Exorcista, Poltergeist, Tubarão, Psicose, Exterminador do Futuro e Robocop – Filmes Clássicos que não Deveriam ter Continuações, Reboot ou Remake!

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de filmes clássicos que não Deveriam ter Continuações!

O Exorcista (1973):

O Exorcista (The Exorcist) é um clássico filme americano de terror dirigido por William Friedkin e escrito por William Peter Blatty, baseado no livro homônimo de sua autoria. O filme aborda a possessão demoníaca de uma garota de 12 anos. O livro de Blatty teve inspiração no exorcismo de um garoto de 14 anos de idade, documentado em 1949. O filme tornou-se um dos mais lucrativos filmes de horror de todos os tempos, arrecadando o equivalente a U$ 441.306.145,00 em todo o mundo, sendo lançado no dia 26 de dezembro de 1973 nos Estados Unidos e distribuído pela Warner Bros.

Sequências: O polêmico filme teve continuações com roteiros ruins e sem sentido, que chegaram a chocar o público que amou seu original e chegou a abandonar os cinemas assustados. O Exorcista II – O Herege de 1977, protagonizada novamente por Linda Blair é péssimo, principalmente porque não assusta e tenta transforma a possuída em um tipo de heroína ou novo Cristo. O Exorcista III, de 1990, com George C. Scott é pior ainda e foge totalmente do roteiro original. Brigas dos produtores, demissão de diretores e péssimos roteiristas também envolveram O Exorcista – O Início, de 2004, com Stellan Skarsgård e Izabella Scorupco. Este se passa cronologicamente em uma época anterior ao primeiro filme e gerou também Domínio: Prequela de O Exorcista, de 2005, com Stellan Skarsgård. O filme é uma nova versão de O Exorcista – O Início, que na verdade é o remake do primeiro filme. Nem se arrisque porque se você não enetdneu, nem eu, e olha que eu assisti todos e do segundo ao quinto foi só decepções..

Poltergeist – O Fenômeno (1982):

Direção Tobe Hooper, produção Frank Marshall e Steven Spielberg, roteiro Steven Spielberg, Michael Grais e Mark Victor, baseado na história de Steven Spielberg, elenco Craig T. Nelson, JoBeth Williams, Beatrice Straight, Dominique Dunne, Oliver Robins e Heather O’Rourke.

Sequências: Poltergeist é um daqueles clássicos do terror sobrenatural inimitáveis que tentaram criar uma explicação coerente para as sequências que piorou a cada filme, além das terríveis mortes do elenco, o que causou ainda uma maior fama negativa a franquia. Poltergeist II: O Outro Lado traz o personagem reverendo Kane como o vilão e a explicação de que ele causou os efeitos que vimos no primeiro filme e que Spilelberg, genialmente, deixou sem explicação. Só que o personagem não existe no primeiro filme e não tem nenhum charme para ser um vilão convincente como Freddy, Pinhead ou Jason. Poltergeist III: O Capitulo Final, já sem quase todo o elenco principal do primeiro filme é um mega caça níquel. Ao invés de se fazer o filme em uma casa, que tal em um prédio moderno e cheio de espelhos. Ainda tem a morte da menina Heather ao fim das filmagens para piorar mais ainda a má fama do filme. Em 2015 foi feito um remake desnecessário com um custo de US$ 35 milhões e uma bilheteria de US$ 95 milhões. Saudades de Spielberg na produção.

Tubarão (1975):

Não dá para dizer que Spielberg não é referência em nossa lista. Tubarão (Jaws) é um filme norte-americano de terror e suspense, dirigido por Steven Spielberg e baseado em romance homônimo de Peter Benchley. A trilha sonora do filme é do mago John Williams. O filme teve uma produção complicada, estourando o orçamento de US$4 milhões até 9 milhões, sofrendo muitos atrasos e enfrentando problemas com o tubarão mecânico que levaram muitas cenas a apenas sugerir a presença do predador. Apesar disso, foi bem recebido pela crítica, sendo considerado um clássico do cinema, e se tornou um grande sucesso de bilheteria, conseguindo o que foi à época o maior faturamento da história com 673 milhões de dólares. Tubarão é creditado junto com Star Wars de George Lucas como iniciador da era dos filmes blockbuster.

Sequências: O filme teve duas continuações duvidosas, sem o mesmo sucesso e sem Spielberg, e influenciou uma geração de filmes B de tubarões atacando banhistas como No Fundo do Mar ou Sharknado, que nos matam de vergonha. As sequências oficiais foram Tubarão II (1978), que ainda fez sentido já que era uma boa idéia quye um outro predador poderá aparecer no local, mas Tubarão III (1983) e Tubarão IV – A Vingança (1987), já sem o mega ator Roy Scheider, chega a ser vergonhoso e inexplicável se dizer que a maldição do tubarão cercava a família.

Psicose (1960):

Psycho (Psicose) é um clássico filme norte-americano de suspense/horror dirigido por Alfred Hitchcock e estrelado por Anthony Perkins, Vera Miles, John Gavin e Janet Leigh. Foi escrito por Joseph Stefano, baseado no romance de mesmo nome de Robert Bloch, vagamente inspirados nos crimes do assassino de Wisconsin, Ed Gein. Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, que deu origem ao roteiro do filme; ele pagou onze mil dólares e depois comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, seu final não fosse revelado. Psicose custou 800 mil dólares e faturou 60 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.

Sequências: O mestre Hitchcock realmente não merecia, nem nós, fãs do cinema suspense que só ele era capaz de fazer. Psicose II (1983) traz de volta Bates e sua maluca mãe morta, mas sem as tomadas clássicas ou o efeito surpresa do roteiro do grande diretor, o que decepciona, mas ainda é assistir. Psicose III (1986) é dirigido pelo próprio ator da franquia, Perkins, e Psicose IV, feito para sair direto para TV., conta como o trauma de Bates se iniciou e o projeto era um sonho só próprio Perkins, que se imortalizou no papel principal, Se tudo isso não fosse suficiente, existe um inexplicável remake em 1998, que trouxe o ator e humorista Vince Vaughn (Os Penetras) no papel principal de Norman Bates, tudo para dar errado.

The Terminator (1984) e Terminator 2: Judgment Day (1991).

O Exterminador do Futuro 1 e 2 são filmes que quase fugiram a regra. Dirigidos pelo mago James Cameron (Avatar), tem como roteiro um ciborgue, androide cujo esqueleto é recoberto por tecido vivo, com inteligência artificial, designado Cyberdyne Systems Model 101 – 800 Series Terminator, interpretado por Arnold Schwarzenegger, que é transportado no tempo, com o objetivo de alterar o curso da História e consequentemente, o futuro.

Sequências: Após os dois primeiros, com brigas e falências entre os produtores da franquia, A franquia futurista do Exterminador do Futuro, após seu segundo filme foi um festival de dinheiro jogado fora. O Exterminador 3 (2003), com um roteiro fraco e um péssimo elenco (Nick Stahl), transformou uma franquia lucrativa em um festival de críticas. 6 anos após o caríssimo Terminator Salvation (2009) trouxe uma nova versão futurista para a franquia desnecessária, com um roteiro equivocado e caro, além das brigas entre o elenco que não ajudaram. Finalmente Terminator Genesys 2015 enterrou novamente vez a franquia, com um roteiro ousado e com um reboot de difícil compreensão, arriscado demais, além de transformar Connor no vilão da franquia, o que decepcionou demais os fãs.

RoboCop – O Policial do Futuro (1987):

RoboCop é um filme americano de ação e ficção científica, dirigido por Paul Verhoeven e escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. No elenco Peter Weller, Nancy Allen, Dan O’Herlihy, Kurtwood Smith, Miguel Ferrer e Ronny Cox. A ação decorre num futuro próximo na cidade de Detroit, Michigan, profundamente corroída pelo crime. RoboCop centra-se na história de um policial, Alex Murphy (Weller), que é brutalmente assassinado por um grupo de criminosos, e subsequentemente é revivido pela Omni Consumer Products (OCP), como um ciborgue força da lei conhecido como “RoboCop”. O filme com um orçamento modesto de $13 milhões, gerou lucro de mais de $53 milhões.

Sequências: Robocop foi um filme ícone e visionário que gerou duas continuações péssimas para o cinema, com produção, roteiro e direção equivocadas, com o mago Frank Miller errando tudo que poderia errar nessas produções e ainda HQs e uma série de TV. O principal erro das continuações de Robocop foram, principalmente, a tentativa de humanizar o personagem, diminuir a faixa etária do filme e baixar o custo de produção. Tudo isso junto transformou os roteiros em rasos e os filmes em decepções.

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