathan Baker e Josh Baker. Estrelando Myles Truitt, Jack Reynor, Zoë Kravitz, Carrie Coon, Dennis Quaid e James Franco, produção Summit Entertainment, No Trace Camping e 21 Laps Entreteniment, distribuído pela Lionsgate. Com data de lançamento em 31 de agosto de 2018 nos Estados Unidos e orçamento de US $ 30 milhões.

Sinopse: Um ex-condenado e seu irmão mais novo são forçados a fugir de um vingativo criminoso, federais e uma série de soldados de outro mundo. A única proteção que eles possuem é uma arma de antecedência misteriosa. Enquanto coisas estranhas acontecem com os irmãos, uma agente do FBI (Carrie Coon) é chamada para investigar o caso.

Crítica: Se você gosta de SyFy, Kin é uma interessante mistura de drama e SyFy dos novatos diretores Baker, baseado no curta de produção dos mesmos com uma cara mais de série de TV do que filme, com um interessante elenco no papel e um conteúdo já visto em outras ocasiões. O filme conta um conto de ficção juvenil para lá de Ben 10 (desenho do Cartoon Network), mas erra por não dar seqüência aos enormes buracos que o roteiro de Daniel Casey no trazna história, além de não dar um peso convincente aos personagens. Tudo parece ser irrelevante, sem a importância devida, as mortes, a arma, a fuga, os soldados, tudo parece uma grande festa adolescente sem nenhum preparo psicológico, aqueles onde a polícia é sempre despreparada para tudo, onde somente o personagem mirim Elijah entende a situação e tem a noção da importância das conseqüências de seus atos e dos que o cercam.

Com isso temos duas sensações, a que a história muda a cada 20 minutos, começando com alienígenas, depois passando para um crime e finalmente terminando em um drama familiar, mas nada combina ou se encaixa e tudo é esquecido e perdoado, com uma possível continuação ficando no ar. Ninguém na trama enlouquece com o fato que nada explicado, só você, telespectador e o personagem Elijah ficam sabendo o que aconteceu. Típico final de Sexta feira Treze onde Jason nunca é pego definitivamente e no próximo filme ele volta.

Do elenco o novato Myles Truitt faz o papel de  Elijah Solinski, o irmão afro-americano adotivo de Jimmy e filho adotivo de Hal. Truitt é um Ben 10, com mais maturidade e entendimento do roteiro que todos os outros atores e personagens. Jack Reynor (Transformers) como Jimmy Solinski, irmão de Eli, filho de Hal e ex-presidiário, é uma piada. Sua atuação e a profundidade de seu personagem está ao melhor estilo Porkys, jogando dinheiro fora, iniciando seu irmão na vida do crime e pornografia, tudo irresponsável e irreal. Zoë Kravitz (Animais Fantásticos) como a stripper Milly, poderia ser a melhor atuação do filme com Truitt, mas nem o tempo nem o roteiro ajudaram. O mesmo vale para a indicada ao premio Tony Awards Carrie Coon (Vingadores) no seu papel como Morgan Hunter, agente do FBI.

Agora a decadência na atuação com Dennis Quaid (Quatro Vidas de um Cachorro) como Hal Solinski, o pai durão e sem sentimentos de Jimmy e Eli. Quaid faz uma papel onde não sei se a falta de talento vem do ator ou do personagem, se repetindo como um personagem fracassado de outros filmes. James Franco (Homem Aranha) vem se enfiando cada vez mais em projetos desastrosos e atuações piores ainda, aqui como Taylor Balik, um chefe de gueto, é deplorável e coroa suas escolhas de papéis sem pé nem cabeça, ou esforço, como em É o Fim (2013), Sua Alteza (2011), A Entrevista (2014) e Tinha que ser Ele (2016). Finalmente a frustrante ponta de Michael B. Jordan (Creed e Pantera Negra), que nem deu dois minutos de atuação, sem palavras.

Curiosidades: Em 30 de agosto de 2016, foi relatado que Myles Truitt, Jack Reynor , James Franco , Zoë Kravitz e Dennis Quaid estrelariam o longa-metragem. Em 19 de setembro de 2018 , Kin arrecadou US $ 3,5 milhões nos Estados Unidos e no Canadá e US $ 5,7 milhões em outros territórios, com um total de US $ 9,2 milhões em todo o mundo. No site Rotten Tomatoes , o filme detém uma classificação de aprovação de 30% com base em 66 avaliações, com uma classificação média de 4,9 / 10. O consenso crítico do site diz: “Parte drama familiar, parte aventura de ficção científica, Kin luta para equilibrar sua narrativa até uma reviravolta tardia que sugere que tudo poderia ter funcionado melhor como o primeiro episódio de uma série de TV”.  Em Metacritic, o filme tem uma pontuação média ponderada de 35 em 100, com base em 20 críticos, indicando “avaliações desfavoráveis”. O CinemaScore deu ao filme um grau médio de “B +” em uma escala A + a F, enquanto os fãs no PostTrak deram a ele 63% de pontuação positiva.

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Orçamento30 milhões USD

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