A Franquia Street Fighter Live Action (1994/2009/2014):

Salve Nosetmaniacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar da franquia de games Street Fighter e suas adaptações para o cinema e TV.

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Street Fighter – A Batalha Final (1994):

Direção Steven E. de Souza, produção Edward R. Pressman, Kenzo Tsujimoto e Akio Sakai, roteiro Steven E. de Souza, baseado em Street Fighter da Capcom. Elenco Jean-Claude Van Damme, Raúl Juliá, Ming-Na Wen, Damian Chapa, Kylie Minogue e Wes Studi. Produção Capcom e distribuição Universal Pictures Internacional e Columbia TriStar Film Distributors International. O filme alterou o enredo do jogo original e as motivações dos personagens de Street Fighter, aliviou significativamente o tom da adaptação com a inserção de vários interlúdios cômicos, como em uma cena da luta entre E. Honda e Zangief que presta uma homenagem aos velhos filmes do Godzilla. Foi um sucesso comercial, ganhando US$ 100 milhões, cerca de três vezes a mais que os custos de produção de US$ 35 milhões, mas foi muito criticado pelos críticos e pelos fãs dos jogos. No entanto, o desempenho de Raúl Juliá como o General M. Bison foi amplamente elogiada e lhe rendeu uma nomeação póstuma para Melhor Ator Coadjuvante no Saturn Awards. Juliá, que na época estava sofrendo de câncer de estômago, como evidenciado por sua face pálida e magra durante todo o filme, assumiu o papel a pedido de seus dois filhos. Esta foi a última performance no cinema de Juliá, que faleceu dois meses antes do lançamento do filme. O filme é dedicado à sua memória, nos créditos finais do filme há uma homenagem ao ator: “For Raul, Vaya Con Dios” (“Para Raúl, Vá com Deus”). Dois jogos de vídeo licenciados baseados no filme foram liberados usando imagens digitalizadas dos atores que executam movimentos de luta, semelhante às apresentações na série de jogos Mortal Kombat.

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Sinopse: O exército de Shadaloo tomou como reféns 63 pessoas (civis e militares) para chantagear as Nações Unidas. O chefe da tropa, o General M. Bison pede pela liberdade dos reféns a cifra de 20 bilhões de dólares para criar uma legião de bio soldados genéticos e assim dominar o mundo. Para ir praticando na criação do soldado genético perfeito, sequestra o Dr. Dhalsim para “ajudá-lo” a criá-lo. Como cobaia, utiliza um dos reféns chamado Carlos “Charlie” Blanka, transformando-o no “feroz” Blanka de pele verde e cabelo roxo. Entre os aliados do vilão, estão, Zangief e Dee Jay. Os heróis deste filme, basicamente são quatro: Cammy, T-Hawk, Sawada e o líder do grupo, o coronel Guile. Eles serão os encarregados de levar a operação de resgate. Por outro lado, nos encontramos com Ryu e Ken, golpistas que vendem armas de plástico aos mercenários de Shadowloo, liderados por Viktor Sagat e Vega. Também existe uma equipe de jornalistas que aparentemente está cobriando a notícia em Shadaloo, mas na realidade perseguem a morte de Bison. O grupo de jornalistas é liderado por Chun Li, Balrog e Edmond Honda.

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Curiosidades: O lutador de kung fu Fei Long não aparece no filme. Ele é o único personagem da série ausente no filme. Na época, a produtora alegou que Fei Long só não participou do filme porque era um personagem muito secundário. Porém, como o personagem é claramente inspirado em Bruce Lee, acredita-se que a Capcom não o incluiu porque não queria pagar os direitos de imagem para a família do lutador, morto em 1973. Em razão da Capcom ser a co-financiadora do filme, todos os aspectos da produção necessitavam da sua aprovação. Entre outros pontos, eles obrigaram uma data de lançamento até dezembro de 1994, que exigia do elenco e a equipe manterem um cronograma de filmagem agressivo. Capcom havia muito tempo imaginado Jean-Claude Van Damme como Guile e pediu-lhe para ser lançado. Depois de Van Damme ser escalado como Guile e Raúl Juliá como Bison, a maior parte do orçamento de elenco tinha sido gasto. Isso significava que a maioria das outras partes tinha que ir para atores pouco conhecidos ou desconhecidos. Kylie Minogue foi escalada como Cammy como resultado da Australian Actors’ Guild querendo que Steven E. de Souza contratasse um ator australiano. No momento em que recebeu o pedido, o único papel ainda não lançado foi o de Cammy. De Souza soube da Minogue durante a leitura da versão australiana da People Magazine. Charlie Picerni foi contratado como o coordenador de dublês, ele assumiu o cargo com a condição de que ele precisaria de muito tempo para treinar o elenco. De Souza concordou, no entanto os planos foram mudados uma vez que foi descoberto que Raúl Juliá estava sofrendo de câncer. Inicialmente os planos eram para filmar primeiro as cenas menos intensivas de Juliá, enquanto o resto do elenco iria treinar com Picerni, no entanto, ao ver Juliá, de Souza percebeu que não podia mostrar-lhe em seu estado debilitado atual e foi forçado a mudar a filmagem ao redor. Isso levou a um ambiente onde o elenco seria treinado apenas à parte antes de suas cenas, às vezes apenas algumas horas antes. De Souza afirmou que ele não queria fazer um genérico filme de artes marciais e descreveu o filme como cruzamento entre Star Wars, James Bond e um filme de guerra. Além disso, indicou que ele também não queria calçadeira em elementos dos jogos, citando o filme mal recebido no ano anterior Super Mario Bros. como um exemplo. De Souza disse que ele evitou os elementos sobrenaturais e poderes dos jogos, mas que sugerem a sua utilização para uma sequência. Os botões da plataforma flutuante de M. Bison são idênticos aos controles do jogo Street Fighter. Após os créditos finais do filme há ainda uma cena envolvendo o General M. Bison, que apenas está disponível na versão do filme exibida nos Estados Unidos. Street Fighter foi filmado principalmente em Queensland, Austrália ao longo da famosa Gold Coast durante os meses de primavera e verão de 1994 com a maioria dos interiores e exteriores filmadas em estúdios em Brisbane. Algumas cenas externas foram filmadas em Bangkok, na Tailândia, que foram usadas como pano de fundo para a fictícia Shadaloo City. As cenas foram filmadas primeiro em Bangkok, na primavera de 1994, com as filmagens na Austrália começando naquele verão. Originalmente o ataque a base de Bison seria realizado por helicópteros, mas o governo da Tailândia não permitiu devido à vários conflitos no país, então a solução foi trocar por um ataque anfíbio, que se revelou bem melhor, pois era algo diferente e inédito. A MPAA deu a primeira classificação do filme apresentando uma classificação R de restrito, que era inaceitavelmente alto para Capcom, que havia declarado desde o início que ele deve ser um filme PG-13. Depois de vários cortes serem feitos a classificação G-segundo de Souza-foi dado, que foi batido até PG-13 com a adição de um palavrão na pós-produção. A versão britânica de Street Fighter possui 27 segundos a menos que a versão original. Cenas fortes foram cortadas para que o filme pudesse ter uma censura mais branda no país. Muitos elementos do enredo do filme, como a identidade de Blanka e o papel do Dhalsim como cientista, foram reutilizados em 1995 na série animada estadunidense Street Fighter – The Animated Series, um acompanhamento para este filme que combinava aspectos da história do filme com a dos jogos.

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Críticas: Street Fighter recebeu comentários negativos de críticos. Rotten Tomatoes deu-lhe uma avaliação ruim informando: “Embora ele oferece entretenimento leve através de uma das falas extrovertidas e atuação exagerada do falecido Raúl Juliá, seqüências de ação sem parada de Street Fighter não são suficientes para compensar o previsível, enredo irregular”. Leonard Maltin deu ao filme a sua classificação mais baixa, escrevendo que “até mesmo fãs de Jean-Claude Van Damme não poderiam racionalizar essa bomba”. Richard Harrington do The Washington Post disse que o filme era “notável apenas por ser o último filme feito por Raúl Juliá, um ator muito qualificado para as demandas do senhor da guerra do mal, o general M. Bison, mas muito profissional para dar qualquer coisa menos do que seu melhor”. Crítico Stephen Holden do The New York Times se refere ao filme como “uma mistura sombria, estofada de seqüências de artes marciais mal editadas e diálogo muitas vezes ininteligível”. Em 2009, Time listou o filme em sua lista dos dez piores filmes de jogos de vídeo. GameTrailers classificou o filme como o oitavo pior filme de videogame de todos os tempos. O filme também recebeu duas indicações ao Saturn Awards: Melhor Filme de Fantasia e Melhor Ator Coadjuvante, uma indicação póstuma para Raúl Juliá.

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Filme Vs Game: O filme recebeu muitas críticas por parte dos fãs cinéfilos em geral e dos videogames Street Fighter em particular porque este não se ajusta a trama do game Street Fighter II, entre os principais erros segundo seus críticos se encontram: No videogame, o nome de “Shadowlaw” corresponde a organização criminal de M. Bison. No filme é o nome do país fictício em que se desenvolve a trama. Além disso, foi renomeado como “Shadaloo”. Dhalsim, no videogame, não é um cientista, mas um mestre da ioga da Índia, que se inscreve no torneio para conseguir dinheiro para dar de comer a sua família. No filme não é capaz de esticar seus membros e de cuspir fogo pela boca. Sua última cena no filme, no entanto, faz uma referência ao Dhalsim dos jogos: nela, após um acidente não-especificado, Dhalsim perde os cabelos e podem-se ver três filetes de sangue escorrendo do topo de sua cabeça, similar à característica pintura facial do personagem. O personagem Charlie Blanka é completamente distinto do videogame na qual Charlie e Blanka são dois personagens diferentes. Blanka era, na realidade, um garoto (cujo nome real é Jimmy) que sofreu mutações após anos vivendo na selva amazônica depois da queda de um avião no local, adquirindo sua aparência monstruosa (a pele verde devendo-se ao intenso contato com a clorofila das plantas) e seus poderes elétricos (assimilados a partir dos mecanismos de auto-defesa do poraquê), e não um humano transformado em monstro geneticamente como contam no filme. E Charlie é o melhor amigo de Guile, que foi morto antes dos eventos de Street Fighter II como contado em algumas de suas aparições na série Alpha (canonicamente, sua morte em Street Fighter Alpha 2 é a versão oficial). Cabe citar também que no filme, o nome de Charlie é um apelido a seu nome real: Carlos, Carlos Blanka. No videogame, Ryu e Ken não são golpistas, mas disciplinados estudantes de artes marciais da escola de karate Shotokan. Ryu é um humilde e rústico, que vaga pelo mundo buscando lutadores mais fortes, praticando a arte da luta. Ken é de uma família privilegiada com um estilo de vida aparentemente despreocupado, mas é igualmente disciplinado e muito rigoroso para a luta e que, além de ser amigo e companheiro de estudos marciais de Ryu, é o seu mais próximo rival, tão frequentemente encontrada em certas versões para testar suas habilidades um contra o outro. Também cabe destacar que ambos são protagonistas do videogame, tanto Ryu como Ken. No videogame, Victor Sagat (que originalmente se chama somente Sagat) não é nenhum mercenário que vende armas para M. Bison, mas um de seus asseclas ou guarda-costas, embora não deva ser considerado um vilão, já que o que levou Sagat a se aliar a Bison foi seu desejo cego de vingança contra Ryu, que lhe tomou o posto de melhor lutador do mundo, mas eventualmente ele começa a enxergar seus erros e passa a seguir seu próprio caminho. Assim mesmo, Sagat é um lutador profissional de boxe tailandês que deseja enfrentar Ryu, que conseguiu derrotá-lo ao abrir uma grande cicatriz em seu peito. No filme também existe a cicatriz, mas não lhe é dada nenhuma importância. Além disso, no filme Sagat busca vencer Ken, quando é Ryu a quem deveria combater segundo a trama do videogame. Vega não trabalha na realidade para Sagat, mas é outro dos asseclas de M. Bison. Além disso, no videogame é narcisista, afeminado, loiro, de olhos verdes e pálido de pele, ao contrário do filme onde é calado, insípido e muito masculino e moreno. Além disso é de origem espanhola, coisa que no filme não se reflete, pois é interpretado por Jay Tavare, um ator nativo norte americano. Cammy não é tenente das Nações Unidas. No videogame, é uma soldado protótipo de Shadowloo, criada como um receptáculo para o Psycho Power caso o corpo de Bison não o aguentasse, e manipulada psíquicamente por ele, mas que posteriormente se rebelou contra M. Bison e se converteu em agente de um departamento do MI-6 conhecido como Delta Red. T. Hawk (nome completo: Thunder Hawk) no filme é apresentado com um membro do exército das Nações Unidas, quando isto não é verdadeiro. No videogame T. Hawk é um indígena da tribo norte-americana Thunderfoot de mais de dois metros de altura, que luta contra M. Bison porque ele destruiu sua aldeia em busca de recursos naturais, matando seu pai e forçando seu povo a fugir para o México, e sequestrou a sua irmã, que foi condicionada a se tornar uma das Dolls, Noembelu. Sawada não aparece nos jogos (com exceção daqueles baseados no filme), em vez disso, substitui o personagem Fei Long no filme. No videogame, Guile luta contra Bison para vingar a morte de seu amigo Charlie, e não é tão patriótico nem como herói como ele aparece no filme. E no videogame não é o protagonista, embora ele seja um dos personagens que possuem motivações mais diretas contra M. Bison. Akuma (Gouki) não aparece no filme, sendo que ele é um dos principais vilões do jogo, mas aparece no videogame baseado no filme. Balrog tampouco é jornalista, mas simplesmente boxeador e outro dos asseclas de M. Bison. Edmond Honda não é jornalista e nem havaiano. No videogame, Honda é um ozeki (a segunda maior graduação do sumô, abaixo apenas de yokozuna), que viaja pelo mundo para tentar promover sua arte marcial, um dos esportes nacionais do Japão. Zangief não é mau e nem é tão exageradamente estúpido como aparece no filme. No videogame, Zangief é um lutador de luta livre russo que é incrivelmente orgulhoso de seu país natal, e luta para manter seu país em boa posição. Inclusive se tornou amigo de Mikhail Gorbachev, e em versões posteriores de Boris Yeltsin. Além disso, no videogame derrubar a Shadaloo é um dos objetivos de Zangief, pois ele considera que a organização ameaça a segurança da Rússia. No videogame, Dee Jay não é malvado nem trabalha para M. Bison (ao contrário, o odeia). Não é mais que um kickboxer que se dedica à música em suas horas livres. Note-se que nos jogos Dee Jay é um homem alto e de grande força física (1,84m e 92 kg), enquanto que o ator que o interpreta no filme (Miguel A. Núñez, Jr.) é muito mais baixo e delgado. Também ao contrário do filme, onde é sarcástico e só pensa em lucrar financeiramente (traços comumente associados a Balrog), Dee Jay é um personagem que procura sempre se manter festivo e sorridente. No filme, Bison não parece especialmente bom em combate corpo a corpo, e o único movimento que parece saber é estrangular o oponente com as mãos. Apesar disso, na briga contra Chun Li em seu quarto, está tentando adotar uma posição de karatê em um par de casos. Tudo isso está errado, já que no videogame Bison é o personagem mais poderoso – na série inclusive é capaz de derrotar Ken e Ryu juntos -, e em nenhuma versão sabe artes marciais, utilizando somente seus poderes para lutar; desses poderes no filme se devem ao eletromagnetismo supercondutor que circula por seu traje e adquire depois de ser derrotado por Guile, enquanto o jogo sempre tem e são de origem psíquica. No filme nenhum personagem utiliza apenas ataques especiais como o Sonic Boom de Guile ou o Tiger Shot de Sagat, e a maioria dos ataques que são usados por outros personagens não estão representados corretamente. Enquanto Ryu luta com Vega, vagamente parece fazer um Hadoken quando põe as mãos em posição e a tela fica branca por alguns segundos. Também ele faz um Tatsumaki Senpukyaku (pontapé giratório) com um só pontapé. Ken parece fazer um Shoryuken em Sagat, mas sem saltar e dando uma volta sobre si mesmo no solo. Na batalha entre Bison e Guile, Bison parece utilizar algumas vezes contra Guile o Psycho Crusher quando este ganha seus poderes (mas não brilha nem da voltas como no jogo). Se pode ver como Guile também utiliza contra os dois o Flash Kick, mas sem efeitos especiais. E. Honda também utiliza um Hundred Hand Slap (Golpe dos mil socos) quando está lutando contra Zangief e Cammy usa um de seus ganchos com um soldado de Bison. Chun-Li não é jornalista, mas uma agente da Interpol que busca levar M. Bison à justiça por seus crimes (mesmo na série animada dos EUA ainda a apresentam nesta função; implica-se que o trabalho de jornalista seja somente uma fachada), entre eles a morte de seu pai (este último se comenta no filme, mas de uma maneira muito breve e quase anedótica), e de fato se diz que ela foi quem o venceu na história original de SF2, antes da criação de Akuma, o qual foi estabelecido ter interrompido o torneio ao invadi-lo e derrotar Bison com seu Shungokusatsu.

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Street Fighter: The Legend of Chun-Li (2009):

Direção Andrzej Bartkowiak, produção Patrick Aiello e Ashok Amritraj, roteiro Justin Marks, baseado em Street Fighter da Capcom, narração Kristin Kreuk, elenco Kristin Kreuk, Chris Klein, Neal McDonough, Robin Shou, Moon Bloodgood, Josie Ho, Taboo e Michael Clarke Duncan. Produção Capcom, Legend Films, Adlabs Films e Hyde Park Entertainment, distribuição 20th Century Fox. Street Fighter: A Lenda de Chun-Li, é o segundo filme produzido sobre a série de jogos eletrônicos da Street Fighter. Mas ao contrário do primeiro filme, a história é focada numa única personagem: Chun-Li. A direção deste novo filme ficou a cargo de Andrzej Bartkowiak, que também dirigiu a adaptação de outro sucesso dos videogames que migrou para o cinema, o filme Doom, em 2005. O filme acabou recebendo críticas negativas e ganhando uma receita total de 12 milhões de dólares contra um orçamento de 50 milhões.

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Sinopse: Bangkok. Bison (Neal McDonough) é o chefe de uma organização criminosa de grande poder, cujo passado guarda um grande segredo. O cartel de Bison, Shadaloo, está assumindo o controle das áreas mais pobres da cidade. A tarefa está a cargo do assassino Balrog (Michael Clarke Duncan), que conta ainda com a ajuda de Vega (Taboo) e Cantana (Josie Ho). Em meio ao caos vive Chun-Li (Kristin Kreuk), que abriu mão de uma vida de facilidades para se tornar uma street fighter, de forma que pudesse lutar por outras pessoas. Seu mentor é Gen (Robin Shou), que no passado foi um grande malfeitor mas hoje está regenerado. A dupla está decidida a deter Bison, assim como o detetive Charlie Nash (Chris Klein) e sua parceira Maya Sunee (Moon Bloodgood).

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Curiosidades:  Mais um filme de Games que vai para o saco e repete um fracasso. Infelizmente no caso do segundo Street Fighter, nem a bilheteria se salvou, o que o primeiro conseguiu se safar. Aqui choveu críticas ao filme, seu roteiro e elenco, assim comop o péssimo resultado da bilheteria mundial.  Andrzej Bartkowiak,  que tem em seu currículo o bom Romeu Tem que Morrer (2000) e o morno Doom (2005), parece aqui ter se perdido do começo ao fim. Do elenco Robin Shou é o único integrante do elenco a já ter participado de uma adaptação de videogame para o cinema. Ele esteve em Mortal Kombat (1995), Mortal Kombat – A Aniquilação (1997) e DOA – Vivo ou Morto (2006). Kristin Kreuk deixou a série de TV “Smallville” para atuar em Street Fighter – A Lenda de Chun Li., o que no final das contas foi uma péssima escolha e Neal McDonough é tão canastrão no filme quanto é em Arrow.

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Street Fighter: Punho Assassino (2014):

Direção Joey Ansah, produção Jacqueline Quella, roteiro Joey Ansah e Christian Howard, baseado em Street Fighter da Capcom. Elenco Mike Moh, Christian Howard, Akira Koieyama, Shogen Itokazu, Gaku Space, Hyunri Lee, Togo Igawa, Mark Killeen, Hal Yamanouchi e Joey Ansah. Produção Assassin’s Fist Limited, Evropa Films, Gloucester Place Films e Lonely Rock Productions.

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Sinopse: Street Fighter: Punho Assassino conta a história dos icônicos Ryu e Ken em seus primeiros anos de formação como lutadores de artes marciais. Sendo ambos treinados pelo Mestre Göken que os instrui num dos mais antigos estilo de luta conhecido como Ansatsuken, estilo este apenas conhecido e dominado por dois Mestres: o próprio Göken e seu exilado irmão Goki. Originalmente desenvolvido como uma arte de matar, os mestres do estilo Ansatsuken desenvolveram um técnica de manipulação do próprio Ki (ou Chi) sendo capazes de projetá-lo para fora do corpo para desferir golpes especiais com grande poder de impacto e porventura fatais. No decorrer da história, Ryu e Ken passam a conhecer o passado misterioso de seu Mestre Göken, como ele e seu irmão Goki aprenderam o sombrio estilo Ansatsuken, como Goki deixou-se dominar por esse poder se tranformando no demônio Akuma para depois enfrentar seu próprio Mestre num trágico duelo com o objetivo principal de se tornar o único mestre do Ansatsuken.

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Curiosidades: Street Fighter: Assassin’s Fist é uma websérie live-action, uma série de TV e um longa-metragem do gênero ação e artes marciais desenvolvido pelo diretor, coreógrafo de lutas, escritor, ator e lutador marcial Joey Ansah; e pelo ator, escritor e lutador marcial Christian Howard e pela indicada ao Óscar de melhor produção, Jacqueline Quella. O filme é baseado na popular série de video-games da Capcom, Street Fighter. A história foca na história de Ryu e Ken descobrindo o passado de seu mestre, Gouken, e aprendendo os segredos da “arte maligna”, Ansatsuken. O formato websérie foi lançado no canal do YouTube Machinima.com em 23 de maio de 2014 e os formatos subsequentes (TV e DVD/Blu-ray) foram lançados posteriormente nos mesmo ano. Nos Estados Unidos foi lançado em 27 de Outubro de 2014 e o IFC Center lançou o filme em 7 de Janeiro de 2015. Uma sequência, Street Fighter: World Warrior (Street Fighter: Guerreiro Mundial), está em desenvolvimento. O filme supera de maneira simples os seus dois antecessores ao contar uma historia do início dos games e da vida de Ryu e Ken, sua amizade e rivalidade. Imperdível para os fãs.

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