Depois Terra: After Earth (2013)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme de ficção que fracassou nos cinemas. 

After Earth (2013):De M. Night Shyamalan; Com Jade Smith, Will Smith, Sophie Okonedo, Isabelle Fuhrman, Zoë Kravitz, Chris Geere e Maiya Reaux.

Sinopse: Há 1000 anos, um cataclismo tornou a Terra um lugar hostil e forçou os humanos a se abrigarem no planeta Nova Prime, morando em naves espaciais. Depois de uma missão, o general Cypher Raige (Will Smith) retorna à sua família e ao filho de treze anos de idade (Jaden Smith). Mas pouco tempo após seu retorno, uma chuva de asteroides faz com que a nave onde moram caia na Terra. Com o pai correndo risco de morte, o jovem adolescente deverá aprender sozinho a domar este planeta, encontrando água, comida e cuidando de seu pai.

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Crítica: Ao sair do cinema, minha sensação é que deveria procurar o Procon, entrar com uma ação para pedir meu dinheiro de volta e as horas que dediquei da minha vida a esse constrangimento junto a Columbia e Sony Pictures. Quando vamos assistir um filme que tem no trailer Will Smith como ator principal, o consagrado diretor M. Night Shyamalan, e na sombra o filho do Will, Jade, como segundo escalão, esperamos muito, algo inovador, ou pelo menos controverso que possamos sair do cinema elogiando ou reclamando.
Quando começa o filme, percebemos que os trailers enganam assim como Smith e Shymalan, não é verdade o que foi proposto para o prato principal, como se fôssemos comer peixe em um restaurante, mas servissem pizza, e que pizza ruim. Está claro que M. Night não dirigiu filme, mas apenas aconselhou Smith, pois o filme é reto demais, sem um roteiro coerente e sem dramas, a não ser ver Smith dormir. Will Smith está péssimo e se torna um tipo de narrador do filme. Sobra para o Jade “atuar” e “correr” mais do que Harrison Ford no remake de O Fugitivo (1993). Para piorar, após 15 min, Jade para de interagir com um único e suposto elenco coadjuvante (Smith) dando sequência há mais de uma hora de correria desenfreada, efeitos especiais e cenários cansativos e grandiosos. Então, para que fazer um filme que ninguém interpreta? A resposta é tão simples quanto clara, Smith bancou o filme.

Mas mesmo assim, o que esperar de um filme que foi produzido pelo Will Smith, onde o próprio contratou o diretor para ajudá-lo? Um final para lá de previsível no melhor Spielberg onde a família vence tudo e com a dor, vem a maturidade do relacionamento pai e filho. A ideia inicial do filme era algo normal – um pai sofria um acidente e cabe ao filho ajudá-lo. Até aí, um roteiro normal utilizado em vários filmes, pelo menos ficaria mais claro e teríamos mais atores interagindo com o Jade e ajudando o filme a crescer. Só que em algum momento alguém falou, e se… e aí desandou tudo. O filme todo é baseado em uma estratégia de marketing fantasiosa e que cria uma experiência frustrante ao espectador, que espera mais do que simples imagens por duas horas. Se puder, imite o Jade e fuja do filme.

Você sabia: O filme ainda teve um roteirista a mais, Peter David, que ficou encarregado de criar o universo de Depois da Terra. Me preocupa saber que existe um Universo de Depois da Terra por aí a solta, pois o filme pode ter continuação.

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