Demolidor (2003) e Elektra (2005) nos Cinemas.

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falaremos da adaptação dos heróis do selo Marvel Knights  para os cinemas.

Demolidor – O Homem sem Medo (2003) e Elektra (2005):

Mark Steven Johnson é cineasta e escritor e especializou-se em participar de filmes ruins de HQs como Demolidor, Elektra e Motoqueiro Fantasma. Já Rob Stanton Bowman é diretor e cineasta. Dirigiu muitos episódios de Arquivo X e filmes como: Arquivo X: O Filme e Reino de Fogo. Impressionante que os dois filmes tenham os mesmos problemas de elenco, roteiro e caracterização de personagens. Apesar das críticas pesadas, até injustamente direcionas ao Affleck, o filme Demolidor foi bem nas bilheterias mundiais. Demolidor com um orçamento US$ 75 Milhões teve a bilheteria de US$ 179 milhões, mas explicar um filme da Elektra com quase metade do orçamento, um elenco B e trazendo uma história pior que a original não fez nenhum sentido e ai deu no que deu, Elektra com orçamento de US$ 43 milhões pegou a bilheteria de US$ 56 milhões. Típoco de Hollywood, não aprendemos com nossos erros.

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Elenco: Ben Affleck é um premiado ator, diretor, cineasta, produtor cinematográfico e roteirista. Falando especificamente de Demolidor, Affleck não estava bem como Murdock, mas infelizmente levou a culpa por todos os defeitos do filme. Será que agora em Batman e Superman, terá sua redenção? Jennifer Garner é uma fraca atriz. Sua escolha para o papel foi toda baseada no sucesso da série Alias, mas na minha opinião, não tinha o menor talento, charme, violência ou graça para fazer o papel de Elektra, mas ainda assim, conseguiu repetir o papel na continuação do filme.

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Michael Clarke Duncan, falecido ator norte-americano, está simplesmente patético como Rei do Crime. Até me empolguei com sua escolha por sua criatividade, mas Duncan não tem perfil para ser o vilão de um filme de ação e talvez este seja um dos pecado mortais do filme. Colin Farrell estrelou filmes como Minority Report, Alexandre, Miami Vice e O Novo Mundo. Aqui surpreende por criar um Mercenário diferente dos quadrinhos e que até influenciou o personagem após o filme, mas como sempre, oscila muito e não da credibilidade de bom ator. Poderia ser o papel de sua vida, mas não foi. Jon Favreau é ator, diretor e roteirista americano.

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Mais conhecido por seu ótimo trabalho na franquia do Homem de Ferro, deveria ter dirigido os filmes ao invés de apenas atuar no Demolidor. Terence Stamp é ator inglês e ícone sexual. Fez um fabuloso papel na franquia do Superman, mas aqui como mestre da Elektra, deixa a desejar. Cary-Hiroyuki Tagawa é ator japonês e lutador de artes marciais. Dentre sua extensa filmografia, seus trabalhos de maior relevância foram em Star Trek, Hunder in Paradise, 47 Ronin e Mortal Kombat.

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Resumo da Ópera:

Os dois filmes tem erros que começam como uma grande onda e terminam como um tsunami na praia. Dificil dizer que alguma coisa eu aprovo nesta versão de Demolidor. Afleck está muito Batman, sem trocadilhos, e não sei se conseguia ver Matt Murdock na sua atuação, mas não que ele não tenha se esforçado para fazer isso, não tinha química entre o roteiro mal produzido e sombrio, uma direção confusa, o elenco beirando a bobagem e personagens por demais caricatos. Em Elektra optaram por algo samurai, mas não chega nem próximo ao sacrifício de se seguir a ideologia, tudo muito bonito e saudável e uma Elektra Assassina, e esse é outro pecado imperdoável. Elektra não é uma menina mimada e bonitinha, é agressiva, violenta, lutadora, sem paciência, arrogante, tudo que Jennifer Garner não é. Os filmes estavam mais para Stan Lee e o Quarteto Fantástico que Frank Miller em 300.

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