Far Cry Primal (PS4 / XBOX One)

Salve Nosetmaníacos, vamos falar de Games.

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Far Cry Primal:

A história de Far Cry Primal acontece no inicio do período Mesolítico, à cerca de 10,000 anos atrás, na Idade da Pedra. Os jogadores controlam Takkar, um caçador que começa sem recursos e armas e que eventualmente irá se tornar no líder de uma tribo. Far Cry Primal foi bem recebido pela critica profissional. Muitos críticos acharam o jogo muito parecido com os anteriores, evoluindo pouco mas cumprindo com aquilo que é necessário. Os elogios foram sobretudo para com os excelentes gráficos e as novas ideias na jogabilidade, como o controlo dos animais selvagens. As criticas recaíram mais sobre a história, os vilões e as missões secundárias.

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Jogabilidade:

O mais apaixonante de Far Cry Primal é que o game apresenta um sistema que permite ao jogador domesticar animais selvagens. A história decorre num lugar chamado Oros, que é um mundo aberto povoado por vida selvagem, como mamutes e tigres dentes de sabre. Como a ação decorre na Idade da Pedra, as tradicionais armas de fogo típicas da série foram removidas, e foram substituídas por lanças, machados, clavas e arcos, lembrando demais o game clássico Skyrim – The Elder Scrools. As armas não podem ser adquiridas e têm de ser fabricadas artesanalmente com materiais que os jogadores vão encontrando pelo mundo, como pedra, ossos e madeira. À medida que o jogador vai progredindo, este pode criar armas mais letais a partir de uma grande variedade de recursos. Também é necessário caçar e aprender a criar e a usar o fogo. Para além de enfrentarem os predadores naturais, os jogadores também têm a oportunidade de serem lideres de uma tribo, e entram em conflito com as outras existentes pelo mundo.

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Como tal são encarregues de proteger e de desenvolver os membros do seu grupo. Far Cry Primal também inclui um ciclo dia-noite, que afeta o modo como o jogo é jogado. Durante a noite, alguns inimigos ficam mais agressivos e perigosos. Os jogadores podem usar o fogo como proteção e para caçar à noite. O game também apresenta o sistema Beast Master, que permite ao jogador domesticar animais selvagens, conforme já falamos. Estes animais recebem diversas ordens e podem servir de companhia e ajudar em combate. Diferentes companheiros têm diferentes comportamentos e o jogador é livre de trocar à sua vontade, lembrando também outro clássico game Diablo em que você escolhia o tipo de personagem (humano, mágico ou animal) que te acompanharia nas missões. Por exemplo, se o jogador domesticar um felino estes são bons em movimentos de infiltração (stealth), caninos são bons para caçar e os ursos podem ser usados como tanques. Cada animal pode ser melhorado com características únicas; o lobo pode aprender a uivar sempre que pressente inimigos e o urso pode procurar por mantimentos. Takkar tem inclusive um mocho como animal de estimação, que pode ser controlado diretamente. Através da visão do mocho o jogador pode patrulhar inimigos e os seus territórios.

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Idioma:

As personagens falam uma língua fictícia, com estrutura e sintaxe bem definida, baseada na protoindo-europeia, que é a língua ancestral comum à grande parte das europeias da atualidade. Os linguistas construíram três dialetos, Wenja, Udam e Izila, uma para cada uma das três tribos existentes no jogo. Cada um dos dialetos foi desenho para ter um som distinto dos restantes, transmitindo a cultura da sua tribo. Kevin Shortt, o escritor principal de Far Cry Primal disse que os jogadores vão entender o vocabulário Wenja, e acabar o jogo “com um verdadeiro sentido da linguagem”. Mas não se assuste, o jogo possui um modo de Legenda que facilita seu entendimento da situação como jogador.

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Cenário:

Far Cry Primal decorre no inicio do período Mesolítico, à cerca de 10,000 anos atrás na Europa Central, no local fictício de Oros, um vale repleto de animais selvagens como mamutes e tigres-dente-de-sabre. A sobrevivência é um desafio diário, com conflitos entre tribos de humanos e com a natureza. Os jogadores controlam Takkar (Elias Toufexis) da tribo Wenja, um caçador que ficou retido em Oros, sem armas e recursos e o único sobrevivente do seu grupo que foi atacado numa emboscada enquanto caçavam. Com o seu poder de domesticar animais selvagens, Takkar irá eventualmente tornar-se no predador alfa e ascender a líder de uma tribo. Quem lembra do jogo Vikings do Xbox 360 sabe do que estamos falando, mau comparando.

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Conteúdo da Collector’s Edition:

Far Cry Primal foi lançado para PlayStation 4 e Xbox One a 23 de fevereiro de 2016 e para Microsoft Windows a 1 de março de 2016. Todas as pré-reservas incluem o pacote “A Lenda do Mamute”, com três missões extra que permitirá aos jogadores assumirem o papel de um mamute. Os jogadores que pré-reservarem Far Cry Primal para Xbox One, recebem como bónus o jogo Valiant Hearts: The Great War. Como forma de promoção, a Ubisoft criou o concurso “Uma Noite na Gruta”. O vencedor do premio será transportado para os Pirenéus, onde ficará hospedado num hotel em Lourdes e treinado por um perito em sobrevivência. No dia seguinte a companhia vai transportá-lo para uma gruta de “€500” onde passará uma noite, algures “num local não revelado em França”. O jogo tem duas edições especiais: a Digital Apex, que apenas está disponível digitalmente, inclui vários conteúdos adicionais para se usar no jogo como missões e armas extra; e a Edição de Colecionador que contém o conteúdo da anterior mas acrescenta itens físicos incluindo uma caixa de colecionador, um steelbook, um mapa de Oros, um livro de frases de Wenja, que serve como guia para os jogadores aprenderem o idioma usado no jogo e a banda sonora original que contém também gravações em Wenja. Fãs de Stra Trek, essa é uma boa chance de falar outra língua além do Klingon e Vulcano.

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Criticas no Mundo:

Far Cry Primal foi bem recebido pela critica profissional. No site de pontuações agregadas Metacritic, as versões PlayStation 4 e Xbox One tiveram 77/100 e 79/100, respectivamente, o que indica “análises geralmente favoráveis”. Muitos críticos acharam o jogo muito parecido com os anteriores, evoluindo pouco mas cumprindo com aquilo que é necessário. Os elogios foram sobretudo para com os gráficos e as novas ideias na jogabilidade, como o controlo dos animais selvagens. As criticas recaíram mais sobre a história, os vilões e as missões secundárias. Bruno Galvão para o Eurogamer refere que provavelmente o maior problema de Far Cry Primal é que não é um jogo propriamente divertido, que cumpre o livro de regras dos AAA em mundo aberto, mas não consegue entusiasmar. Elogiou muito a qualidade gráfica dizendo “que muitas das vezes irá marcar a experiência”. Criticou a história que “falha em cativar o jogador” e o mapa que apesar de ser imenso e rico, rapidamente sentiu que é muito similar a outros jogos. Também não gostou das tarefas secundárias que para além de serem inúmeras são repetitivas. Ricardo C. Esteves do Gamreactor deu 8/10 a Primal e tem opinião semelhante ao dizer que o grande problema do jogo foi reciclar muito conteúdo de Far Cry 3 e 4, causando talvez alguma saturação nos jogadores. Elogiou a jogabilidade, as mecânicas com os animais e o desenho do mundo de Oros.

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Att.

Marcelo The Moura

 

 

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