Crítica: Meu Malvado Favorito 3 (2017) | O divertimento é o que predomina!

Dizem que o sucesso não depende de sorte, mas sim de trabalho árduo e muita inteligência. No âmbito do cinema, não é muito diferente. Grandes desenhos aclamados pelo público dependem de muitos detalhes para bombar de bilheteria. Como ‘Meu Malvado Favorito 3’, por exemplo, que estreia hoje em circuito brasileiro. Não é à toa que a franquia, iniciada em 2010, foi bem-sucedida graças ao rico roteiro, que trouxe um enredo pra lá de cativante. Sucesso este que em 2013, o segundo não só já foi lançado, como também arrecadou uma quantia bem maior comparada a seu antecessor. Em vista disso, é óbvio que os produtores não pensaram duas vezes antes de formular a terceira parte dessa animação que a gente tanto respeita. Portanto, nessas férias, você, caro leitor, além de ter uma boa programação ao lado da garotada no cinema, certamente dará várias gargalhadas com os icônicos minions, que voltam a arrancar várias gargalhadas de nós. Quer saber mais? Então continue comigo e boa leitura!

A história começa nos anos 1980, onde Balthazar Bratt fazia muito sucesso através de sua série de TV, cuja qual ele interpretava um vilão chamado Evil Bratt. Entretanto, o tempo passou, ele cresceu, a voz mudou e a fama se foi. Com a série cancelada, Balthazar tornou-se uma pessoa vingativa que, nas décadas seguintes, planejou seu retorno triunfal como vingança. É aí que Gru e Lucy são chamados para enfrentá-lo logo em sua reaparição, mas acabam sendo demitidos por não terem conseguido capturá-lo. Pouco depois, Gru então descobre que possui um irmão gêmeo, Dru, e parte com a família para encontrá-lo no país em que vive. Será que esse encontro trará boas ou más lembranças? É tudo uma questão de tempo.

Tradicionalmente, as franquias de filmes nem sempre tendem a superar depois que ultrapassam uma trilogia. Tanto que os filmes de animação acabam especialmente desvendando as sequelas, porque geralmente há um longo tempo de espera entre os filmes. Entre em torno de quatro e cinco anos, o mercado mudou drasticamente, uma vez que principalmente os fãs mais devotos não aguentam tanto esperar tantos e tantos anos pelo novo filme. Assim sendo, uma nova multidão pode até adquirir uma falta de interesse neste meio tempo. Contudo, a franquia de ‘Meu Malvado Favorito’ parece ter vindo pra ficar; é um poder de permanência, e não é apenas com relação aos minions. Todavia, entrarei em mais detalhes ao longo da crítica.

Falando primeiramente do enredo, penso que o desfecho do anterior foi tão bem feito, mas isso não impediria os diretores de realizar o 3 em breve. Aliás, segundo alguns internautas, ‘Despicable Me 3’ não passa de encheção de linguiça, é mais do mesmo e até mesmo uma típica animação “arroz”, daquela que você só assiste mesmo para acompanhar os outros. Porém, não o enxergo como uma sequência desnecessária e de acordo com este aspecto, é correto afirmar que esta terceira parte encerra perfeitamente a trilogia de ‘Despicable Me’. Não sei vocês, mas do meu ponto de vista, não é necessário ter pressa para um quarto filme. No entanto, não sou eu quem decide isso, muito menos os demais aficionados pela película. É tudo uma questão de dinheiro, bem como o valor investido e, sobretudo, a quantia que o longa arrecadará em seu primeiro final de semana de exibição, que é a responsável pelo futuro do desenho. Por enquanto, aguardemos até que possamos conferir novas aventuras dos minions, não é mesmo?

Sobre os personagens, temos a adição principal, que é a do extravagante Dru, irmão gêmeo de Gru (voz de Steve Carell). Pasmem, pensei que ele não fosse ser grande coisa, mas acabei simpatizando com o mesmo. É um sujeito embora atrapalhado, não deixa de ter sua relevância dentro da trama. Por outro lado, não fui muito com a cara do vilão (na voz de Trey Parker), Bratt. Ele tenta ser engraçado, com todo aquele jeitão metido à bam-bam-bam, só que ainda assim, seu desenvolvimento deixou a desejar. Ademais, vale ressaltar que a trilha sonora foi totalmente superior aos outros filmes, com uma pegada nos anos 80/90.

Já os minions, continuam incríveis! De fato, eles são os melhores, mega engraçados e cativam o telespectador a todo o momento. Contamos ainda com temas como família (vide Lucy e as três meninas, principalmente a fofa Agnes são outro ponto positivo), laços fraternos, amizade (entre Gru e seus empregados) e confiança funcionam muito bem. Inclusive, é deveras interessante a maneira que a saga consegue manter o mesmo nível de qualidade em cada filme lançado. Assim sendo, o enredo desta vez conta com piadas mais inteligentes, daquelas que só os adultos entendem, mas que continuam super engraçadas. Por conseguinte, há uma espécie de precisão criada pelos produtores, uma doçura que é convincente, independente da idade da audiência.

Baseado nos detalhes mencionados acima, indico ‘Meu Malvado Favorito 3’ por ser um filme leve, com um roteiro bem bolado, mas que acima de tudo, mostra que a diversão é o que prevalece na trama. Diante disso, tanto o público adulto quanto o infantil terá suas atenções voltadas à película do início ao fim, cuja duração não passa de 1 hora e meia. Logo, deixo aqui minha singela admiração pela Universal e Ilumination Studios, que provam ser eficazes naquilo que fazem; e que eles continuem assim, prestigiando o espectador com  um entretenimento de qualidade, cujo conteúdo é o melhor que eles têm a oferecer. Então prepare o bolso, a pipoca e não deixe de levar a garotada para assistir a terceira parte dessa elogiada animação, cujo final dá indícios de que pelo visto não nos deixará assim tão cedo. Recomendado!

Título Original: Despicable Me 3
Direção: Eric Guillon, Kyle Balda
Duração: 90 minutos
Nota:

Assista ao trailer:

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