Joel Schumacher: Os bastidores conturbados de Batman Forever e Batman e Robin.

Salve Nosetmaníacos, Joel Schumacher foi um dos mais reconhecidos diretores de cinema, com obras clássicas e cults como The Lost Boys (1987), Um Dia de Fúria (1993), 8 mm (1999) e Car Wash (1976), tem em seu currículo dois desastres cinematográficos baseados em personagens da DC Comics, com influência dos produtores, brigas e socos entre elenco e cineasta, críticas abertas do elenco principal, de fãs e críticos de cinema em todo mundo. Infelizmente Schumacher morreu no dia 22 de junho de 2020 em Nova Iorque, aos 80 anos, em decorrência de um câncer.

Batman Forever (1995):

Com orçamento de US$ 100 milhões e receita de US$ 337 milhões, Batman Forever (Batman Eternamente) é um filme americano de 1995, produzido por Tim Burton e dirigido por Joel Schumacher, baseado no personagem Batman da DC Comics. Com Val Kilmer substituindo Michael Keaton no papel principal, o enredo é focado em Batman tentando impedir Duas-Caras (Tommy Lee Jones) e o Charada (Jim Carrey), em seu esquema de vilão para drenar as informações de todos os cérebros em Gotham City. Ele ganha fidelidade da psiquiatra Chase Meridian (Nicole Kidman) e do órfão Dick Grayson (Chris O’Donnell).

O filme tem uma mudança de tom em relação aos filmes anteriores, mais familiar e colorido, já que a Warner Bros considerou que o filme anterior, Batman Returns (1992), teve um desempenho fraco nas bilheterias devido à sua violência e tons sombrios. A produção foi conturbada, com muitos atores considerados para o papel principal, e Kilmer que entrou em conflitos com o diretor e o resto da equipe. Batman Forever recebeu críticas tanto positivas quanto negativas após o seu lançamento, mas foi um sucesso com o público, rendendo mais de 337 milhões dólares em todo o mundo e tornando-se o segundo filme de maior bilheteria de 1995.

Sinopse: Percorrendo as ruas de Gothan, Batman está pronto para defender a lei, mas desta vez o perigo vem em dobro. O vilão Duas Caras conta com a sorte para se vingar de Batman e Charada é um gênio criminoso cheio de truques e ideias diabólicas. Juntos, querem descobrir a identidade secreta do Homem Morcego e destruí-lo. Batman conta com a ajuda da irresistível Dra. Chase Meridian, psicóloga especialista em duplas personalidades, e do jovem acrobata que se transforma em seu novo parceiro, Robin.

Crítica: Com um orçamento alto de US$ 100 Milhões, é aqui que a franquia inicia sua queda magistral com a mudança de direção, roteiro e elenco, o filme começou a ir para o brejo, principalmente por influência direta dos produtores, que resolveram mudar o tom da franquia, apagando o tom gótico e levando a história agora muito mais parecida com o seriado dos anos 60.

O diretor Joel Schumacher (Tempo de Matar e 8 Milímetros), que trabalhou com Burton no filme anterior, já uma exigência dos produtores, assume o manto do filme tenta inovar a franquia, deixando o lado gótico de lado e puxando para o lado cômico e galhofeiro do exagero, ainda que tentando manter um tom de HQ na história.

Não faltaram problemas na produção do filme, socos entre o diretor e e Bacon, Jones perdido no papel que não condiz com seu talento e um Carrey assustadoramente atuando como um demente forma escondidos do público na produção, e mesmo assim, o resultado do público rendeu mais de US$ 300 milhões no mundo todo, principalmente pela introdução do Robin de O’Donnel na história, que neste momento, salvou Schumacher e sua nova franquia do fracasso..

Val Kilmer se tornou popular em meados da década de 80 após estrelar vários filmes como Top Gan (1986), The Doors (1991), Top Secret (1984), A Sombra e a Escuridão (1996), Alexandre (2004), mas não conseguiu se entender com Schumacher, chegando a ameaçar a produção de abandonar o filme. Havia um ar na produção de pressão entre produtores, o diretor e o elnco, principalmente relacionado ao trabalho de Burton nos filmes anteriores, que ficava claro para toda a equipe, que perdeu o ótimo clima que o diretor de BeetleJuice criava no set.

Tommy Lee Jones é um premiado ator, cineasta e produtor de cinema americano. Venceu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em 1994 pela performance em The Fugitive. Aqui faz uma papel fraco e sem graça do Duas Caras que ficou para o esquecimento.

Jim Carrey é ator, comediante e produtor canadense, conhecido por interpretar papéis cômicos em filmes como Ace Ventura, Dumb and Dumber, The Mask, The Cable Guy e Liar Liar, está simplesmente péssimo no papel de um terrível Charada e sem química nenhum com Jones.

Chris O’Donnell é um ator norte-americano que atualmente interpreta G. Callen na série NCIS: Los Angeles. Péssimo ator que fez sucesso em filmes como Os Três Mosqueteiros e a série do Batman de Burton, mas logo sumiu do cinema. Nicole Kidman é atriz e produtora de cinema australiana nascida nos Estados Unidos, vencedora do Oscar e de diversos outros prêmios de prestígio. A carreira cinematográfica de Kidman começou em 1983, mas aqui realmente não conta.

Curiosidades: As filmagens começaram em setembro de 1994. Schumacher contratou Barbara Ling para o desenho de produção, alegando que o filme precisava de uma “força” e sentiu que Ling podia “avançar sobre ela.” Schumacher queria um projeto que não era para ser de alguma forma conectado aos filmes de Tim Burton, ao invés disso se inspirando nas HQs do Batman da década de 1940 e 1950 e daquela arquitetura de Nova York da década de 1930, com uma combinação de Tóquio moderno. Ele também queria uma “cidade com personalidade”, com mais estátuas, assim como várias quantidades de néon. O Batmóvel também foi reformulado, tendo dois carros construídos, um para fins de dublês e outro para close-ups com ambos apresentando um motor V8.

Schumacher teve problemas em trabalhar com Kilmer durante as filmagens, a quem ele descreveu como “infantil e impossível”, relatando que Kilmer também teve problemas com a equipe, e se recusou a falar com Schumacher durante duas semanas depois que o diretor lhe disse para parar de se comportar de maneira rude.

Schumacher também mencionou Tommy Lee Jones como fonte de problemas: “Jim Carrey era um cavalheiro no trabalho e Tommy Lee o ameaçou, eu estou cansado de defender os excesso de atores privilegiados economicamente, peço que eu não vou trabalhar com eles novamente.”

Schumacher contratou Elliot Goldenthal para compor a trilha sonora antes mesmo da primeira versão do roteiro ser escrita. Schumacher não queria que Goldenthal se inspirasse nas trilhas sonoras de Danny Elfman, ele contratou o compositor para escrever uma outra peça orquestral. A trilha sonora foi bem sucedida comercialmente, vendendo cópias quase tão caras como a trilha sonora de Prince para o filme Batman de 1989.

Apenas cinco das canções da trilha sonora são de destaque no filme, o resto são estritamente ‘inspirado’. Os singles da trilha sonora inclui “Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me”, de U2 e “Kiss from a Rose”, de Seal, sendo que ambas foram nomeadas para o MTV Movie Awards. “Kiss from a Rose” (cujo vídeo foi também dirigido por Joel Schumacher) também alcançou #1 nas paradas das EUA.

A trilha sonora própria, com músicas adicionais por The Flaming Lips, Brandy (ambas músicas também foram incluídas no filme), Method Man, Nick Cave, Michael Hutchence (de INXS), PJ Harvey, e Massive Attack, foi uma tentativa de fazer o filme mais “pop” de acordo com o produtor Peter MacGregor-Scott.

O filme recebeu críticas mistas pelo Rotten Tomatoes, tendo 41% de aprovação pela crítica especializada e 39% por parte de audiência. Batman Forever inaugurou em 2842 cinemas nos Estados Unidos em 16 de junho de 1995, fazendo 52,78 milhões dólares em seu fim de semana de abertura. Este foi o fim de semana de maior abertura de todos os tempos até aquele momento. O filme passou a bruta de 184,03 milhões dólares na América do Norte, e 152,5 milhões dólares em países internacionais, totalizando 336,53 milhões dólares. Batman Forever foi declarado como um enorme sucesso financeiro. O filme ganhou mais dinheiro do que seu antecessor, Batman Returns, e foi o segundo filme de maior bilheteria de 1995, atrás de Toy Story, nos Estados Unidos.

No Oscar 1996, a 68ª edição do prêmio, Batman Forever foi nomeado nas categorias de Fotografia, Som (Donald O. Mitchell, Frank A. Montaño,Michael Herbick e Petur Hliddal) e edição de som. “Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me ” por U2 foi indicado para o Globo de Ouro de Melhor Canção Original, mas também foi indicado para o Framboesa de Ouro de Pior Canção de Ouro. No Saturn Awards, o filme foi nomeado para Melhor Filme de Fantasia, Make-up , Efeitos Especiais e Figurino. Compositor Elliot Goldenthal recebeu uma indicação ao prêmio Grammy. Batman Forever recebeu seis indicações ao MTV Movie Awards 1996.

Além de uma grande linha de brinquedos e figuras de ação da Kenner, a rede internacional de lanchonetes McDonald lançou vários colecionáveis e canecas para coincidir com o lançamento do filme. Peter David e Alan Grant escreveu romantizações separadas do filme. Dennis O’Neil escreveu uma adaptação de quadrinhos, com arte de Michal Dutkiewicz.

Batman & Robin (1997):

Batman e Robin é um filme norte-americano de 1997, dirigido por Joel Schumacher. O filme é o quarto, e último da série de filmes do personagem Batman da DC Comics, que foi iniciada por Tim Burton em 1989, sendo a continuação de Batman Forever (1995), com George Clooney substituindo Val Kilmer no papel principal. O elenco também inclui Arnold Schwarzenegger, Uma Thurman, Chris O’Donnell e Alicia Silverstone. A história do filme tem Batman e seu parceiro Robin lutando para manterem sua parceria juntos, eventualmente tendo a ajuda da Batgirl, ao tentar impedir que Mr. Freeze (Senhor Frio), Poison Ivy (Hera Venenosa) e Bane dominem Gotham City com gelo e vegetação.

O desenvolvimento para Batman & Robin começou imediatamente após Batman Forever, e a Warner Bros. encomendou o filme para um lançamento em junho de 1997. As filmagens começaram, em setembro de 1996 e terminaram em janeiro de 1997, duas semanas antes do cronograma de filmagem.

Batman & Robin foi lançado em 20 de junho de 1997, e recebeu criticas bastante negativas. Os observadores criticaram o filme por sua abordagem leve e comparada a série televisiva de Batman e Robin, bem como insinuações homossexuais. Apesar de estrear no topo das bilheterias e conseguir recuperar seu orçamento com US$238 milhões mundialmente, foi o filme menos lucrativo do herói. Batman & Robin recebeu 11 indicações na cerimônia de 1997 do Framboesa de Ouro, incluindo uma para Pior Filme, e freqüentemente é listado entre os piores filmes de super-heróis de todos os tempos.

Após esse resultados, a Warner Bros cancelou o projeto para uma continuação e a série de filmes acabou sendo reinicializada com o filme Batman Begins (2005) pelo diretor Christopher Nolan.

Sinopse: Batman e Robin tentam impedir Mr. Freeze de roubar diamantes do Museu de Gotham City, mas o vilão escapa. A dupla dinâmica logo descobre que Mr. Freeze costumava ser o cientista especializado em criogenia Victor Fries, que tentava encontrar uma cura para sua esposa, Nora, que sofria de uma doença terminal chamada Síndrome de MacGregor. Após um acidente de laboratório Fries se tornou dependente de um poderoso traje que usa diamantes para manter seu corpo em temperaturas abaixo de zero.

Na América do Sul, Pamela Isley está trabalhando para o Dr. Jason Woodrue, um cientista louco que está fazendo experiências com uma substância esteróide chamada “Veneno”. Ela testemunha Woodrue usar a fórmula para transformar um condenado diminutivo em uma monstruosidade apelidado de “Bane”. Woodrue e Isley discutem sobre o uso da droga, e Woodrue derruba uma prateleira com várias toxinas acima dela. Isley se transforma na bela e sedutora Poison Ivy antes de matar Woodrue com um beijo de seus lábios venenosos. Ela descobre que a Wayne Enterprises estava financiando Woodrue, então ela e Bane vão para Gotham.

Crítica: Com um orçamento de US$ 125 Milhões e um péssimo roteiro, Batman e Robin conseguiram uma bilheteria mundial de US$ 238 Milhões, mas não foi o suficiente para escapar das criticas e excessos de “paetês e plumas” que o filme apresentou, encerrando aqui a franquia iniciada por Tim Burtos.

Após Schumacher dizer que não trabalharia com Kilmer e Jones, devido a desavenças no trabalho de Batman Forever, a escalação do recém promovido de séries a cinema Hollywoodiano Clooney não agradou aos fãs,  principalmente porque o próprio  elenco criticava abertamente o filme, principalmente Clooney quanto ao roteiro e ao diretor. Clooney chegou a dizer que Schumacher motivava-o falando voe é Bruce Wayne, seus pais morreram e você agora é um Homem Morcego, então atue. George Clooney é um premiado ator, produtor e diretor de cinema e televisão, aqui tinha acabado de sair da série de TV e precisava de um papel no cinema. Como Clooney mesmo falou, ao acabar de ler o roteiro, sabia que teria uma bomba nas mãos, mas aceitei bem o sacrifício.

Alicia Silverstone é atriz, modelo, escritora, produtora de cinema, socialite e empresária, mais conhecida por sua atuação nos filmes de Hollywood como As Patricinhas de Beverly Hills. Sua personagem Batgirl é péssima, e ainda errônea ao colocá-la como Sobrinha do Alfred e não filha do Comissário Gordon. Falam as más línguas que Silverstone teve que fazer um regime daqueles para caber no uniforme.

Uma Thurman teve seu papel mais vergonhoso de sua carreira como Hera Venenosa. É realmente difícil elogia aogo no seu trabalho, principalmente por causa de uma maquiagem equivocada e trejeitos que parecem galhofeiros demais.

Arnold Schwarzenegger é um ex-fisiculturista, ator, empresário e político austro-americano, tendo servido como 38º governador do estado da Califórnia. Talvez o único que se divertiu o filme todo como Mr. Freeze, mas repetindo chavões demais como O Inferno vai gelar e por aí vai..

John Glover. é ator norte-americano, vencedor do Tony Award e do Emmy Award, conhecido por interpretar Lionel Luthor no seriado de tv Smallville. Péssimo como cientista maluco e uma péssima adaptação do personagem da Vertigo Homem Fluônico. Sói para não deixar de mencionar, o vilão secundário era o Bane, mas é melhor nem lembrar.

Curiosidades: Com o sucesso de bilheteria de Batman Forever em junho de 1995, a Warner Bros. encomendou imediatamente uma continuação. Eles contrataram o diretor Joel Schumacher e o roteirista Akiva Goldsman para repetir suas funções, imediatamente em agosto, e decidiram que era melhor para a produção via rápida, uma data de lançamento para junho de 1997.

Schumacher queria homenagear tanto o estilo brega amplo da série de televisão de 1960 quanto o trabalho de Dick Sprang. A história de Batman & Robin foi concebida por Schumacher e Goldsman durante a pré-produção de A Time to Kill  Trechos da história de Mr. Freeze se basearam no episódio “Heart of Ice” do Batman: The Animated Series, escrito por Paul Dini . A data original era agosto de 1996, mas as filmagens não começaram até 12 de setembro de 1996. As filmagens de Batman & Robin terminaram no final de Janeiro de 1997, duas semanas à frente do cronograma de filmagem. O filme foi filmado principalmente na Warner Bros Studios em Burbank, Califórnia.

Ao comparar o trabalho com Batman Forever, Chris O’Donnell, que interpretou Robin, explicou, “Eu senti como se tudo tivesse ficado um pouco mais leve na segunda vez, em ‘Batman Forever’, eu senti como se estivesse fazendo um filme, na segunda vez, senti como se estivesse fazendo comercial de brinquedos para crianças”.

De acordo com John Glover, que interpretou o Dr. Jason Woodrue, Joel Schumacher sentava-se em um guindaste com um megafone e gritava antes de cada exame, ‘Lembrem-se, todos: isto é um desenho animado’, era difícil definir o tom para o filme”.

A diretora de arte, Barbara Ling, admitiu suas influências para o modelo “letreiro em néon” de Gotham City. “Gotham é como uma Feira Mundial em êxtase”. Rhythm and Hues e Pacific Data Images criou as seqüências de efeitos visuais, com John Dykstra e Andrew Adamson foram creditados como supervisores de efeitos visuais.

Elliot Goldenthal voltou a escrever a música original do filme. Assim como em Batman Forever, foi lançado uma trilha sonora dando mais destaque para artistas de rock como The Smashing Pumpkins (cuja contribuição, “The End Is the Beginning Is the End” ganhou um Grammy de Melhor Performance de Hard Rock), Goo Goo Dolls e R.E.M. Três canções da trilha chegaram ao top 10 norte-americano, a canção original de R. Kelly “Gotham City”, e as músicas já existentes “Foolish Games” de Jewel e “Look Into My Eyes” de Bone Thugs-n-Harmony.

Batman & Robin foi lançado em 20 de junho de 1997 na América do Norte. Estreou no topo da bilheteria com US$ 42,8 milhões em seu fim de semana de estreia, a terceira maior abertura de 1997. No entanto, o filme teve uma queda de 63% em seu faturamento na segunda semana, considerado por analistas como impacto de boca-a-boca negativo das audiências. Além disso, Batman & Robin enfrentou a concorrência das estreias de Face/Off e Hercules. Schumacher culpou a imprensa marrom iniciada por Harry Knowles do “Aint It Cool News” e sites de cinema, tais como Dark Horizons.

O filme faturou 107,3 milhões de dólares na América do Norte e mais 130,9 milhões internacionalmente, chegando a um total mundial de 238,2 milhões de dólares. Foi o primeiro filme de Batman a não constar entre as dez maiores bilheterias do ano, e o filme menos lucrativo do herói. A Warner Bros. admitiu que o faturamento nos EUA foi abaixo da expectativa, mas notou melhor aceitação internacional.

Resenhas de Batman & Robin foram negativas, tendo somente 11% de aprovação pelos críticos especializados do Rotten Tomatoes; considerando o filme excessivamente leve e beirando a autoparódia. Muitos críticos também notaram tons homossexuais, com o próprio George Clooney dizendo que interpretou um Batman gay. O filme é freqüentemente listado entre as piores produções de super-heróis da história. .

Joel Schumacher expressou vergonha sobre o resultado final, dizendo que foi vítima das pressões do estúdio por um filme menos sombrio para diversão familiar. Clooney também criticou o filme, dizendo que matou a franquia e descrevendo Batman & Robin como um “desperdício de dinheiro”.

Durante as filmagens de Batman & Robin, a Warner Bros ficou impressionada, levando-os a contratar imediatamente Joel Schumacher para retornar como diretor em uma continuação. No entanto, o escritor Akiva Goldsman, que trabalhou em Batman Forever e Batman & Robin, com Schumacher, recusou a chance de escrever o roteiro.

No final de 1996, a Warner Bros contratou Schumacher e Mark Protosevich para escreverem o roteiro de um quinto filme do Batman. O lançamento projetado foi para meados de 1999 e a data foi anunciada. O projeto foi intitulado de Batman Triunphant, o roteiro de Protosevich apresentava o Espantalho como o vilão principal. Através do uso de sua toxina do medo, ele ressuscitaria o Coringa como uma alucinação na mente do Batman. Arlequina apareceria como uma personagem coadjuvante, descrita como a filha do Coringa. George Clooney e Chris O’Donnell foram definidos para repetir seus papéis como Batman e Robin.

No entanto, quando Batman & Robin recebeu críticas negativas e não positivas como seus antecessores, a Warner Bros não tinha mais certeza sobre seus planos para o Batman Triuphant. O estúdio decidiu que era melhor supor um filme em live-action do Batman Beyond e uma adaptação da revista Batman: Ano Um de Frank Miller.

A Warner então avançava um projeto com qualquer ideia lhes convinham, mas Schumacher sentiu que “devíamos a cultura Batman um filme realista. Iria voltar ao básico e fazer um retrato negro do “Cavaleiro das Trevas”. Ele se aproximou da Warner Bros para dirigir Batman: Year One, em meados de 1998, mas eles estavam mais interessados na contratação de Darren Aronofsky.

Aronofsky e Frank Miller desenvolveram um roteiro de Year One com Aronofsky para dirigir, mas acabou sendo cancelado. Christopher Nolan acabou sendo contratado para dirigir o próximo filme do Batman em janeiro de 2003, resultando no Batman Begins (2005) que reiniciou a franquia.

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