Doom (Dos Games para o Cinema):

Salve Nosetmaníacos, Noset jogou o game e indica.

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Doom (1993):

Doom é um jogo de computador lançado em 1993 pela id Software e um dos melhores títulos do gênero tiro em primeira pessoa. Combinando gráficos 3D com violência gráfica, tornou-se tanto controverso quanto imensamente popular, com um lançamento em versão shareware que estima-se ter sido jogada por 15 milhões de pessoas. Além de definir muitos elementos dos games de tiro em primeira pessoa, Doom estabeleceu uma sub-cultura por popularizar os jogos em rede e permitir expansões criadas pelos jogadores. O sucesso do jogo influenciou o boom de jogos nos anos 90 até o ponto desses jogos serem algumas vezes chamados de “clones do Doom”. A franquia Doom continuou com Doom II: Hell on Earth (1994) e numerosos pacotes de expansão como Ultimate Doom (1995), Master Levels for Doom II (1995), e Final Doom (1996). A maioria criado por fãs, sendo lançados para o PC/DOS, esses jogos foram subsequentemente levado para várias outras plataformas, incluindo nove diferentes jogos para consoles. A série perdeu o apelo tão logo o mecanismo gráfico do Doom se tornou obsoleto no final dos anos 90, mas foi revivido em 2004 com o lançamento do Doom 3, uma releitura do jogo original usando nova tecnologia. Em 2004 foi lançada uma versão em tabuleiro, pela Fantasy Flight Games, com miniaturas dos monstros e personagens. Já em 2005, foi lançado uma adaptação cinematográfica de Doom, batizada no Brasil de Doom: A Porta do Inferno. Sendo um jogo de tiro em primeira pessoa, Doom é sentido através do ponto-de-vista do personagem principal. O objetivo de cada fase é simplesmente encontrar a saída que leva ao próximo nível, um botão com um sinal “EXIT” em vermelho, enquanto se sobrevive a todos os perigos ao longo do caminho. Entre os obstáculos estão monstros, barris com lixo tóxico, tetos que vêm abaixo e esmagam o jogador e portas trancadas, abertas se encontrando um cartão-chave ou interruptor. Os níveis são às vezes labirínticos, apresentam uma abundância de áreas secretas com power-ups como recompensa para que o jogador as explore. Para ajudar na navegação há um auto-mapa. Doom é notável pelo arsenal disponível, que se tornou uma espécie de protótipo/arquétipo para os jogos de tiro em primeira pessoa. O jogador começa armado apenas com uma pistola, e punhos com soco, mas pode apanhar armas melhores: a moto serra, a espingarda, a metralhadora giratória, o lança foguetes, o rifle de plasma, e a imensamente poderosa BFG 9000 (BFG é um acrônimo de Big Fucking Gun, porém alguns jogadores brasileiros a chamam de Bola de Fogo Gigante, no filme aparece como Bio Force Gun version 3.14, mas o personagem Sarge a chama pelo nome original, em tom de brincadeira. Há uma grande variedade de power-ups, como a mochila que aumenta a capacidade de carregar munição, armadura, kit de primeiros socorros para restaurar a saúde, e esferas que podem deixar o jogador mais forte (invulnerability, megasphere, soulsphere e invisibility sphere). Há também o “berserker kit”, que permite ao jogador causar grandes danos com o soco. Os inimigos em Doom são os elementos principais do jogo. O jogador os encara em grandes números  nos mais difíceis dos níveis de dificuldade encontra até 12 inimigos numa mesma sala. Existem 10 tipos de monstros, em Doom II dobra essa quantia, incluindo tanto humanos possessos quanto demônios de diferentes forças, indo desde os fracos mas onipresentes imp (monstros espinhetos marrons) e Cacodemon (espécie de almôndega flutuante que cospe bolas de matéria incandescente) até os chefões de final de fase, que aguentam múltiplos ataques mesmo das armas mais potentes. Os monstros têm comportamento simples, que consiste entre andar ao redor do jogador ou atacar atirando bolas-de-fogo, mordendo, e rasgando a pele, apesar de eles poderem também lutar entre si. Além do modo single-player, Doom apresenta dois modos multiplayer: cooperative, em que 2 a 4 jogadores lutam contra as legiões do Inferno, ou deathmatch, em que os jogadores lutam entre si.

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Doom: A porta do Inferno (2005):

Direção Andrzej Bartkowiak, roteiro Dave Callaham e Wesley Strick, elenco Dwayne Johnson, Karl Urban, Rosamund Pike, Ben Daniels, Razaaq Adoti e Richard Brake. Doom: A Porta do Inferno é um filme, realizado em co-produção por Inglaterra, República Tcheca, Alemanha e Estados Unidos do gênero ficção científica, terror e ação. É uma adaptação cinematográfica do jogo Doom.

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Sinopse: “Algo estranho aconteceu em uma estação espacial localizada em Marte. A tripulação local entrou em estado de quarentena nível cinco, antes da comunicação com a Terra ser bruscamente interrompida. Para investigar o caso é enviada uma equipe especialmente treinada para resolver problemas inesperados, que exijam que seus integrantes entrem em ação o mais rápido possível. Só que desta vez eles não tem a menor idéia de qual é o inimigo que precisam enfrentar.”

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Crítica: Como todo filme baseado em vídeo game, Doom não é uma exceção quando falamos de roteiro fraco e carente de informação. Diferente de seu concorrente direto, Resident Evil que tem uma lucrativa franquia de mais de 5 filmes, Doom peca por apenas tornar a história uma questão de um vírus mortal, estilo Quarentena, e não explorar todo seu potencial claustrofóbico, alienígena e demoníaco como em Aliens (sem a parte demoníaca) , igual ao jogo que a cada momento um orda de demônios não para de atacar, aqui são apenas infectados chatos e mornos. E olha que o orçamento do filme de Orçamento US$ 70 milhões deveria ter sido muito mais bem investido na ficção porque apesar do bom elenco, em 2005 nem o forte Dwayne Johnson (Hércules) e o camaleão Karl Urban (Senhor dos Anéis) poderiam ser considerados caros. A única cena que realmente gostei do filme foi a transposição do jogo literalmente para as telas na sequência em que Urban usa a formula, pena que dura pouco, fora isso Doom é um filme extremamente previsível e fica ao nível de Mortal Kombat 2 e Street Fighter, conseguindo uma negativa bilheteria de US$ 55 milhões e deixando uma bela dívida para seus produtores chorarem.

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Att.

Marcelo The Moura.

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