Curiosidades: 6 Filmes que fazem parte da minha personalidade

Olá amantes do cinema (e afins), sou Nívia, a nova colonista do NoSet. Como ninguém me conhece resolvi fazer um post para me apresentar, falarei de alguns filmes que me identifico muito e porque, assim vocês saberão o que pode esperar da minha coluna (ainda nem acredito que tenho uma coluna) aqui no site!

1 – Legalmente Loira (1 e 2): Sim, filme de menininha sim!! Na verdade esses filmes me mostrou que, por mais que a sociedade queira te rotular de alguma forma, você pode atuar em qualquer profissão sem esquecer da sua personalidade. Quem imaginaria que uma garota, membro de uma irmandade tão aparentemente fútil, entraria em uma das mais respeitadas faculdades de direito do mundo? Mais ainda, que se tornaria uma advogada com tanto a oferecer? Isso tudo sem tirar o terninho rosa ou quebrar a unha bem feita!

Para falar a verdade este filme me inspirou para fazer a faculdade de direito, antes eu achava que advogado era igual sempre, não podia usar rosa nem ter um comportamento como o de Elle, rótulo que ela derruba durante os dois filmes.
Ah, logo no começo do filme a professora, no primeiro dia de aula, cita uma frase de Aristóteles, “A lei é a razão livre da paixão”, usei-a tanto no meu trabalho de conclusão de curso da faculdade como da pós graduação!

2 – Piratas do Caribe (a franquia inteira): Filme de piratas não era meu forte quando essa franquia começou, mas passei a gostar muito dessa produção, além disso amo filmes de época, de vários gêneros. Aqui tem vários elementos que gosto muito, ação, histórias de amor e amizades (embora um pouco ambíguas de vez enquanto), com pitadas de história (não tão verossímeis, mas fazem referência) e muita comédia.

O mais interessante é que a franquia é da Disney, mas ainda assim o personagem principal é um anti-herói, um pirata que está sempre atrás de golpes e ainda consegue se sair bem em muitas de suas tramas, até quando envolve o sobrenatural (o que é quase uma rotina para ele). Ainda assim não há apologia à violência nem à pirataria, é possível ver valores da amizade e da lealdade em todos os filmes da franquia.
Foi a partir daí que realmente conheci Johny Depp e me apaixonei (deixemos um pouco de lado as polêmicas pessoais), cresci assistindo “Edward – mãos de tesoura”, mas nunca havia prestado atenção no ator em si.

3 – Coco before Chanel: Esse representa uma nova paixão, filmes francesas. Conta a história de Gabrielle Chanel, uma órfã que sonha em ser cantora, por isso canta com sua irmã em um bar à noite, mas, para complementar a renda, trabalhava em um ateliê de costura durante o dia. No bar, fez “amizade” com um cliente importante e rico, ele abriu as portas para ela na sociedade francesa, sempre com a promessa de que conseguiria alavancar a carreira dela como cantora. Enquanto isso ela encantava as mulheres da sociedade com sua habilidade de fazer lindos chapéus, mas também as chocava por não seguir a mesma etiqueta, usava roupas que lembrava as do guarda roupas masculino, tornando-se um símbolo da moda.

É um filme denso e, para mim, é uma aula de persistência e um tanto de feminismo, ela não pensou em escandalizar a sociedade para se tornar uma das mais notáveis estilistas do mundo, reconhecidas até hoje, ela tinha outro sonho e não deu ouvidos a aqueles que não acreditavam que ela conseguisse.

4 – Vingadores (toda a franquia e filmes individuais): Eu sou apaixonada por filmes de super-heróis, na verdade comecei assistindo X-Men e Batman, porque quem me ensinou a gostar, um dos meus irmãos, tinha preferência por eles, mas nunca deixou de assistir e gostar dos outros. Não sigo os quadrinhos, talvez por isso não me atenha tanto a detalhes, mas o geral me encanta, todo o poder de misturas ação, comédia, história (especialmente o Capitão América) e a fantasia de poder ser mais do que esperam de você é impressionante.

https://www.youtube.com/watch?v=4rinNOFJ1jY

Tenho a mania de sempre procurar a filmografia dos atores, quase todo o elenco principal de todos os filmes dos Vingadores e filmes filiados são “conhecidos” meus de outros filmes e séries, geralmente de gêneros bem diferentes, eles me cativam com a capacidade de serem multifacetados. Depois de assistir “Homem-Formiga” tudo que me lembrava era: “olha, o marido de Phoebe, quem diria” (Friends).

5 – Mamma Mia: Ah os musicais! Gosto muito de musicais, especialmente depois que assisti “Glee” (não terminei de assistir ainda), a série podia ser um pouco apelante alguns momentos, mas fez toda a essa nova geração conhecer músicas clássicas. Mas voltando para “Mamma Mia”, que é o foco e conheci antes de Glee, é muito divertido pela trilha de ABBA e interpretação de atores reconhecidos por papeis sérios, a história é linda.

Para mim não há prova de afirmação feminina maior do que uma mulher criar sua filha e gerenciar um negócio sozinha, se contar com a ajuda de nenhum marido. Além disso ela era uma jovem que realmente curtiu a vida, tanto que nem sabe quem é o pai de sua filha, mas nunca se deixou abater pelo o que a sociedade, em especial seus pais (que a expulsaram de casa), falava, ela se ergueu e mostrou que era capaz daquilo.
O elenco desse filme é uma atração à parte, entre atores jovens e veteranos somos agraciados com seu talento, a cereja no bolo é, logicamente Meryl Strep! Uma mulher que já foi o diabo que vestia prata e depois veio a ser a Dama de Ferro dançar feito uma adolescente numa ilha grega: como não amar? Só para deixar ainda mais claro, sou fã dela.

6 – Sob a Luz da Lama: Assim como tenho um filme que me inspirou a entrar no Direito, tenho um filme que me inspira a não desistir de dançar. Este é um filme que retrata o dia a dia de seis bailarinos na Academia Americana de Balé, mostra os desafios e as alegrias dessa carreira. Estes seis principais tem temperamentos completamente diferentes. Entre as meninas tem a que nasceu para dançar, mas descobre que não é feliz fazendo isso, a durona que não admite o quão importante o balé para ela e a sonhadora, que não tem muita técnica, mas tem total dedicação e paixão. Entre os meninos tem o que dança lindamente, mas é aquele chato com eternas saudades da namorada, o extremamente talentoso e amigo de todos e novato, com muita técnica, lindo e hétero, o que chama a atenção das bailarinas.

Tem duas coisas principais que me fazem ter admiração por esse filme. Primeiro ele consegue quebrar o estereotipo de que “todo bailarino é gay”, apesar de passar uma cena dizendo que na academia isso seria raro, no filme em si só há um bailarino assumidamente gay em destaque, que é o amigão de todas (Erik), os outros são héteros e se envolvem romances, sendo esta uma das linhas da trama. Depois tem a mensagem de motivação dada pela persistência de Jodie (a sonhadora), que no meio do ano letivo é praticamente expulsa por “não ter os pés e o corpo certos para o balé”, mas segue em frente e mostra que precisa de muito mais que estes detalhes para ser uma bailarina.

Acho que é isto, espero que vocês tenham curtido, falem um pouco de vocês, quais filmes fazem parte da sua personalidade? Comentem…

Até Semana que vem… Bjs.

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